Programas de alimentação de frangos de corte nas três últimas semanas de criação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20231122-100426/ |
Resumo: | O presente experimento, realizado na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia (Nova Odessa/SP), Brasil, com início da fase experimental propriamente dita no dia 15/01/79 e término em 08/03/79, teve por objetivo principal estudar diferentes programas de alimentação de frangos de corte pela alteração da relação Energia/Proteína tanto para machos como para fêmeas, nas três últimas semanas de criação (de 35 a 56 dias de idade). Foram utilizadas 800 aves Ross e criadas sobre cama de cavaco de madeira, com delineamento em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições para cada sexo, com 20 aves por parcela. Os tratamentos para aves machos foram constituídos de diferentes níveis de proteína variando de 16 a 24%, nos correspondentes períodos semanais e mantendo-se constante a energia (3.200 kcal E.M./kg). Para aves fêmeas, a variação foi de 14,6 a 22% para a proteína, mantendo-se constante a energia (2.926 kcal E.M./kg), exceto para um dos tratamentos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, às quais possibilitaram apresentar as seguintes conclusões: 1. Uma relação Energia: Proteína (E/P) adequada deve ser considerada nas três últimas semanas de criação de frangos de corte, dependendo do sexo das aves, com vistas à obtenção de maior peso vivo e melhor conversão alimentar. 2. A relação E/P de 133, a partir de 35 dias de idade, não trouxe vantagem alguma para obtenção de maior peso vivo. Quanto à conversão alimentar, esta mesma relação também proporcionou as aves fêmeas o pior índice de conversão alimentar alcançado. 3. A relação E/P de 160, de 35 a 56 dias de idade, tanto para aves machos como para fêmeas, mostrou ser a mais adequada neste experimento para se obter maior peso vivo e melhor índice de conversão alimentar. 4. A relação E/P de 200, a partir de 35 dias de idade, para machos e fêmeas, mostrou respostas satisfatórias tendo em vista as médias de peso vivo obtidas; entretanto, apresentou índices de conversão alimentar insatisfatórios, em comparação com a relação E/P de 160. 5. Uma relação E/P de 133 aos 35 dias, e posteriormente tendo um alargamento para uma relação E/P de 200, proporcionou melhor resposta para peso vivo (estatisticamente não diferente quando comparada com a relação E/P de 160 já citada), em relação às aves machos, se estabelecida aos 42 dias de idade, enquanto para fêmeas, tal efeito se mostrou favorável já desde aos 35 dias. Com referência à conversão alimentar, deu índices insatisfatórios (estatisticamente diferentes quando comparados com a relação E/P de 160) tanto para machos e fêmeas. 6. Uma relação E/P de 200, estabelecida a partir dos 49 dias de idade (até então mantida no experimento a relação E/P de 133) para machos e fêmeas, trouxe respostas benéficas ao peso vivo e a melhores índices de conversão, ainda que os índices de conversão apresentados fossem estatisticamente diferentes aos dados pela relação E/P de 160, por todo o período experimental. |
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Programas de alimentação de frangos de corte nas três últimas semanas de criaçãoBroiler feeding programs during the last three weeksALIMENTAÇÃO ANIMALFRANGOS DE CORTEO presente experimento, realizado na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia (Nova Odessa/SP), Brasil, com início da fase experimental propriamente dita no dia 15/01/79 e término em 08/03/79, teve por objetivo principal estudar diferentes programas de alimentação de frangos de corte pela alteração da relação Energia/Proteína tanto para machos como para fêmeas, nas três últimas semanas de criação (de 35 a 56 dias de idade). Foram utilizadas 800 aves Ross e criadas sobre cama de cavaco de madeira, com delineamento em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições para cada sexo, com 20 aves por parcela. Os tratamentos para aves machos foram constituídos de diferentes níveis de proteína variando de 16 a 24%, nos correspondentes períodos semanais e mantendo-se constante a energia (3.200 kcal E.M./kg). Para aves fêmeas, a variação foi de 14,6 a 22% para a proteína, mantendo-se constante a energia (2.926 kcal E.M./kg), exceto para um dos tratamentos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, às quais possibilitaram apresentar as seguintes conclusões: 1. Uma relação Energia: Proteína (E/P) adequada deve ser considerada nas três últimas semanas de criação de frangos de corte, dependendo do sexo das aves, com vistas à obtenção de maior peso vivo e melhor conversão alimentar. 2. A relação E/P de 133, a partir de 35 dias de idade, não trouxe vantagem alguma para obtenção de maior peso vivo. Quanto à conversão alimentar, esta mesma relação também proporcionou as aves fêmeas o pior índice de conversão alimentar alcançado. 3. A relação E/P de 160, de 35 a 56 dias de idade, tanto para aves machos como para fêmeas, mostrou ser a mais adequada neste experimento para se obter maior peso vivo e melhor índice de conversão alimentar. 4. A relação E/P de 200, a partir de 35 dias de idade, para machos e fêmeas, mostrou respostas satisfatórias tendo em vista as médias de peso vivo obtidas; entretanto, apresentou índices de conversão alimentar insatisfatórios, em comparação com a relação E/P de 160. 5. Uma relação E/P de 133 aos 35 dias, e posteriormente tendo um alargamento para uma relação E/P de 200, proporcionou melhor resposta para peso vivo (estatisticamente não diferente quando comparada com a relação E/P de 160 já citada), em relação às aves machos, se estabelecida aos 42 dias de idade, enquanto para fêmeas, tal efeito se mostrou favorável já desde aos 35 dias. Com referência à conversão alimentar, deu índices insatisfatórios (estatisticamente diferentes quando comparados com a relação E/P de 160) tanto para machos e fêmeas. 6. Uma relação E/P de 200, estabelecida a partir dos 49 dias de idade (até então mantida no experimento a relação E/P de 133) para machos e fêmeas, trouxe respostas benéficas ao peso vivo e a melhores índices de conversão, ainda que os índices de conversão apresentados fossem estatisticamente diferentes aos dados pela relação E/P de 160, por todo o período experimental.The present experiment was carried out at the Estação Experimental Central of the Instituto de Zootecnia, Nova Odessa, State of São Paulo, Brazil. It was carried out summer (February 15th to March 8th, 1979). The purpose of this research was to study the different feeding programs by alteration of the Energy: Protein (E/P) ratio for broilers, sexed, during the last three weeks (35 to 56 days of age). Eight hundred broilers (Ross) were reared on floor using a complete randomized design with 5 treatments and 4 replications for each sex, and 20 birds per replication. The treatments for male broilers were different levels of protein varying from 16 to 24 percent and the level of energy (3,200 kcal E.M./kg) was kept constant during the last three weeks. For female broilers, the variation of the protein level was from 14.6 to 22 percent, the energy also was kept constant (2,926 kcal E.M./kg) except for one of the treatments (3,200 kcal E.M./kg). The results in this experiment showed the differences statistically significant for the treatments and the following conclusions could be drawn: 1. The establishment of an Energy: Protein (E/P) ratio according to the sex of the birds must be considered during the last three weeks of the rearing period, attempting to obtain better body weight and feed conversion. 2. After 35 days of age, the E/P ratio of 133 did not show increase in body weight. It presented the poorest rate of feed conversion for females. 3. From 35 to 56 days of age, the E/P ratio of 160, for males and females, showed to be the most adequate to increase body weight and the best feed conversion. 4. After 35 days of age, the E/P ratio of 200, showed satisfactory response regarding body weight means obtained; however it showed unsatisfactory response of feed conversion, in comparison with the E/P ratio of 160. 5. The E/P ratios from 133 to 200, allowed better body weight response for males after 42 days of age (statistically not significant in comparison with the E/P ratio of 160); however females show satisfactory response from 35 days of age on. For feed conversion it showed to be unsatisfactory (significant statistically differences in comparison with the E/P ratio of 160) for males and females. 6. The E/P ratio of 200 utilized after 49 days of age, for males and females, gave better body weight responses. The E/P ratio of 200 gave feed conversion indexes statistically different from the E/P ratio of 160 and this was true for the whole experimental period.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Roberto Dias de Moraes eMalavazzi, Gilberto1981-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20231122-100426/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-10-09T13:16:04Zoai:teses.usp.br:tde-20231122-100426Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-10-09T13:16:04Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente experimento, realizado na Estação Experimental Central do Instituto de Zootecnia (Nova Odessa/SP), Brasil, com início da fase experimental propriamente dita no dia 15/01/79 e término em 08/03/79, teve por objetivo principal estudar diferentes programas de alimentação de frangos de corte pela alteração da relação Energia/Proteína tanto para machos como para fêmeas, nas três últimas semanas de criação (de 35 a 56 dias de idade). Foram utilizadas 800 aves Ross e criadas sobre cama de cavaco de madeira, com delineamento em blocos ao acaso, com 5 tratamentos e 4 repetições para cada sexo, com 20 aves por parcela. Os tratamentos para aves machos foram constituídos de diferentes níveis de proteína variando de 16 a 24%, nos correspondentes períodos semanais e mantendo-se constante a energia (3.200 kcal E.M./kg). Para aves fêmeas, a variação foi de 14,6 a 22% para a proteína, mantendo-se constante a energia (2.926 kcal E.M./kg), exceto para um dos tratamentos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os tratamentos, às quais possibilitaram apresentar as seguintes conclusões: 1. Uma relação Energia: Proteína (E/P) adequada deve ser considerada nas três últimas semanas de criação de frangos de corte, dependendo do sexo das aves, com vistas à obtenção de maior peso vivo e melhor conversão alimentar. 2. A relação E/P de 133, a partir de 35 dias de idade, não trouxe vantagem alguma para obtenção de maior peso vivo. Quanto à conversão alimentar, esta mesma relação também proporcionou as aves fêmeas o pior índice de conversão alimentar alcançado. 3. A relação E/P de 160, de 35 a 56 dias de idade, tanto para aves machos como para fêmeas, mostrou ser a mais adequada neste experimento para se obter maior peso vivo e melhor índice de conversão alimentar. 4. A relação E/P de 200, a partir de 35 dias de idade, para machos e fêmeas, mostrou respostas satisfatórias tendo em vista as médias de peso vivo obtidas; entretanto, apresentou índices de conversão alimentar insatisfatórios, em comparação com a relação E/P de 160. 5. Uma relação E/P de 133 aos 35 dias, e posteriormente tendo um alargamento para uma relação E/P de 200, proporcionou melhor resposta para peso vivo (estatisticamente não diferente quando comparada com a relação E/P de 160 já citada), em relação às aves machos, se estabelecida aos 42 dias de idade, enquanto para fêmeas, tal efeito se mostrou favorável já desde aos 35 dias. Com referência à conversão alimentar, deu índices insatisfatórios (estatisticamente diferentes quando comparados com a relação E/P de 160) tanto para machos e fêmeas. 6. Uma relação E/P de 200, estabelecida a partir dos 49 dias de idade (até então mantida no experimento a relação E/P de 133) para machos e fêmeas, trouxe respostas benéficas ao peso vivo e a melhores índices de conversão, ainda que os índices de conversão apresentados fossem estatisticamente diferentes aos dados pela relação E/P de 160, por todo o período experimental. |
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