Terapêutica com tibolona em mulheres diabéticas na pós-menopausa: parâmetros clínicos e laboratoriais de segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Ana Karla Monteiro Santana de Oliveira
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-15012007-101723/
Resumo: CONTEXTO: as mulheres na pós-menopausa com diabetes mellitus não insulino-dependente (DMNID) constituem um grupo com maior risco de doença cardiovascular, visto serem muitas delas obesas, hipertensas e hiperlipidêmicas. A tibolona pode se constituir opção viável para a terapêutica de reposição hormonal nessas pacientes, no entanto são necessários estudos que avaliem as implicações clínicas, modificações metabólicas e resultados terapêuticos da tibolona nesse grupo de pacientes. OBJETIVO: determinar o perfil de segurança clínico-laboratorial da terapia com tibolona em pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID. TIPO DE ESTUDO: prospectivo, longitudinal, aberto e não controlado. LOCAL: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. PARTICIPANTES: 24 pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID, tratadas com 2,5 mg/dia de tibolona, pelo período de 6 meses. VARIÁVEIS: avaliação clínica, medidas antropométricas (IMC, RCQ e % Gordura), dosagens hormonais (FSH, LH, T4 livre, TSH), bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, bilirrubinas, TGO, TGP, glicose e hemoglobina glicosilada) e ultra-sonografia transvaginal (espessura endometrial e volume uterino). ANÁLISE ESTATÍSTICA: teste não-paramétrico de Kolmogorov-Smirnov, análise de variância para medidas repetidas e teste “t" pareado para dois períodos, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: após 6 meses, todas as pacientes permaneceram em uso da medicação. Como efeitos colaterais, 8,3% apresentaram cefaléia, 8,3% mastalgia e 16,6% sangramento genital. Houve melhora na % de gordura corporal (43,15 ? 6,39 vs 41,76 ? 5,20; p=0,01) e na pressão arterial diastólica (87,29 ? 7,36 vs 78,33 ? 11,67; p=0,0005). Não houve variações significativas na pressão arterial sistólica, freqüência cardíaca, IMC e RCQ, bem como nos parâmetros bioquímicos. Houve diminuição dos sintomas climatéricos (22,17 ? 7,15 vs 3,08 ? 3,33; p=0,0001). A avaliação ultra-sonográfica não revelou variações do volume uterino e espessura endometrial. CONCLUSÃO: a utilização de tibolona durante um período de 6 meses, mostrou bom perfil de segurança clínico-laboratorial em pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID.
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TIPO DE ESTUDO: prospectivo, longitudinal, aberto e não controlado. LOCAL: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. PARTICIPANTES: 24 pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID, tratadas com 2,5 mg/dia de tibolona, pelo período de 6 meses. VARIÁVEIS: avaliação clínica, medidas antropométricas (IMC, RCQ e % Gordura), dosagens hormonais (FSH, LH, T4 livre, TSH), bioquímica sangüínea (uréia, creatinina, bilirrubinas, TGO, TGP, glicose e hemoglobina glicosilada) e ultra-sonografia transvaginal (espessura endometrial e volume uterino). ANÁLISE ESTATÍSTICA: teste não-paramétrico de Kolmogorov-Smirnov, análise de variância para medidas repetidas e teste “t" pareado para dois períodos, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: após 6 meses, todas as pacientes permaneceram em uso da medicação. Como efeitos colaterais, 8,3% apresentaram cefaléia, 8,3% mastalgia e 16,6% sangramento genital. Houve melhora na % de gordura corporal (43,15 ? 6,39 vs 41,76 ? 5,20; p=0,01) e na pressão arterial diastólica (87,29 ? 7,36 vs 78,33 ? 11,67; p=0,0005). Não houve variações significativas na pressão arterial sistólica, freqüência cardíaca, IMC e RCQ, bem como nos parâmetros bioquímicos. Houve diminuição dos sintomas climatéricos (22,17 ? 7,15 vs 3,08 ? 3,33; p=0,0001). A avaliação ultra-sonográfica não revelou variações do volume uterino e espessura endometrial. CONCLUSÃO: a utilização de tibolona durante um período de 6 meses, mostrou bom perfil de segurança clínico-laboratorial em pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID.CONTEXT: Postmenopausal women with non-insulin-dependent diabetes mellitus (NIDDM) represent a high risk group since many of them are obese, hypertensive and hyperlipidemic, with a higher risk for cardiovascular disease. Tibolone may represent a viable option for the hormonal replacement therapy of these patients. There is the need for studies assessing the clinical implications, metabolic modifications and therapeutic results of tibolone in this group of patients. OBJECTIVE: To determine the clinical-laboratory safety profile of tibolone treatment in postmenopausal women with NIDDM over a period of 180 days. TYPE OF STUDY: Prospective, longitudinal, open and uncontrolled. PLACE: University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto. PARTICIPANTS: 24 postmenopausal women with NIDDM treated with 2.5 mg/day tibolone. VARIABLES: Clinical evaluation, anthropometric measurements (BMI, WHR and % body fat), blood determinations (FSH, LH, free T4, TSH, urea, creatinine, bilirubins, GOT and GPT, glucose, and glycosylated hemoglobin), and transvaginal ultrasonography (endometrial thickness and uterine volume). STATISTICAL ANALYSIS: Non-parametric Kolmogorov-Smirnov test, repeated measures analysis of variance and paired t-test for two periods, with the level of significance set at 5 %. RESULTS: After 6 months, all patients continued to use the medication. Side effects were headache in 8.3% of patients, mastalgia in 8.3%, and genital bleeding in 16.6%. There was an improvement in % body fat (43.15 ? 6.39 vs 41.76 ? 5.20; p=0.01) and diastolic arterial pressure (87.29 ? 7.36 vs 78.33 ? 11.67; p=0.0005). There were no significant variations in systolic arterial pressure, heart rate, BMI or WHR in the biochemical parameters. There was a reduction in the climacteric symptoms (22.17 ? 7.15 vs 3.08 ? 3.33; p=0.0001) and ultrasonography showed no changes in uterine volume or endometrial thickness. CONCLUSION: Treatment with tibolone for 180 days showed a good clinical-laboratory safety profile in postmenopausal women with NIDDM.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerriani, Rui AlbertoFreitas, Ana Karla Monteiro Santana de Oliveira2002-09-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-15012007-101723/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-16T20:48:23Zoai:teses.usp.br:tde-15012007-101723Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-16T20:48:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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