Avaliação do status em ferro na pré-eclâmpsia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Fernanda Brunacci Della
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-10042017-102637/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o status em ferro (Fe) na pré-eclampsia (PE). Participaram deste estudo caso-controle 36 gestantes, sendo 18 diagnosticadas com OE e 18 sem complicações obstétricas ou sistêmicas (controle- CT). Foram incluídas no grupo PE mulheres com pressão arterial ≥ 140/90mmHg e proteinúria ≥ 0,3g/24h, e que não apresentavam: a) hipertensão arterial crônica; b) hipertensão gestacional; c) diabetes; d.) doenças cardíacas ou renais; e) e que não fizessem uso de suplemento contendo magnésio e que não fossem tabagistas. O sangue foi coletado das pacientes em jejum de 8 horas, para análise de concentrações de ferro sé rico, ferritina, ferro livre, hepcidina bem como hemograma e parâmetros de estresse oxidativo (catalase). Foi aplicado, também, um questionário quantitativo de freqüência alimentar validado para gestantes, para avaliação da ingestão dietética. Comparações entre grupos e correlações entre indicadores foram feitas por testes de Mann Whitney e Spearman, respectivamente. Foram encontradas diferenças de Fe sérico, hepcidina e ferritina, mas não de ferro livre entre os grupos. Houve maior atividade da catalase no grupo PE em comparação ao CT. Os resultados mostraram uma alteração na homeostase do ferro, como consequência da hipovolemia e maior atividade da enzima oxidante no grupo PE, uma provável tentativa do organismo de diminuir o efeito deletério do estresse oxidativo.
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