Avaliação funcional da coluna cervical em indivíduos com disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Michele Peres
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-25042018-101508/
Resumo: Objetivo: Avaliar a função da coluna cervical, utilizando testes clínicos cervicais em indivíduos com e sem Disfunção Temporomandibular (DTM) associados ou não ao relato de dor de cabeça. Métodos: Estudo Transversal. Foram avaliadas 57 mulheres com idade de 18 a 60 anos, divididas em dois grupos: DTM (n=40), e controle (n=17). Dada a alta frequência de relato de dor de cabeça a amostra de DTM foi estratificada em DTM com cefaleia (n=25) e DTM sem cefaleia (n=15). A incapacidade cervical foi avaliada pelo Índice de Incapacidade Cervical (NDI) e a dor na ATM pela Escala Visual Analógica de dor (EVA). A avaliação funcional da coluna cervical foi conduzida uma única avaliação por um examinador fisioterapeuta experiente e foi constituída pelos testes clínicos: análise da Amplitude de Movimento Ativa da Coluna Cervical (ADM); realização do Flexion-Rotation Test (FRT) e Cranio-Cervical Flexion Test (CCFT). Os sujeitos com DTM que relataram a presença de dores de cabeça foram instruídos a responder um questionário sobre as principais características da cefaleia referida. Para comparações entre os grupos foram aplicados ANOVA one way seguida por teste Post Hoc de Tukey ou por Teste Kruskall Wallis quando necessário. Para a análise de associação entre as variáveis categóricas foram aplicados Teste chi-quadrado ou Teste Exato de Fisher quando apropriado e para a análise de associação entre variáveis ordinais/contínua foram aplicados Testes de Correlação de Spearman. Resultados: Os indivíduos com DTM independente do relato de dor de cabeça apresentaram menor mobilidade no plano sagital, menores valores no FRT e apresentaram pior performance dos flexores profundos cervicais comparados aos controles (p<0.05). Além disso, os dados de ADM, FRT e CCFT foram associados com a intensidade de dor na ATM e a incapacidade cervical (p<0.01). Conclusão: Pacientes com DTM independente do relato de cefaleia apresentaram limitação na amplitude de flexão/extensão e do segmento C1-C2 da coluna cervical, além do menor desempenho dos músculos flexores profundos. Adicionalmente, a incapacidade cervical e a dor na ATM apresentaram correlação moderada com os testes funcionais cervicais nos indivíduos com DTM.
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A incapacidade cervical foi avaliada pelo Índice de Incapacidade Cervical (NDI) e a dor na ATM pela Escala Visual Analógica de dor (EVA). A avaliação funcional da coluna cervical foi conduzida uma única avaliação por um examinador fisioterapeuta experiente e foi constituída pelos testes clínicos: análise da Amplitude de Movimento Ativa da Coluna Cervical (ADM); realização do Flexion-Rotation Test (FRT) e Cranio-Cervical Flexion Test (CCFT). Os sujeitos com DTM que relataram a presença de dores de cabeça foram instruídos a responder um questionário sobre as principais características da cefaleia referida. Para comparações entre os grupos foram aplicados ANOVA one way seguida por teste Post Hoc de Tukey ou por Teste Kruskall Wallis quando necessário. Para a análise de associação entre as variáveis categóricas foram aplicados Teste chi-quadrado ou Teste Exato de Fisher quando apropriado e para a análise de associação entre variáveis ordinais/contínua foram aplicados Testes de Correlação de Spearman. Resultados: Os indivíduos com DTM independente do relato de dor de cabeça apresentaram menor mobilidade no plano sagital, menores valores no FRT e apresentaram pior performance dos flexores profundos cervicais comparados aos controles (p<0.05). Além disso, os dados de ADM, FRT e CCFT foram associados com a intensidade de dor na ATM e a incapacidade cervical (p<0.01). Conclusão: Pacientes com DTM independente do relato de cefaleia apresentaram limitação na amplitude de flexão/extensão e do segmento C1-C2 da coluna cervical, além do menor desempenho dos músculos flexores profundos. Adicionalmente, a incapacidade cervical e a dor na ATM apresentaram correlação moderada com os testes funcionais cervicais nos indivíduos com DTM.Objective: To evaluate the function of the cervical spine, using cervical clinical tests in individuals with and without Temporomandibular Disorders (TMD)associated or not to the report of headache. Methods: Were analyzed 57 women with age between 18 and 60 years, divided in two groups: TMD (n=40) and control (n=17). Given the high frequency of headache report, the TMD sample was stratified into TMD with headache (n=25) and TMD without headache (n=15). Cervical disability was assessed by the Neck Disability Index (NDI) and TMJ pain by the Visual Analogue Scale of pain (VAS). The functional evaluation of the cervical spine was conducted by a physiotherapeutic examiner with 10 years of experience and was constituted by the clinical tests: Analysis of the Cervical Range of Motion (CROM); Flexion-Rotation Test (FRT) and Craniocervical Flexion Test (CCFT). Subjects with TMD who reported the presence of headaches were instructed to answer 11 questions that contained the main characteristics of referred headache. For comparisons between control groups, TMD with Headache and TMD without Headache, ANOVA was applied one way followed by Tukey\'s Post Hoc test or by Kruskall Wallis test when necessary. For the analysis of association between the categorical variables, chi-square test or Fisher\'s exact test were applied when appropriate and for analysis of association between ordinal / continuous variables, Spearman\'s Correlation Tests were applied. Results: Individuals with TMD independent of headache report showed less mobility in the sagittal plane, lower values in FRT and showed worse performance of the deep cervical flexors compared to Controls (p<0.05). In addition, CROM, FRT and CCFT were associated with an intensity of TMJ pain and cervical disability (p <0.01). Conclusion: Patients with TMD independently of the headache report showed limited flexion / extension range and C1-C2 segment of the cervical spine, as well as deficits in the performance of the deep flexor muscles. In addition, a cervical disability and TMJ pain report showed a moderate correlation with the functional tests of FRT and CCFT in individuals with TMD.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGrossi, Debora BevilaquaFerreira, Michele Peres2017-04-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-25042018-101508/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-19T20:50:39Zoai:teses.usp.br:tde-25042018-101508Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-19T20:50:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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