Influência de diferentes épocas de semeadura do algodoeiro no ataque de Heliothis virescens (Fabr., 1781) e determinação do período crítico de controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1984 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-013948/ |
Resumo: | Dois experimentos foram instalados e conduzidos no município de Santa Helena de Goiás, nos anos agrícolas 1978/79 e 1979/80. A cultivar foi a IAC - 17 e o delineamento estatístico adotado foi o blocos ao acaso, em parcelas divididas em relação ao tempo. As épocas corresponderam aos tratamentos e as subparcelas às semanas sucessivas após o início da emissão dos botões florais. No primeiro experimento as semeaduras foram realizadas nos dias 01/11/78 (época I), 08/11/78 (época II, 16/11/78 (época III) e 24/11/78 (época IV) e no segundo experimento, as semeaduras foram realizadas nos dias 09/10/79 (época 1), 16/10/79 (época 2), 24/10/79 (época 3) e 01/11/79 (época 4). Para determinar as porcentagens das estruturas que abortaram naturalmente e provocadas pela lagarta da maça, bem como das que fixaram e ficaram retidas até a formação dos capulhos, procedeu-se a marcação semanal dos botões florais e emergidos, com fitas coloridas, sendo uma côr correspondente a cada semana. Os resultados obtidos permitiram concluir que: As épocas de plantio mais favoráveis à produção de estruturas frutíferas e retenção da carga foram de 1º de novembro para o primeiro ao agrícola e 09 de outubro a 1º de novembro para o segundo ano agrícola; tanto o excesso, como a escassez de chuvas, favorece o abortamento natural; houve maior fixação das estruturas frutíferas nas quatro primeiras semanas de sua emissão, nas diferentes épocas de plantio; a lagarta da maçã, Heliothis virescens, ocorre desde a primeira semana de emissão dos botões florais, porém os ataques mais severos são constatados entre a terceira e sexta semanas de cada época de plantio em ambos os experimentos; os danos produzidos pela lagarta da maçã são menos expressivos para as épocas II e III da safra 78/79, devido a coincidência do período de maior abortamento natural com a infestação ocorrida. O período crítico de controle da referida praga foi de 91 a 98 dias após o plantio para a safra 78/79 e de 99 a 120 dias após o plantio para a safra 79/80. |
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Influência de diferentes épocas de semeadura do algodoeiro no ataque de Heliothis virescens (Fabr., 1781) e determinação do período crítico de controleInfluence of differente sowing times of cotton in the infestations of Heliothis virescens (Fabricius, 1781) and determination of the critical period for the controlALGODÃOCONTROLEÉPOCA DE SEMEADURALAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRODois experimentos foram instalados e conduzidos no município de Santa Helena de Goiás, nos anos agrícolas 1978/79 e 1979/80. A cultivar foi a IAC - 17 e o delineamento estatístico adotado foi o blocos ao acaso, em parcelas divididas em relação ao tempo. As épocas corresponderam aos tratamentos e as subparcelas às semanas sucessivas após o início da emissão dos botões florais. No primeiro experimento as semeaduras foram realizadas nos dias 01/11/78 (época I), 08/11/78 (época II, 16/11/78 (época III) e 24/11/78 (época IV) e no segundo experimento, as semeaduras foram realizadas nos dias 09/10/79 (época 1), 16/10/79 (época 2), 24/10/79 (época 3) e 01/11/79 (época 4). Para determinar as porcentagens das estruturas que abortaram naturalmente e provocadas pela lagarta da maça, bem como das que fixaram e ficaram retidas até a formação dos capulhos, procedeu-se a marcação semanal dos botões florais e emergidos, com fitas coloridas, sendo uma côr correspondente a cada semana. Os resultados obtidos permitiram concluir que: As épocas de plantio mais favoráveis à produção de estruturas frutíferas e retenção da carga foram de 1º de novembro para o primeiro ao agrícola e 09 de outubro a 1º de novembro para o segundo ano agrícola; tanto o excesso, como a escassez de chuvas, favorece o abortamento natural; houve maior fixação das estruturas frutíferas nas quatro primeiras semanas de sua emissão, nas diferentes épocas de plantio; a lagarta da maçã, Heliothis virescens, ocorre desde a primeira semana de emissão dos botões florais, porém os ataques mais severos são constatados entre a terceira e sexta semanas de cada época de plantio em ambos os experimentos; os danos produzidos pela lagarta da maçã são menos expressivos para as épocas II e III da safra 78/79, devido a coincidência do período de maior abortamento natural com a infestação ocorrida. O período crítico de controle da referida praga foi de 91 a 98 dias após o plantio para a safra 78/79 e de 99 a 120 dias após o plantio para a safra 79/80.Two experiments were set in the municipality of Santa Helena, State of Goias, Brazil, during the crop years of 1978/79 and 1979/80, with the cotton cultivar IAC-17. The statistical design was that of randomized blocks with time - divided plots. The times corresponded to the treatments and the subplots to the succeeding weeks after the beginning of square emission. The dates of sowing were Nov. 1st, 1978 (time I) Nov. 8, 1978 (time II), Nov. 16, 1978 (time III), and Nov. 24, 1978 (time IV, in the first experiment, and Oct. 9, 1979 (time 1), Oct. 16, 1979 (time 2), Oct. 24, 1979 (time 3), and Nov. 11, 1979 (time 4), in the second experiment. The squares were label led on emergence, with coloured tapes, using a different colour for each week, in order to determine shedding and the buds and squares formation by the tobacco budworm, as well as those retained on the plants until boll opening. The results allowed one to draw the following conclusions: The most favourable sowing dates for the productions of buds and squares and boll retention were Oct. 9 to Nov. 1st for the second crop year and Nov. 1st for the first crop year; excess or scarceness of rainfall favoured shedding; the retention of buds and squares was higher in the first four weeks of emergence in the different times of planting; the tobacco budworm, Heliothis virescens has occurred since the first week of square emissions although the most severe infestation are observed between the 3rd and the 6th weeks of each time of planting, for both experiments; tobacco budworm damage are less significant in the times I and II of the 1978/79 crop due to the coincidence of higher shedding with the infestation. The critical period for control of the tobacco budworm, was of 91 to 98 days after sowing, in 1979 and 99 to 120 days after sowing in 1980, respectively.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNakano, OctavioPrado, Paulo César Neto do1984-07-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-013948/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:03:11Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-013948Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:03:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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