Avaliação da resposta imune de crianças acompanhadas no estudo MINA às vacinas de sarampo, caxumba e hepatite A
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-03102022-112758/ |
Resumo: | Vacinas são uma ferramenta fundamental para a prevenção de doenças infecciosas. Atualmente, são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a todas as faixas etárias, seguindo um calendário nacional de vacinação. Entre elas se encontram as vacinas de caxumba, sarampo e hepatite A. Algumas vacinas podem apresentar resposta imune heterogênea em diferentes indivíduos, o que pode estar ligado a diversos fatores. Entre eles, podemos citar o tipo, dose e a via de administração da vacina; o uso de adjuvantes; a administração de doses adicionais ou boosters; fatores genéticos; e fatores individuais como idade, sexo e comorbidades. Além disso, a resposta imune desencadeada por algumas vacinas parece ser inferior entre indivíduos em países de baixo nível socioeconômico quando comparada a indivíduos em países de nível socioeconômico mais alto. Múltiplos fatores podem influenciar o desempenho de vacinas em regiões socialmente desfavorecidas, incluindo fatores nutricionais, influência de anticorpos maternos com passagem transplacentária, interferência com outras infecções e fatores genéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão a vacinas e a resposta imunológica humoral, aferida através da presença de anticorpos totais contra hepatite A e títulos de anticorpos IgG contra sarampo e caxumba, em crianças acompanhadas no Estudo MINA-Brasil. O recrutamento de recém- nascidos e suas mães foi realizado logo após o nascimento, de junho de 2015 a julho de 2016. Para o presente estudo foram incluídas crianças acompanhadas no Estudo MINA que possuíam formulário de acompanhamento e amostra de sangue da visita de 2 anos de idade disponível para análise da imunogenicidade humoral. Para determinação da resposta imune humoral contra hepatite A, sarampo e caxumba foram utilizadas amostras de plasma em ensaios comercialmente disponíveis. A associação entre resultados sorológicos e variáveis identificadas no banco de dados do Estudo MINA, incluindo dados sociodemográficos, nutricionais e histórico vacinal dos participantes, foi realizada a fim de identificar potenciais determinantes da imunogenicidade da hepatite A, sarampo e caxumba. Foram avaliadas 855 crianças. Dentre estas, 96,49% apresentaram a carteira de vacinação e dentre as vacinas recomendadas as que apresentaram menor taxa de completude vacinal foram febre amarela (93,70%), sarampo, caxumba e rubéola (SCR, 90,55%), SCR e varicela (SCRV, 76,73%) e hepatite A (74,91%). No grupo de crianças que possuía o esquema vacinal completo, 86,94% tiveram teste sorológico positivo para sarampo e 74,89% tiveram sorologia positiva para caxumba. Entre as crianças que receberam a vacina de hepatite A, a soropositividade foi de 83,62%. Alguns fatores sociodemográficos apresentaram associação estatisticamente significante com os resultados dos testes, como quantidade de doses da vacina e deficiência de vitamina A. Após análises com ajustes múltiplos, os fatores que apresentaram associação estatisticamente significativa com incompletude vacinal foram: para sarampo, caxumba e rubéola (SCR), cor de pele materna branca, existência de atividade remunerada materna, multiparidade, menor número de consultas pré-natal e frequentar a creche; para a vacina de hepatite A, cor de pele materna branca e não viver com o companheiro. Para a falha na soroconversão, os fatores que permaneceram com associação estatisticamente significante após a análises com ajustes múltiplos foram: participar do Programa Bolsa Família (sarampo e caxumba); não receber o esquema vacinal completo (sarampo); e possuir deficiência de vitamina A (caxumba). Nossos resultados mostraram que a cobertura de vacinação infantil para sarampo, caxumba, rubéola e hepatite A é inadequada na população estudada, sendo associada a determinantes sociais. Além disso, fatores sociodemográficos e a deficiência de vitamina A podem afetar a resposta imune a vacinas, resultando em maior risco para doenças potencialmente graves e evitáveis |
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Avaliação da resposta imune de crianças acompanhadas no estudo MINA às vacinas de sarampo, caxumba e hepatite AEvaluation of the immune response to measles, mumps and hepatitis A vaccines among children followed in the MINA studyCobertura vacinalHepatitis A vaccinesImmunityImmunogenicity vaccineImunidadeImunogenicidade da vacinaMeasles-mumps-rubella vaccinePediatriaPediatricsVaccination coverageVacina contra hepatite AVacina contra sarampo-caxumba-rubéolaVacinas são uma ferramenta fundamental para a prevenção de doenças infecciosas. Atualmente, são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a todas as faixas etárias, seguindo um calendário nacional de vacinação. Entre elas se encontram as vacinas de caxumba, sarampo e hepatite A. Algumas vacinas podem apresentar resposta imune heterogênea em diferentes indivíduos, o que pode estar ligado a diversos fatores. Entre eles, podemos citar o tipo, dose e a via de administração da vacina; o uso de adjuvantes; a administração de doses adicionais ou boosters; fatores genéticos; e fatores individuais como idade, sexo e comorbidades. Além disso, a resposta imune desencadeada por algumas vacinas parece ser inferior entre indivíduos em países de baixo nível socioeconômico quando comparada a indivíduos em países de nível socioeconômico mais alto. Múltiplos fatores podem influenciar o desempenho de vacinas em regiões socialmente desfavorecidas, incluindo fatores nutricionais, influência de anticorpos maternos com passagem transplacentária, interferência com outras infecções e fatores genéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão a vacinas e a resposta imunológica humoral, aferida através da presença de anticorpos totais contra hepatite A e títulos de anticorpos IgG contra sarampo e caxumba, em crianças acompanhadas no Estudo MINA-Brasil. O recrutamento de recém- nascidos e suas mães foi realizado logo após o nascimento, de junho de 2015 a julho de 2016. Para o presente estudo foram incluídas crianças acompanhadas no Estudo MINA que possuíam formulário de acompanhamento e amostra de sangue da visita de 2 anos de idade disponível para análise da imunogenicidade humoral. Para determinação da resposta imune humoral contra hepatite A, sarampo e caxumba foram utilizadas amostras de plasma em ensaios comercialmente disponíveis. A associação entre resultados sorológicos e variáveis identificadas no banco de dados do Estudo MINA, incluindo dados sociodemográficos, nutricionais e histórico vacinal dos participantes, foi realizada a fim de identificar potenciais determinantes da imunogenicidade da hepatite A, sarampo e caxumba. Foram avaliadas 855 crianças. Dentre estas, 96,49% apresentaram a carteira de vacinação e dentre as vacinas recomendadas as que apresentaram menor taxa de completude vacinal foram febre amarela (93,70%), sarampo, caxumba e rubéola (SCR, 90,55%), SCR e varicela (SCRV, 76,73%) e hepatite A (74,91%). No grupo de crianças que possuía o esquema vacinal completo, 86,94% tiveram teste sorológico positivo para sarampo e 74,89% tiveram sorologia positiva para caxumba. Entre as crianças que receberam a vacina de hepatite A, a soropositividade foi de 83,62%. Alguns fatores sociodemográficos apresentaram associação estatisticamente significante com os resultados dos testes, como quantidade de doses da vacina e deficiência de vitamina A. Após análises com ajustes múltiplos, os fatores que apresentaram associação estatisticamente significativa com incompletude vacinal foram: para sarampo, caxumba e rubéola (SCR), cor de pele materna branca, existência de atividade remunerada materna, multiparidade, menor número de consultas pré-natal e frequentar a creche; para a vacina de hepatite A, cor de pele materna branca e não viver com o companheiro. Para a falha na soroconversão, os fatores que permaneceram com associação estatisticamente significante após a análises com ajustes múltiplos foram: participar do Programa Bolsa Família (sarampo e caxumba); não receber o esquema vacinal completo (sarampo); e possuir deficiência de vitamina A (caxumba). Nossos resultados mostraram que a cobertura de vacinação infantil para sarampo, caxumba, rubéola e hepatite A é inadequada na população estudada, sendo associada a determinantes sociais. Além disso, fatores sociodemográficos e a deficiência de vitamina A podem afetar a resposta imune a vacinas, resultando em maior risco para doenças potencialmente graves e evitáveisVaccines are a fundamental tool to prevent infectious diseases. Currently, 19 vaccines recommended by the World Health Organization (WHO) are offered in the Brazilian Unified Health System (SUS) for all age groups, following a national vaccination calendar. Mumps, measles and hepatitis A vaccines are included among the vaccines offered in the national calendar. Immune responses following distinct vaccines can vary in different individuals due to a range of factors. Among them are the type, dose and route of administration of the vaccine; the use of adjuvants; the administration of additional doses or boosters; genetic factors; and individual factors such as age, sex and comorbidities. In addition, the immune response triggered by some vaccines seems to be lower in countries of low socioeconomic status when compared to countries of higher socioeconomic status. Multiple aspects can influence the performance of vaccines in socially disadvantaged regions, including nutritional factors, influence of maternal antibodies with transplacental passage, interference of other infections, and genetic factors. The aim of this study was to evaluate adherence to vaccines and the humoral immune response measured through the presence of total antibodies against hepatitis A and IgG antibody titers against measles and mumps in children followed in the MINA- Brasil Study. The recruitment of newborns and their mothers was carried out shortly after birth, between June 2015 and July 2016. This study included children who had follow-up data and blood sample corresponding to the 2-year-old visit available for vaccine immunogenicity analysis. To determine the humoral immune responses against hepatitis A, measles and mumps, plasma samples were tested using commercially available assays. The association between serological results and variables identified in the MINA Study database, including sociodemographic, nutritional and vaccine history of participants, was carried out in order to identify potential determinants of hepatitis A, measles and mumps immunogenicity. 855 children were included. Of those, 96.49% had a vaccination card and among the recommended vaccines, those with the lowest rates of vaccine completeness were yellow fever (93.70%), triple viral (90.55%), tetraviral (76.73%) and hepatitis A (74.91%). Among children who had complete vaccination schedule, 86.94% had a positive serological test for measles and 74.89% had positive serology for mumps. Among children who received the hepatitis A vaccine, seropositivity was 83.62%. Some sociodemographic factors had statistically significantly associations with test results, including the number of vaccine doses and deficient levels of vitamin A. After multivariable analysis, the factors that remained with a statistically significant association with lower probability of adherence to measles, mumps and rubella (MMR) vaccine were white/Caucasian maternal race/skin color, maternal paid work, multiparity, lower number of antenatal consultations, and attending childcare; for hepatitis A vaccine, white/Caucasian maternal race/skin color and not living with a partner. For failure in post- vaccination seroconversion, the factors that remained with a statistically significant association after the multivariable analysis were participating in the Bolsa Familia Program (measles and mumps), incomplete vaccination (measles) and vitamin A deficiency (mumps). Our results show that childhood vaccination coverage for measles, mumps, rubella and hepatitis A is inadequate in the study population, and is influenced by social determinants. In addition, we showed that sociodemographic factors and vitamin A deficiency can affect the immune response to the vaccines, which could result in higher risk of potentially serious but preventable diseasesBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Vivian Helena Iida Avelino daFerreira, Midiã Silva2022-06-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-03102022-112758/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-10-27T12:35:26Zoai:teses.usp.br:tde-03102022-112758Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-10-27T12:35:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Vacinas são uma ferramenta fundamental para a prevenção de doenças infecciosas. Atualmente, são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) 19 vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a todas as faixas etárias, seguindo um calendário nacional de vacinação. Entre elas se encontram as vacinas de caxumba, sarampo e hepatite A. Algumas vacinas podem apresentar resposta imune heterogênea em diferentes indivíduos, o que pode estar ligado a diversos fatores. Entre eles, podemos citar o tipo, dose e a via de administração da vacina; o uso de adjuvantes; a administração de doses adicionais ou boosters; fatores genéticos; e fatores individuais como idade, sexo e comorbidades. Além disso, a resposta imune desencadeada por algumas vacinas parece ser inferior entre indivíduos em países de baixo nível socioeconômico quando comparada a indivíduos em países de nível socioeconômico mais alto. Múltiplos fatores podem influenciar o desempenho de vacinas em regiões socialmente desfavorecidas, incluindo fatores nutricionais, influência de anticorpos maternos com passagem transplacentária, interferência com outras infecções e fatores genéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adesão a vacinas e a resposta imunológica humoral, aferida através da presença de anticorpos totais contra hepatite A e títulos de anticorpos IgG contra sarampo e caxumba, em crianças acompanhadas no Estudo MINA-Brasil. O recrutamento de recém- nascidos e suas mães foi realizado logo após o nascimento, de junho de 2015 a julho de 2016. Para o presente estudo foram incluídas crianças acompanhadas no Estudo MINA que possuíam formulário de acompanhamento e amostra de sangue da visita de 2 anos de idade disponível para análise da imunogenicidade humoral. Para determinação da resposta imune humoral contra hepatite A, sarampo e caxumba foram utilizadas amostras de plasma em ensaios comercialmente disponíveis. A associação entre resultados sorológicos e variáveis identificadas no banco de dados do Estudo MINA, incluindo dados sociodemográficos, nutricionais e histórico vacinal dos participantes, foi realizada a fim de identificar potenciais determinantes da imunogenicidade da hepatite A, sarampo e caxumba. Foram avaliadas 855 crianças. Dentre estas, 96,49% apresentaram a carteira de vacinação e dentre as vacinas recomendadas as que apresentaram menor taxa de completude vacinal foram febre amarela (93,70%), sarampo, caxumba e rubéola (SCR, 90,55%), SCR e varicela (SCRV, 76,73%) e hepatite A (74,91%). No grupo de crianças que possuía o esquema vacinal completo, 86,94% tiveram teste sorológico positivo para sarampo e 74,89% tiveram sorologia positiva para caxumba. Entre as crianças que receberam a vacina de hepatite A, a soropositividade foi de 83,62%. Alguns fatores sociodemográficos apresentaram associação estatisticamente significante com os resultados dos testes, como quantidade de doses da vacina e deficiência de vitamina A. Após análises com ajustes múltiplos, os fatores que apresentaram associação estatisticamente significativa com incompletude vacinal foram: para sarampo, caxumba e rubéola (SCR), cor de pele materna branca, existência de atividade remunerada materna, multiparidade, menor número de consultas pré-natal e frequentar a creche; para a vacina de hepatite A, cor de pele materna branca e não viver com o companheiro. Para a falha na soroconversão, os fatores que permaneceram com associação estatisticamente significante após a análises com ajustes múltiplos foram: participar do Programa Bolsa Família (sarampo e caxumba); não receber o esquema vacinal completo (sarampo); e possuir deficiência de vitamina A (caxumba). Nossos resultados mostraram que a cobertura de vacinação infantil para sarampo, caxumba, rubéola e hepatite A é inadequada na população estudada, sendo associada a determinantes sociais. Além disso, fatores sociodemográficos e a deficiência de vitamina A podem afetar a resposta imune a vacinas, resultando em maior risco para doenças potencialmente graves e evitáveis |
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