Trabalho em turnos (24/7) e práticas de rh: proposta para gestão específica de pessoas específicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02122021-163250/ |
Resumo: | O contexto global atual está em um ritmo acelerado, impulsionado principalmente pelo avanço das tecnologias computacionais, por outro lado os indivíduos buscam conciliar a vida profissional com a vida pessoal, dando mais ênfase ao equilíbrio do que a acumulação desenfreada de capital. O trabalho, nesse cenário, pode ser 24/7, ou seja, as empresas não param e elas precisam ter uma força laboral atuando em todos os horários, para atender as demandas dos clientes. A Gestão de Recursos Humanos (GRH) deve, então, possibilitar mecanismos de flexibilização a fim de adaptar a jornada para quando as pessoas se sentem mais produtivas. Embora haja consequências positivas no trabalho em turnos, as negativas podem ser desastrosas para o indivíduo e organização. Especialistas em medicina ocupacional têm chamado atenção e voltado suas pesquisas para os efeitos do trabalho em turnos, mas os impactos negativos têm sido negligenciados sob as óticas econômica e de gerenciamento de pessoas. Com isso, esta pesquisa apresenta um levantamento teórico sobre práticas de recursos humanos, trabalho em turnos e suas implicações com objetivo de identificar se as organizações de tecnologia da informação e comunicações ajustam práticas de RH específicas para o trabalho em turnos, a fim de amenizar os impactos causados pelo emprego desse formato. Para cumprir tal objetivo, houve uma etapa quantitativa com a base de dados resultante da FEEx 2020 e uma etapa qualitativa com entrevistas a cinco gestores. Os resultados permitiram comprovar as hipóteses de pesquisa determinando que a maioria das organizações que possuem trabalhadores em turnos não possuem práticas de RH específicas para estes profissionais no que tange ao recrutamento e seleção, acompanhamento da saúde física e mental e à presença de gestores atuando nas 24 horas do dia. Portanto entende-se que a amostra de organizações estudadas claramente não provê condições que permitam minimizar os impactos decorrentes dos turnos e abre espaço para uma teoria mais abrangente. |
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Trabalho em turnos (24/7) e práticas de rh: proposta para gestão específica de pessoas específicasShiftwork (24/7) and human resources practices: proposal for specific management of specific peopleGestão de pessoasHuman resources practicesPeople managementPráticas de rhShiftworkTrabalho em turnosO contexto global atual está em um ritmo acelerado, impulsionado principalmente pelo avanço das tecnologias computacionais, por outro lado os indivíduos buscam conciliar a vida profissional com a vida pessoal, dando mais ênfase ao equilíbrio do que a acumulação desenfreada de capital. O trabalho, nesse cenário, pode ser 24/7, ou seja, as empresas não param e elas precisam ter uma força laboral atuando em todos os horários, para atender as demandas dos clientes. A Gestão de Recursos Humanos (GRH) deve, então, possibilitar mecanismos de flexibilização a fim de adaptar a jornada para quando as pessoas se sentem mais produtivas. Embora haja consequências positivas no trabalho em turnos, as negativas podem ser desastrosas para o indivíduo e organização. Especialistas em medicina ocupacional têm chamado atenção e voltado suas pesquisas para os efeitos do trabalho em turnos, mas os impactos negativos têm sido negligenciados sob as óticas econômica e de gerenciamento de pessoas. Com isso, esta pesquisa apresenta um levantamento teórico sobre práticas de recursos humanos, trabalho em turnos e suas implicações com objetivo de identificar se as organizações de tecnologia da informação e comunicações ajustam práticas de RH específicas para o trabalho em turnos, a fim de amenizar os impactos causados pelo emprego desse formato. Para cumprir tal objetivo, houve uma etapa quantitativa com a base de dados resultante da FEEx 2020 e uma etapa qualitativa com entrevistas a cinco gestores. Os resultados permitiram comprovar as hipóteses de pesquisa determinando que a maioria das organizações que possuem trabalhadores em turnos não possuem práticas de RH específicas para estes profissionais no que tange ao recrutamento e seleção, acompanhamento da saúde física e mental e à presença de gestores atuando nas 24 horas do dia. Portanto entende-se que a amostra de organizações estudadas claramente não provê condições que permitam minimizar os impactos decorrentes dos turnos e abre espaço para uma teoria mais abrangente.The global context currently is at an accelerated pace, driven mainly by computing technologies progress, on the other hand, individuals seek to reconcile professional and personal life, placing more emphasis on balance than unbridled capital accumulation. Labor, in this scenario, can be 24/7, i.e., companies do not stop, and they need a workforce working around the clock to meet customer demands. Therefore, Human Resources Management (HRM) must allow flexibility to adapt the workday to when people feel more productive. While there are positive consequences of working in shifts, negative ones can be disastrous for individuals and the organization. Occupational medicine specialists have called attention and orientated their research to the effects of shiftwork, but the negative impacts have been neglected from an economic and people management perspective. Thereat, this research presents a theoretical review on human resources practices, shiftwork, and its implications to identify whether information and communications technology organizations adjust specific HR practices for shiftwork for mitigating the impacts caused by using this format. To achieve this goal, there was a quantitative step using FEEx 2020 database and a qualitative step with five managers interviews. The results made it possible to prove this research hypotheses by determining that most organizations that have shift workers do not have specific HR practices for these professionals regarding recruitment and selection, monitoring physical and mental health and the presence of managers 24 hours a day. Hence, it is understood that the sample of organizations studied clearly does not provide conditions that allow minimizing the impacts resulting from shifts and opens space for a more comprehensive theory.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDutra, Joel SouzaOliveira, Alexandre Vieira de2021-07-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02122021-163250/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-12-20T18:58:02Zoai:teses.usp.br:tde-02122021-163250Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-12-20T18:58:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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