Avaliação dos anticorpos anti-alfa-enolase na doença de Behçet como marcador de atividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-02082018-084240/ |
Resumo: | Objetivo: este estudo objetivou avaliar a presença do anticorpo anti-alfaenolase (AAAE) IgM na doença de Behçet (DB) e suas possíveis associações com as manifestações clínicas e atividade da doença. Métodos: noventa e sete pacientes com DB foram comparados a 36 pacientes com enteroartrite (EA) [24 com doença de Crohn (DC) e 12 com retocolite ulcerativa (RCU)], além de 87 controles saudáveis. Os testes para detecção do AAAE IgM foram realizados por Immunoblotting. A atividade de doença foi avaliada por índices padronizados, como o Formulário de Atividade Atual da Doença de Behçet (BR-BDCAF) para os pacientes com DB e o Índice de Harvey-Bradshaw (HBI) para os pacientes com DC e RCU. Uma segunda avaliação foi realizada somente nos pacientes com DB (n=56) para a detecção do AAAE IgM, avaliação de atividade de doença e dosagem de proteína-C-reativa (PCR). Resultados: maior prevalência do AAAE IgM foi encontrada na DB (17,7%) comparativamente à EA (2,8%) e aos controles saudáveis (2,3%), p < 0,001. A frequência do AAAE IgM foi maior na DB ativa quando comparada à DB inativa (30,2% vs. 7,4%, p=0,006). Este achado foi confirmado em uma segunda avaliação de 56 pacientes do grupo com DB (45,5% vs. 13,3%, p=0,02). A média do BR-BDCAF foi maior no grupo com AAAE IgM positivo, em ambas avaliações (9,1 ± 5,4 vs. 4,9 ± 4,9, p=0,002; 5,0 ± 4,9 vs. 2,2 ± 2,9, p=0,01, respectivamente). Os pacientes com DB em atividade mucocutânea e articular apresentaram maior incidência do AAAE IgM, tanto na primeira quanto na segunda avaliação (64,7% vs. 27,5%, p=0,005; 36,4% vs. 7,1%, p=0,039, respectivamente). Conclusões: os presentes dados corroboram que a alfa-enolase é um antígeno alvo na DB, particularmente associada à atividade mucocutânea e articular da doença. Além disso, o AAAE IgM pode distinguir a DB da EA, especialmente em pacientes com alta atividade de doença |
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Avaliação dos anticorpos anti-alfa-enolase na doença de Behçet como marcador de atividadeAnti-alpha-enolase antibodies evaluation in Behçet´s disease as a marker of disease activityAutoantibodies, Phosphopyruvate hydrataseAutoanticorposBehcet syndromeBiomarcadoresBiomarkersDiagnosisDiagnósticoFosfopiruvato hidrataseSíndrome de BehçetObjetivo: este estudo objetivou avaliar a presença do anticorpo anti-alfaenolase (AAAE) IgM na doença de Behçet (DB) e suas possíveis associações com as manifestações clínicas e atividade da doença. Métodos: noventa e sete pacientes com DB foram comparados a 36 pacientes com enteroartrite (EA) [24 com doença de Crohn (DC) e 12 com retocolite ulcerativa (RCU)], além de 87 controles saudáveis. Os testes para detecção do AAAE IgM foram realizados por Immunoblotting. A atividade de doença foi avaliada por índices padronizados, como o Formulário de Atividade Atual da Doença de Behçet (BR-BDCAF) para os pacientes com DB e o Índice de Harvey-Bradshaw (HBI) para os pacientes com DC e RCU. Uma segunda avaliação foi realizada somente nos pacientes com DB (n=56) para a detecção do AAAE IgM, avaliação de atividade de doença e dosagem de proteína-C-reativa (PCR). Resultados: maior prevalência do AAAE IgM foi encontrada na DB (17,7%) comparativamente à EA (2,8%) e aos controles saudáveis (2,3%), p < 0,001. A frequência do AAAE IgM foi maior na DB ativa quando comparada à DB inativa (30,2% vs. 7,4%, p=0,006). Este achado foi confirmado em uma segunda avaliação de 56 pacientes do grupo com DB (45,5% vs. 13,3%, p=0,02). A média do BR-BDCAF foi maior no grupo com AAAE IgM positivo, em ambas avaliações (9,1 ± 5,4 vs. 4,9 ± 4,9, p=0,002; 5,0 ± 4,9 vs. 2,2 ± 2,9, p=0,01, respectivamente). Os pacientes com DB em atividade mucocutânea e articular apresentaram maior incidência do AAAE IgM, tanto na primeira quanto na segunda avaliação (64,7% vs. 27,5%, p=0,005; 36,4% vs. 7,1%, p=0,039, respectivamente). Conclusões: os presentes dados corroboram que a alfa-enolase é um antígeno alvo na DB, particularmente associada à atividade mucocutânea e articular da doença. Além disso, o AAAE IgM pode distinguir a DB da EA, especialmente em pacientes com alta atividade de doençaObjective: this study aimed to assess IgM AAEA in systemic Behçet\'s disease (BD) and its possible association with clinical manifestations and disease activity. Methods: ninety-seven consecutively selected BD patients were compared to 36 enteropathic spondyloarthritis (ESpA) [24 Crohn\'s disease (CD) and 12 ulcerative colitis (UC)] patients and 87 healthy controls. IgM AAEA was detected by Immunoblotting. Disease activity was assessed by standardized indexes, Brazilian BD Current Activity Form (BR-BDCAF) for BD and Harvey-Bradshaw Index (HBI) for CD and UC patients. A second evaluation was performed in BD patients (n=56), regarding IgM AAEA presence, disease activity scores and C-reactive protein (CRP). Results: higher IgM AAEA prevalence was found in BD (17.7%) compared to ESpA (2.8%) and healthy controls (2.3%), p < 0.001. IgM AAEA frequency was higher in active BD compared to inactive BD (30.2% vs. 7.4%, p=0.006), a finding confirmed in the second cross-sectional evaluation of 56 of these BD patients (45.5% vs. 13.3%, p=0.02). Mean BR-BDCAF scores were higher in IgM AAEA positive group on both evaluations (9.1 ± 5.4 vs. 4.9 ± 4.9, p=0.002; 5.0 ± 4.9 vs. 2.2 ± 2.9, p=0.01, respectively). BD patients with mucocutaneous and articular symptoms presented higher IgM AAEA positivity in the first and second evaluations (64.7% vs. 27.5%, p=0.005; 36.4% vs. 7.1%, p=0.039 respectively). Conclusions: these data support the notion that alpha-enolase is a target antigen in BD, particularly associated with disease activity, mucocutaneous and articular involvement. In addition, IgM AAEA may distinguish BD from ESpA, especially in patients with high disease activityBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBonfa, Eloisa Silva Dutra de OliveiraPrado, Leandro Lara do2018-04-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-02082018-084240/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-07T19:22:02Zoai:teses.usp.br:tde-02082018-084240Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-07T19:22:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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