Modulação autonômica da frequência cardíaca e risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-29012020-132550/ |
Resumo: | Introdução: As mulheres no período da pós-menopausa precoce e tardia apresentam diferenças clínicas, como tempo de menopausa e intensidade dos sintomas, que influenciam a modulação autonômica da frequência cardíaca e o risco cardiovascular. A variabilidade da frequência cardíaca e o risco cardiovascular de Framingham são ferramentas clínicas de avaliação para o gerenciamento desse risco. Sabe-se que o escore de risco de Framingham possui algumas inconsistências para essa população, contudo existe uma lacuna na literatura sobre a modulação autonomica da frequencia cardiaca associada ao Framingham em mulheres na pós-menopausa. Objetivo: Avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca e o risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa precoce e tardia. Método: Estudo transversal e analítico desenvolvido no Ambulatório de Climatério no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Disciplina de Ginecologia do HC/FMUSP no período de janeiro a dezembro de 2018. A casuística incluiu 34 mulheres acima de 40 anos com diagnóstico de pós-menopausa, divididas em dois grupos: (1) pós-menopausa precoce (16) e (2) pós-menopausa tardia (18). Todas preencheram ficha sociodemográfica, clínica e o Índice Menopausal de \"Kupperman-Blatt\". A captação dos intervalos R-R foi realizada para determinação dos índices da variabilidade da frequência cardíaca. O risco cardiovascular foi obtido por intermédio do software online do estudo de Framingham. Utilizou-se análise descritiva dos dados, correlação de Spearman e Pearson, média móvel e regressão linear simples. Para a magnitude da diferença da variabilidade da frequência cardíaca aplicou-se o tamanho do efeito de Cohen\'s d. Resultados: As mulheres na pós-menopausa tardia apresentaram menor modulação parassimpática da frequência cardíaca, com rMSSD de 16,60 ms, (p < 0,05) e o risco cardiovascular de Framingham foi 4,95±2,55% no grupo precoce e 7,33±4,38% no tardia (p=0,18). A modulação parassimpática da frequência cardíaca associou-se ao tempo de pós-menopausa (p < 0,05) sem associação da idade, em paralelo o rMSSD demonstrou sofrer maior influencia do tempo de pós-menopausa (r=0,75), do que da idade (r=0,59). O risco cardiovascular de Framingham não se associou à modulação autonômica da frequência cardíaca e demonstrou maior influencia da idade (r=0,75) do que do tempo de pós-menopausa (r=0,16). Conclusão: A modulação parassimpática da frequência cardíaca apresenta-se diferente em mulheres na pós-menopausa precoce e tardia e não se associou ao risco cardiovascular de Framingham. O risco cardiovascular de Framimingham apresenta-se baixo em ambos os grupos, sem diferença entre eles. A modulação autonômica parassimpática demonstrou sofrer maior influencia do tempo de pós-menopausa do que da idade enquanto o risco de Framingham demonstrou sofrer maior influencia da idade |
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Modulação autonômica da frequência cardíaca e risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausaAutonomic modulation of the heart rate and cardiovascular risk in postmenopausal womenAutonomic modulation of the heart rateAutonomic nervous systemCardiovascular diseaseCardiovascular systemDoença cardiovascularHeart rate variabilityHeart rate variabilityModulação autonômica da frequência cardíacaPós-menopausaPostmenopauseSistema cardiovascularSistema nervoso autônomoIntrodução: As mulheres no período da pós-menopausa precoce e tardia apresentam diferenças clínicas, como tempo de menopausa e intensidade dos sintomas, que influenciam a modulação autonômica da frequência cardíaca e o risco cardiovascular. A variabilidade da frequência cardíaca e o risco cardiovascular de Framingham são ferramentas clínicas de avaliação para o gerenciamento desse risco. Sabe-se que o escore de risco de Framingham possui algumas inconsistências para essa população, contudo existe uma lacuna na literatura sobre a modulação autonomica da frequencia cardiaca associada ao Framingham em mulheres na pós-menopausa. Objetivo: Avaliar a modulação autonômica da frequência cardíaca e o risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa precoce e tardia. Método: Estudo transversal e analítico desenvolvido no Ambulatório de Climatério no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Disciplina de Ginecologia do HC/FMUSP no período de janeiro a dezembro de 2018. A casuística incluiu 34 mulheres acima de 40 anos com diagnóstico de pós-menopausa, divididas em dois grupos: (1) pós-menopausa precoce (16) e (2) pós-menopausa tardia (18). Todas preencheram ficha sociodemográfica, clínica e o Índice Menopausal de \"Kupperman-Blatt\". A captação dos intervalos R-R foi realizada para determinação dos índices da variabilidade da frequência cardíaca. O risco cardiovascular foi obtido por intermédio do software online do estudo de Framingham. Utilizou-se análise descritiva dos dados, correlação de Spearman e Pearson, média móvel e regressão linear simples. Para a magnitude da diferença da variabilidade da frequência cardíaca aplicou-se o tamanho do efeito de Cohen\'s d. Resultados: As mulheres na pós-menopausa tardia apresentaram menor modulação parassimpática da frequência cardíaca, com rMSSD de 16,60 ms, (p < 0,05) e o risco cardiovascular de Framingham foi 4,95±2,55% no grupo precoce e 7,33±4,38% no tardia (p=0,18). A modulação parassimpática da frequência cardíaca associou-se ao tempo de pós-menopausa (p < 0,05) sem associação da idade, em paralelo o rMSSD demonstrou sofrer maior influencia do tempo de pós-menopausa (r=0,75), do que da idade (r=0,59). O risco cardiovascular de Framingham não se associou à modulação autonômica da frequência cardíaca e demonstrou maior influencia da idade (r=0,75) do que do tempo de pós-menopausa (r=0,16). Conclusão: A modulação parassimpática da frequência cardíaca apresenta-se diferente em mulheres na pós-menopausa precoce e tardia e não se associou ao risco cardiovascular de Framingham. O risco cardiovascular de Framimingham apresenta-se baixo em ambos os grupos, sem diferença entre eles. A modulação autonômica parassimpática demonstrou sofrer maior influencia do tempo de pós-menopausa do que da idade enquanto o risco de Framingham demonstrou sofrer maior influencia da idadeIntroduction: Women in early and late postmenopausal have clinical differences, such as menopause time and symptoms intensity, which influence the autonomic modulation of heart rate and cardiovascular risk. Heart rate variability and Framingham cardiovascular risk are clinical assessment tools for managing this risk. The Framingham risk score is known to have some inconsistencies for this population. However, there is a lack in the literature about autonomic modulation of heart rate associated with Framingham in postmenopausal women. Objective: To evaluate the autonomic modulation of heart rate and cardiovascular risk in early and late postmenopausal women. Method: Analytical and cross-sectional study conducted at the Ambulatório de Climatério no Setor de Ginecologia Endócrina e Climatério da Disciplina de Ginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo from January to December 2018. The sample included 34 women over 40 years with postmenopausal diagnosis, divided into two groups: (1) early postmenopause (16) and (2) late postmenopause (18). All completed the sociodemographic, clinical and Menopausal Index of \"Kupperman-Blatt\". R-R intervals were captured using a heart rate monitor to determine heart rate variability indices. Cardiovascular risk was obtained through the online software of the Framingham study. Descriptive data analysis, Spearman and Pearson correlation, moving average and simple linear regression were used. To quantify the magnitude of the difference in heart rate variability indices, the Cohen\'s d effect size was applied. Results: Late postmenopausal women had lower parasympathetic modulation of heart rate, with rMSSD of 16.60 ms, HF ms2 of 90.50 and SD1 of 11.75 ms2, (p < 0.05) and cardiovascular risk of Framingham was 4.95 ± 2.55% in the early group and 7.33 ± 4.38% in the late group, both considered low risk (p = 0.18). Parasympathetic modulation of heart rate was associated with postmenopausal time (p < 0.05) without age association. In parallel, rMSSD was shown to be more influenced by postmenopausal time (r = 0.75) than age (r = 0.59). Framingham\'s cardiovascular risk was not associated with autonomic modulation of heart rate and showed greater influence of age (r = 0.75) than postmenopausal time (r = 0.16). Conclusion: Parasympathetic modulation of heart rate is different in early and late postmenopausal women and was not associated with Framingham cardiovascular risk. Framimingham\'s cardiovascular risk is low in both groups, with no difference between them. Parasympathetic autonomic modulation was more influenced by postmenopausal time than age, while Framingham risk was more influenced by ageBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSorpreso, Isabel Cristina EspositoNorberto, Alex Rey2019-11-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-29012020-132550/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-01-29T18:42:02Zoai:teses.usp.br:tde-29012020-132550Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-01-29T18:42:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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