Estudo das alterações histológicas da vesícula biliar de doentes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica por colecistolitíase
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-16092009-212015/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O câncer da vesícula biliar é a lesão maligna mais comum da árvore biliar e pouco se sabe sobre a sua carcinogênese. O possível caráter pré-neoplásico das alterações histológicas da vesícula biliar vem sendo estudado recentemente. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar as alterações histológicas da vesícula biliar no nosso meio e correlacioná-las com dados clínicos, e correlacionar as alterações metaplásicas, em separado, com as demais alterações encontradas. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo realizado entre novembro de 1999 a dezembro de 2006, foram avaliados 1.689 prontuários de doentes submetidos a colecistectomia laparoscópica por colecistolitíase. Os doentes foram divididos em relação à idade em doentes com até 60 anos e com mais de 60 anos. Em relação ao tempo de sintomas antes da cirurgia foram agrupados em doentes sem sintomas, doentes com sintomas até 1 ano, e doentes com sintomas por mais de 1 ano antes da cirurgia. Em relação ao tamanho e número dos cálculos foram agrupados em doentes com cálculos de até 10 mm, e aqueles com cálculos maiores que 10 mm, e em doentes com cálculos únicos ou múltiplos. RESULTADOS: Eram mulheres 1.238 doentes (73,3%) e 451 eram homens (26,7%). Apresentaram idade de até 60 anos 1.192 doentes (70,6%) e 497 (29,4%) apresentaram mais de 60 anos. Apresentaram cálculos menores que 10 mm 1.319 doentes (78,1%) e 370 doentes (21,9%) apresentaram cálculos maiores que 10 mm. Foi observado inflamação aguda em 174 doentes (10,3%), gangrena em 23 (1,4%), abscesso em 8 (0,4%), colesterolose em 305 (18,1%), adenomiomatose em 40 (2,4%), colecistite xantogranulomatosa em 29 (1,7%), fibrose em 12 (0,7%), escleroatrofia em 20 (1,2%), pólipo hiperplásico em 3 (0,2%), pólipo de colesterol em 17 (1,0%), metaplasia pilórica em 72 (4,3%), metaplasia intestinal em 18 (1,1%), displasia em 4 (0,2%), câncer em 2 (0,1%). Não foram observados pólipos adenomatosos. CONCLUSÕES: O sexo masculino apresenta maior freqüência de complicações inflamatórias que o feminino. Não há relação entre o tempo de sintomas e uma maior ocorrência das alterações histológicas estudadas, excetuando-se a colecistite xantogranulomatosa. Nos doentes idosos há maior ocorrência de adenomiomatose, gangrena e abscesso. Há aumento progressivo de idade para a ocorrência de metaplasia pilórica, metaplasia intestinal, displasia e câncer. O tamanho dos cálculos não guarda relação com a ocorrência das alterações estudadas, exceto para colecistite aguda que se associou com cálculos pequenos e múltiplos. Há associação entre a ocorrência de metaplasia pilórica e adenomiomatose, metaplasia pilórica e displasia, metaplasia pilórica e câncer. Há também associação entre a ocorrência de metaplasia intestinal e metaplasia pilórica, metaplasia intestinal e adenomiomatose, metaplasia intestinal e displasia, metaplasia intestinal e câncer. |
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Estudo das alterações histológicas da vesícula biliar de doentes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica por colecistolitíaseStudy of the histological gallbladder alterations in patients submitted to laparoscopic cholecystectomy for cholecystolithiasisAdenomiomaAdenomyomaAlterações histológicas da vesícula biliarCholecystectomy laparoscopicColecistectomia laparoscópicaGallbladder neoplasmsHistological gallbladder alterationsMetaplasiaMetaplasiaNeoplasias da vesicular biliarINTRODUÇÃO: O câncer da vesícula biliar é a lesão maligna mais comum da árvore biliar e pouco se sabe sobre a sua carcinogênese. O possível caráter pré-neoplásico das alterações histológicas da vesícula biliar vem sendo estudado recentemente. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar as alterações histológicas da vesícula biliar no nosso meio e correlacioná-las com dados clínicos, e correlacionar as alterações metaplásicas, em separado, com as demais alterações encontradas. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo realizado entre novembro de 1999 a dezembro de 2006, foram avaliados 1.689 prontuários de doentes submetidos a colecistectomia laparoscópica por colecistolitíase. Os doentes foram divididos em relação à idade em doentes com até 60 anos e com mais de 60 anos. Em relação ao tempo de sintomas antes da cirurgia foram agrupados em doentes sem sintomas, doentes com sintomas até 1 ano, e doentes com sintomas por mais de 1 ano antes da cirurgia. Em relação ao tamanho e número dos cálculos foram agrupados em doentes com cálculos de até 10 mm, e aqueles com cálculos maiores que 10 mm, e em doentes com cálculos únicos ou múltiplos. RESULTADOS: Eram mulheres 1.238 doentes (73,3%) e 451 eram homens (26,7%). Apresentaram idade de até 60 anos 1.192 doentes (70,6%) e 497 (29,4%) apresentaram mais de 60 anos. Apresentaram cálculos menores que 10 mm 1.319 doentes (78,1%) e 370 doentes (21,9%) apresentaram cálculos maiores que 10 mm. Foi observado inflamação aguda em 174 doentes (10,3%), gangrena em 23 (1,4%), abscesso em 8 (0,4%), colesterolose em 305 (18,1%), adenomiomatose em 40 (2,4%), colecistite xantogranulomatosa em 29 (1,7%), fibrose em 12 (0,7%), escleroatrofia em 20 (1,2%), pólipo hiperplásico em 3 (0,2%), pólipo de colesterol em 17 (1,0%), metaplasia pilórica em 72 (4,3%), metaplasia intestinal em 18 (1,1%), displasia em 4 (0,2%), câncer em 2 (0,1%). Não foram observados pólipos adenomatosos. CONCLUSÕES: O sexo masculino apresenta maior freqüência de complicações inflamatórias que o feminino. Não há relação entre o tempo de sintomas e uma maior ocorrência das alterações histológicas estudadas, excetuando-se a colecistite xantogranulomatosa. Nos doentes idosos há maior ocorrência de adenomiomatose, gangrena e abscesso. Há aumento progressivo de idade para a ocorrência de metaplasia pilórica, metaplasia intestinal, displasia e câncer. O tamanho dos cálculos não guarda relação com a ocorrência das alterações estudadas, exceto para colecistite aguda que se associou com cálculos pequenos e múltiplos. Há associação entre a ocorrência de metaplasia pilórica e adenomiomatose, metaplasia pilórica e displasia, metaplasia pilórica e câncer. Há também associação entre a ocorrência de metaplasia intestinal e metaplasia pilórica, metaplasia intestinal e adenomiomatose, metaplasia intestinal e displasia, metaplasia intestinal e câncer.INTRODUCTION: Gallbladder cancer is the most common malignant lesion of the biliary tree; yet, little is known about its carcinogenesis. The possible preneoplastic character of histological gallbladder alterations has been studied in recent medical literature. The purpose of this study was to identify and quantify histological gallbladder alterations in our population, to correlate them with clinical data, and to correlate the metaplastic alterations, separately, with the other histological alterations found. METHODS: In this retrospective study conducted between November,1999 and December, 2006, the medical records of 1.689 patients who were submitted to laparoscopic cholecystectomy by cholecystolithiasis were analyzed. The patients were classified according to age: 60 years or younger, and older than 60. In relation to the duration of symptoms before the surgery, they were grouped according to: patients without symptoms, patients with symptoms for 1 year or less, and patients with symptoms for over 1 year before the surgery. In relation to the size and number of the gallstones, they were grouped according to: patients with gallstones of 10 mm or less, and those with gallstones over 10 mm, and those with single or multiple gallstones. RESULTS: There were 1,238 (73.3%) female and 451 (26.7%) male patients. In relation to age, 1,192 patients were 60 or younger (70.6%) and 497 (29.4%) were older than 60. There were 1.319 (78.1%) patients with gallstones smaller than 10 mm and 370 patients (21.9%) with gallstones larger than 10mm. Acute choelcystitis was observed in 174 patients (10.3%), gangrene in 23 (1.4%), abscess in 8 (0.4%), cholesterolosis in 305 (18.1%), adenomyomatosis in 40 (2.4%), xanthogranulomatous cholecystitis in 29 (1.7%), fibrosis in 12 (0.7%), sclero-atrophic gallbladder in 20 (1.2%), hyperplasic polyp in 3 (0.2%), cholesterol polyp in 17 (1.0%), pyloric metaplasia in 72 (4.3%), intestinal metaplasia in 18 (1.1%), dysplasia in 4 (0.2%), and cancer in 2 (0.1%). No adenomatous polyp was found. CONCLUSIONS: Male patients have more inflammatory complications than females. With the exception of xanthogranulomatous cholecystitis, there is no correlation between symptom duration and an increased occurrence of the histological alterations studied. In the elderly patients, the occurrence of adenomyomatosis, gangrene and abscess is more frequent. The size of gallstones has no relationship with the occurrence of the histological alterations studied, except for acute cholecystitis, which is associated with small and multiple gallstones. There is an association between pyloric metaplasia and the following: adenomyomatosis, dysplasia, and cancer. There is also an association between intestinal metaplasia and the following: pyloric metaplasia, adenomyomatosis, dysplasia, and cancer.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBresciani, Claudio Jose CaldasCosta, Adriana Lúcia Agnelli Meirelles2009-08-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-16092009-212015/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:05Zoai:teses.usp.br:tde-16092009-212015Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: O câncer da vesícula biliar é a lesão maligna mais comum da árvore biliar e pouco se sabe sobre a sua carcinogênese. O possível caráter pré-neoplásico das alterações histológicas da vesícula biliar vem sendo estudado recentemente. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar as alterações histológicas da vesícula biliar no nosso meio e correlacioná-las com dados clínicos, e correlacionar as alterações metaplásicas, em separado, com as demais alterações encontradas. MÉTODOS: Neste estudo retrospectivo realizado entre novembro de 1999 a dezembro de 2006, foram avaliados 1.689 prontuários de doentes submetidos a colecistectomia laparoscópica por colecistolitíase. Os doentes foram divididos em relação à idade em doentes com até 60 anos e com mais de 60 anos. Em relação ao tempo de sintomas antes da cirurgia foram agrupados em doentes sem sintomas, doentes com sintomas até 1 ano, e doentes com sintomas por mais de 1 ano antes da cirurgia. Em relação ao tamanho e número dos cálculos foram agrupados em doentes com cálculos de até 10 mm, e aqueles com cálculos maiores que 10 mm, e em doentes com cálculos únicos ou múltiplos. RESULTADOS: Eram mulheres 1.238 doentes (73,3%) e 451 eram homens (26,7%). Apresentaram idade de até 60 anos 1.192 doentes (70,6%) e 497 (29,4%) apresentaram mais de 60 anos. Apresentaram cálculos menores que 10 mm 1.319 doentes (78,1%) e 370 doentes (21,9%) apresentaram cálculos maiores que 10 mm. Foi observado inflamação aguda em 174 doentes (10,3%), gangrena em 23 (1,4%), abscesso em 8 (0,4%), colesterolose em 305 (18,1%), adenomiomatose em 40 (2,4%), colecistite xantogranulomatosa em 29 (1,7%), fibrose em 12 (0,7%), escleroatrofia em 20 (1,2%), pólipo hiperplásico em 3 (0,2%), pólipo de colesterol em 17 (1,0%), metaplasia pilórica em 72 (4,3%), metaplasia intestinal em 18 (1,1%), displasia em 4 (0,2%), câncer em 2 (0,1%). Não foram observados pólipos adenomatosos. CONCLUSÕES: O sexo masculino apresenta maior freqüência de complicações inflamatórias que o feminino. Não há relação entre o tempo de sintomas e uma maior ocorrência das alterações histológicas estudadas, excetuando-se a colecistite xantogranulomatosa. Nos doentes idosos há maior ocorrência de adenomiomatose, gangrena e abscesso. Há aumento progressivo de idade para a ocorrência de metaplasia pilórica, metaplasia intestinal, displasia e câncer. O tamanho dos cálculos não guarda relação com a ocorrência das alterações estudadas, exceto para colecistite aguda que se associou com cálculos pequenos e múltiplos. Há associação entre a ocorrência de metaplasia pilórica e adenomiomatose, metaplasia pilórica e displasia, metaplasia pilórica e câncer. Há também associação entre a ocorrência de metaplasia intestinal e metaplasia pilórica, metaplasia intestinal e adenomiomatose, metaplasia intestinal e displasia, metaplasia intestinal e câncer. |
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