A realização do objeto indireto nas redações dos alunos de Ensino Fundamental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-12092013-152912/ |
Resumo: | Estudos já apontaram para o crescente desaparecimento do pronome clítico dativo de terceira pessoa e para a substituição da preposição a pela preposição para na introdução de objeto indireto (OI) lexical no português brasileiro (PB). Tal fenômeno é identificado a partir de dados do século XIX e esses estudos, em sua maioria, partem de dados da linguagem adulta, sendo que poucos tratam deste fenômeno no âmbito escolar. Esta dissertação discute as estratégias de preenchimento do dativo no português brasileiro (PB), caracterizado pela gramática tradicional de objeto indireto, com o uso das preposições a e para, sob a forma nula e de pronome (lhe/lhes) em redações de alunos de 6º. ao 9º. ano de um colégio público e um colégio particular, da cidade de Santos. Nosso objetivo é verificar o papel da escola na recuperação das formas de prestígio e confrontar os dados encontrados com os trabalhos de Torres Morais e Berlinck (2006), Freire (2011) e Dutra (2003), os quais apontam três estratégias inovadoras: a substituição da preposição a por para, a perda progressiva dos clíticos de 3ª pessoa (lhe/lhes), que são substituídos pela forma preposicionada (a ele/eles, a ela/elas), e o aumento das formas nulas. Acima disso, espera-se, no confronto entre as produções textuais produzidas pelos alunos da escola pública e particular, indagar se há diferença na gramática internalizada de alunos que receberam diferentes estímulos linguísticos. |
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A realização do objeto indireto nas redações dos alunos de Ensino FundamentalThe use of the indirect object in student\'s compositions in the Secondary SchoolDativeDativoIndirect objectObjeto indiretoPrincípios e parâmetrosPrinciples and parametersEstudos já apontaram para o crescente desaparecimento do pronome clítico dativo de terceira pessoa e para a substituição da preposição a pela preposição para na introdução de objeto indireto (OI) lexical no português brasileiro (PB). Tal fenômeno é identificado a partir de dados do século XIX e esses estudos, em sua maioria, partem de dados da linguagem adulta, sendo que poucos tratam deste fenômeno no âmbito escolar. Esta dissertação discute as estratégias de preenchimento do dativo no português brasileiro (PB), caracterizado pela gramática tradicional de objeto indireto, com o uso das preposições a e para, sob a forma nula e de pronome (lhe/lhes) em redações de alunos de 6º. ao 9º. ano de um colégio público e um colégio particular, da cidade de Santos. Nosso objetivo é verificar o papel da escola na recuperação das formas de prestígio e confrontar os dados encontrados com os trabalhos de Torres Morais e Berlinck (2006), Freire (2011) e Dutra (2003), os quais apontam três estratégias inovadoras: a substituição da preposição a por para, a perda progressiva dos clíticos de 3ª pessoa (lhe/lhes), que são substituídos pela forma preposicionada (a ele/eles, a ela/elas), e o aumento das formas nulas. Acima disso, espera-se, no confronto entre as produções textuais produzidas pelos alunos da escola pública e particular, indagar se há diferença na gramática internalizada de alunos que receberam diferentes estímulos linguísticos.Several studies have pointed at the increasing disappearance of the pronoun dative clitic third person and for the replacement of the preposition a for para for the introduction of indirect object (OI) lexical in Brazilian Portuguese (PB). This phenomenon is identified from data of the nineteenth century and these studies, mostly originated from data of adult language, and few deal with this phenomenon in the school environment. This essay discusses strategies for fulfilling the dative complement in Brazilian Portuguese (BP), characterized by traditional grammar as indirect object, with the usage of the prepositions a and para and its usage as a null form and a pronoun (lhe/lhes) in 6th to 9th grade students\' compositions within a public and a private school, in Santos. Our aim is to verify the school\'s role in the rescuing of the forms of prestige and comparing the data found in the works of Torres Morais and Berlinck (2006), Freire (2011), and Dutra (2003), which point at three innovative strategies: the replacement of the preposition a for para, the progressive loss of 3rd person clitics (lhe/lhes), which are replaced for the prepositional form (a ele/eles, a ela/elas), and the increasing of null forms. Moreover, it is attempted to question if there is a difference, in the grammar internalized by students from public and private school who received different linguistic stimuli.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMorais, Maria Aparecida Correa Ribeiro TorresDenari, Paula de Freitas2013-06-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-12092013-152912/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:37Zoai:teses.usp.br:tde-12092013-152912Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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