A COMPLEMENTAÇÃO BITRANSITIVA E A EXPRESSÃO DO OBJETO INDIRETO - ESTUDOS DO PORTUGUÊS CULTO FALADO EM BELÉM EM COTEJO COM OUTRAS VARIEDADES
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ribanceira |
Texto Completo: | https://periodicos.uepa.br/index.php/ribanceira/article/view/877 |
Resumo: | Os complementos preposicionados dos verbos bitransitivos (semanticamente interpretados como verbos de transferência e movimento) tradicionalmente costumam ser classificados como objetos indiretos. No entanto, esses complementos têm natureza diversa; de um lado há os argumentos que recebem o caso dativo - os dativos prototípicos - (identificados pela morfologia e semântica próprias) e, de outro, os argumentos que recebem o caso oblíquo (também com semântica e morfologia próprias). Estão diretamente relacionados nesse quadro o papel semântico das preposições (a, para, de, em etc) bem como os pronomes pessoais que substituem os sintagmas preposicionados (SPs) complementos dos verbos bitransitivos. A expressão desses complementos em língua portuguesa, quer por meio de SPs, quer na versão pronominalizada, apresenta diferença considerável nas variedades portuguesa e brasileira. Em se tratando do argumento com o caso dativo, no PE, ele será encabeçado obrigatoriamente pela preposição ‘a’ e, na 3ª. pessoa, pronominalizado pelo clítico ‘lhe’; já no PB, ocorre variação quanto ao uso da preposição ‘a’ ou ‘para’ com o licenciamento das formas pronominais tônicas preposicionadas: ‘a ele(a)’ ou ‘para ele(a). |
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A COMPLEMENTAÇÃO BITRANSITIVA E A EXPRESSÃO DO OBJETO INDIRETO - ESTUDOS DO PORTUGUÊS CULTO FALADO EM BELÉM EM COTEJO COM OUTRAS VARIEDADESComplementação verbal. Objeto indireto. Dativo. Complemento oblíquo.Os complementos preposicionados dos verbos bitransitivos (semanticamente interpretados como verbos de transferência e movimento) tradicionalmente costumam ser classificados como objetos indiretos. No entanto, esses complementos têm natureza diversa; de um lado há os argumentos que recebem o caso dativo - os dativos prototípicos - (identificados pela morfologia e semântica próprias) e, de outro, os argumentos que recebem o caso oblíquo (também com semântica e morfologia próprias). Estão diretamente relacionados nesse quadro o papel semântico das preposições (a, para, de, em etc) bem como os pronomes pessoais que substituem os sintagmas preposicionados (SPs) complementos dos verbos bitransitivos. A expressão desses complementos em língua portuguesa, quer por meio de SPs, quer na versão pronominalizada, apresenta diferença considerável nas variedades portuguesa e brasileira. Em se tratando do argumento com o caso dativo, no PE, ele será encabeçado obrigatoriamente pela preposição ‘a’ e, na 3ª. pessoa, pronominalizado pelo clítico ‘lhe’; já no PB, ocorre variação quanto ao uso da preposição ‘a’ ou ‘para’ com o licenciamento das formas pronominais tônicas preposicionadas: ‘a ele(a)’ ou ‘para ele(a).EDUEPA2016-09-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.uepa.br/index.php/ribanceira/article/view/877Revista Ribanceira; v. 6 n. 1 (2016); 52-752318-97460000-0000reponame:Revista Ribanceirainstname:Universidade do Estado do Pará (UEPA)instacron:UEPAporhttps://periodicos.uepa.br/index.php/ribanceira/article/view/877/605Copyright (c) 2016 Revista Ribanceirainfo:eu-repo/semantics/openAccessApóstolo Campo, Ednalvo2016-09-28T17:49:40Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/877Revistahttps://periodicos.uepa.br/index.php/ribanceiraPUBhttps://periodicos.uepa.br/index.php/ribanceira/oai||ru-98@hotmail.com|| bruna.toscano@uepa.br2318-97462318-9746opendoar:2016-09-28T17:49:40Revista Ribanceira - Universidade do Estado do Pará (UEPA)false |
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