Efeito da uréia, do melaço e da lasalocida sódica sobre a fermentação ruminal em bovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado a pressão e vapor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-211403/ |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da manipulação do ambiente ruminal sobre a degradação de alimentos fibrosos e parâmetros de fermentação ruminal, em bovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado com pressão e vapor (BTPV) suplementados com uréia, melaço e lasalocida sódica. O trabalho foi dividido em três experimentos. Em um primeiro experimento avaliou-se o efeito da adição de diferentes níveis de uréia, no segundo avaliou-se o efeito de níveis crescentes de melaço e no terceiro avaliou-se o efeito de níveis crescentes de lasalocida sódica, em dietas com BTPV. Para os dois primeiros experimentos foram utilizados 2 bovinos e para o terceiro foram utilizados 3 bovinos, todos providos de cânula ruminal. Nos dois primeiros experimentos foram utilizados medidas repetidas no tempo, aplicando-se um tratamento em cada período. No terceiro experimento utilizou-se o delineamento quadrado latino 3 x 3. Nos três experimentos os dados foram analisados através do procedimento GLM do SAS (1986) e as comparações entre médias foram realizadas através do PDIFF. Os animais do experimento I receberam 5,4 kg de BTPV, 1,38 kg de levedura, 1,27 kg de melaço, 0,050 kg de sal mineralizado e 0,28 kg; 0,18 kg; e 0,10 kg de uréia, correspondente aos tratamentos 1; 2; e 3. No experimento II, os animais receberam 4,7 de BTPV, 1,35 kg de levedura, 0,16 kg de uréia, 0,05 kg de sal mineralizado e 0,7 kg; 1,4 kg; e 2,1 kg de melaço, correspondente aos tratamentos 1, 2 e 3. No experimento III, os animais receberam 3,95 kg de BTPV, 0,84 kg de farelo de soja, 2,61 kg de sorgo moído, 0,08 kg de uréia e 0,130 kg de sal mineral com 0 g; 0,21 g; e 0,42 g de lasalocida sódica correspondente aos tratamentos 1; 2; e 3. Nos três experimentos foram determinados no rúmen: pH, concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3), ácidos graxos voláteis (AGV) e a degradação "In Situ" da fração insolúvel (DISI) de BTPV, feno de capim elefante e casca de soja incubados por 24 e 48 horas. No experimento I a concentração de N-NH3 nos tratamentos 1 e 2 permaneceram acima dos níveis recomendados para se obter máximo crescimento microbiano. As diferentes quantidades de uréia na dieta promoveram aumentos significativos (p < 0,10) nos valores de pH, mantendo-os dentro da faixa considerada ideal para crescimento dos microrganismos digestores de fibra. Os valores de DISI não apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) entre os tratamentos para todos os alimentos incubados no rúmen. As concentrações de ácido acético (C2), propiônico (C3), butírico (C4), metilbutírico (C5) e AGV total não diferiram significativamente (p < 0,05) para os três tratamentos. No experimento 2 os níveis crescentes de melaço na dieta promoveram alterações significativas (p < 0,10) na concentração de N-NH3 no fluido ruminal. Os valores de pH nos tratamentos 1 e 2 permaneceram dentro da faixa considerada ótima para crescimento de bactérias celulolíticas, enquanto que no tratamento 3 os valores de pH foram significativamente (p < 0,05) menores que o do tratamento 2 e permaneceu a maior parte do tempo abaixo da faixa considerada ideal. Dentre todos os alimentos incubados no rúmen para degradação "In Situ", o BTPV foi o que apresentou o menor valor de degradação e o único que determinou alterações significativas (p < 0,10) entre os tratamentos. As concentrações de C2, C4, C5, AGV total, percentagem molar de C2, C3, C4, C5 e a relação molar C2/C3 não diferiram significativamente (p < 0,10) entre os tratamentos, enquanto que a concentração molar de C3 aumentou significativamente (p < 0,10). No experimento III, as concentrações de N-NH3 no fluido ruminal apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) para tratamentos quando comparados dois a dois. Os valores de pH não diferiram significativamente (p < 0,10) entre os tratamentos. Os resultados de DISI não apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) para os três tratamentos, mostrando que a adição de lasalocida sódica a dieta não promoveu alterações na degradação da MS de alimentos fibrosos. Também não houve um efeito significativo (p < 0,05) para C2, C3, C4, AGV total e relação C2/C3. |
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Efeito da uréia, do melaço e da lasalocida sódica sobre a fermentação ruminal em bovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado a pressão e vaporEffect of urea, molasses and sodium lasalocid on the ruminal fermentation in bovines fed steam treated sugar cane bagasseBAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCARBOVINOSFERMENTAÇÃO RUMINALLASALOCIDA SÓDICAMELAÇOUREIAO objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da manipulação do ambiente ruminal sobre a degradação de alimentos fibrosos e parâmetros de fermentação ruminal, em bovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado com pressão e vapor (BTPV) suplementados com uréia, melaço e lasalocida sódica. O trabalho foi dividido em três experimentos. Em um primeiro experimento avaliou-se o efeito da adição de diferentes níveis de uréia, no segundo avaliou-se o efeito de níveis crescentes de melaço e no terceiro avaliou-se o efeito de níveis crescentes de lasalocida sódica, em dietas com BTPV. Para os dois primeiros experimentos foram utilizados 2 bovinos e para o terceiro foram utilizados 3 bovinos, todos providos de cânula ruminal. Nos dois primeiros experimentos foram utilizados medidas repetidas no tempo, aplicando-se um tratamento em cada período. No terceiro experimento utilizou-se o delineamento quadrado latino 3 x 3. Nos três experimentos os dados foram analisados através do procedimento GLM do SAS (1986) e as comparações entre médias foram realizadas através do PDIFF. Os animais do experimento I receberam 5,4 kg de BTPV, 1,38 kg de levedura, 1,27 kg de melaço, 0,050 kg de sal mineralizado e 0,28 kg; 0,18 kg; e 0,10 kg de uréia, correspondente aos tratamentos 1; 2; e 3. No experimento II, os animais receberam 4,7 de BTPV, 1,35 kg de levedura, 0,16 kg de uréia, 0,05 kg de sal mineralizado e 0,7 kg; 1,4 kg; e 2,1 kg de melaço, correspondente aos tratamentos 1, 2 e 3. No experimento III, os animais receberam 3,95 kg de BTPV, 0,84 kg de farelo de soja, 2,61 kg de sorgo moído, 0,08 kg de uréia e 0,130 kg de sal mineral com 0 g; 0,21 g; e 0,42 g de lasalocida sódica correspondente aos tratamentos 1; 2; e 3. Nos três experimentos foram determinados no rúmen: pH, concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3), ácidos graxos voláteis (AGV) e a degradação "In Situ" da fração insolúvel (DISI) de BTPV, feno de capim elefante e casca de soja incubados por 24 e 48 horas. No experimento I a concentração de N-NH3 nos tratamentos 1 e 2 permaneceram acima dos níveis recomendados para se obter máximo crescimento microbiano. As diferentes quantidades de uréia na dieta promoveram aumentos significativos (p < 0,10) nos valores de pH, mantendo-os dentro da faixa considerada ideal para crescimento dos microrganismos digestores de fibra. Os valores de DISI não apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) entre os tratamentos para todos os alimentos incubados no rúmen. As concentrações de ácido acético (C2), propiônico (C3), butírico (C4), metilbutírico (C5) e AGV total não diferiram significativamente (p < 0,05) para os três tratamentos. No experimento 2 os níveis crescentes de melaço na dieta promoveram alterações significativas (p < 0,10) na concentração de N-NH3 no fluido ruminal. Os valores de pH nos tratamentos 1 e 2 permaneceram dentro da faixa considerada ótima para crescimento de bactérias celulolíticas, enquanto que no tratamento 3 os valores de pH foram significativamente (p < 0,05) menores que o do tratamento 2 e permaneceu a maior parte do tempo abaixo da faixa considerada ideal. Dentre todos os alimentos incubados no rúmen para degradação "In Situ", o BTPV foi o que apresentou o menor valor de degradação e o único que determinou alterações significativas (p < 0,10) entre os tratamentos. As concentrações de C2, C4, C5, AGV total, percentagem molar de C2, C3, C4, C5 e a relação molar C2/C3 não diferiram significativamente (p < 0,10) entre os tratamentos, enquanto que a concentração molar de C3 aumentou significativamente (p < 0,10). No experimento III, as concentrações de N-NH3 no fluido ruminal apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) para tratamentos quando comparados dois a dois. Os valores de pH não diferiram significativamente (p < 0,10) entre os tratamentos. Os resultados de DISI não apresentaram diferenças significativas (p < 0,10) para os três tratamentos, mostrando que a adição de lasalocida sódica a dieta não promoveu alterações na degradação da MS de alimentos fibrosos. Também não houve um efeito significativo (p < 0,05) para C2, C3, C4, AGV total e relação C2/C3.The objective of this work was to study the effects of rumen manipulation on degradation of fibrous feeds and fermentation parameters in bovines fed steam treated sugar cane bagasse supplemented with urea, molasses and sodium lasalocid. The work was divided in three trials. In the first trial, the optimum level of urea was determined in the second trial the effect of increasing levels of molasses was evaluated and in the third trial the effect of increasing levels of sodium lasalocid was evaluated, in the STB diets. In trials I and II two bovines were utilized and in trial II three bovines were used, all of them provided with ruminal cannula. In the two initial trials measures repeated in time were used, applying a treatment in each period. In the third trial the 3 x 3 Latin Square design was used. In the three experiments the GLM proceding from SAS (1986) was used and the medias comparison was made through PDIFF. Animal of trial I received 5.4 kg STB, 1.38 kg yeast, 1.27 kg molasses, 0.050 kg mineralized salt and 0.28 kg, 0.18 kg and 0,10 kg urea corresponding to treatments 1, 2 and 3. In the trial II, they received 4.7 kg STB, 1.35 kg yeast, 0.16 kg urea, 0.05 kg mineralized salt and 0.7 kg, 1.4 kg and 2.1 kg molasses, corresponding to treatments 1, 2 and 3. In trial III, the animals received 3,95 kg STB, 0.84 kg soybean meal, 2.61 kg ground milo, 0.08 kg urea and 0.130 kg mineral salt with 0 g, 0.21 g and 0.42 g sodium lasalocid corresponding to treatments 1, 2 and 3. The following ruminal parameters were determined in all treatments: pH, amoniacal- nitrogen concentration, volatile fatty acids (VFA) and "In Situ" insoluble degradation of STB, Napier grass hay and soybean hulls incubated in the rumen for 24 and 48 hours. In the first trial the concentration of N-NH3 in treatments 1 and 2 remained above the levels recommended for maximum microbial growth. The different quantities of urea on diet promoted significative increase (p < 0,10) in pH values, and those were kept within the limits considered ideal for the growth of digester microorganisms. "In Situ" insoluble degradation values didn't show significative differences (p < 0,10) among the treatments for all the feeds incubated in the rumen. The concentration of acetic acid (C2), propionic (C3), butyric (C4), metilbutyric (C5) and total VFA didn't differ significantly (p < 0,10) for the three treatments. In the second trial, the increasing levels of molasses in the diet promoted significative changes (p < 0,10) in the amoniacal-nitrogen concentration in the ruminal fluid. The pH values in treatments 1 and 2 remained within the limits considered optimum for cellulolitic bacteria while in treatment 3 the pH values were significantly (p < 0.05) smaller than in treatment 2 and remained most of the time bellow the limits considered ideal. Among all the feeds incubated in the rumen for "In Situ" insoluble degradation, the STB showed the lower degradation value and the only one presenting significative changes (p < 0,10) among the treatments. The concentrations of C2, C4, C5, total VFA, molar percentage of C2, C3, C4, C5 and molar relation C2/C3 didnt differ significantly (p < 0,10) among treatments, while the molar concentration of C3 increased significantly (p < 0,10). In the third trial, the N-NH3 values in the ruminal fluid showed significative differences (p < 0,10) for treatments when compared two by two. The pH values didn't differ significantly among the treatments. The "in Situ" insoluble degradation results didn't present significative differences (p < 0,10) for the three treatments showing that the addition of sodium lasalocid on diet didn't promote change in the degradation of fibrous feeds. Also, there was significative effect (p < 0,05) for C2, C3, C4, total VFA and C2/C3 relation.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMachado, Paulo FernandoFrancisco Junior, Jose Carlos de1994-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-211403/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T19:54:06Zoai:teses.usp.br:tde-20220207-211403Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T19:54:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Efeito da uréia, do melaço e da lasalocida sódica sobre a fermentação ruminal em bovinos alimentados com bagaço de cana-de-açúcar tratado a pressão e vapor Francisco Junior, Jose Carlos de BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR BOVINOS FERMENTAÇÃO RUMINAL LASALOCIDA SÓDICA MELAÇO UREIA |
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