Relação da morfologia mandibular no irrompimento de terceiros molares: estudo com tomografias computadorizadas de feixe cônico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-21112019-213837/ |
Resumo: | O não irrompimento dos terceiros molares ainda gera questionamentos a respeito dos fatores que o causam, tanto por parte dos pacientes como pelos pesquisadores que procuram explicações. Independente da causa do não irrompimento, as indicações para extração dos terceiros molares ainda permanecem inalteradas. Entre as possíveis causas encontradas na literatura incluem-se fatores genéticos, atividade da lâmina dentária e, principalmente, o crescimento e desenvolvimento das bases ósseas. Nos casos com crescimento insuficiente dos arcos pode ocorrer o apinhamento ou até faltar espaço para o irrompimento dos dentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação da morfologia mandibular com o irrompimento dos terceiros molares inferiores (3MI). Para isso, foram selecionadas 85 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) do arquivo do Departamento de Cirurgia, Estomatologia, Patologia e Radiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru obtidas em aparelho Accuitomo® Morita. Com o software Dolphin Imaging 11.9 foram feitas medidas lineares do comprimento da mandíbula com pontos cefalométricos Co-Gn e Go-Gn, dimensão do espaço retromolar (D2R) e largura mésio-distal das coroas dos 3MI, primeiros molares inferiores (1MI) e caninos inferiores (CI). Os resultados indicaram um comprimento médio da mandíbula de 116,446mm+6,415mm, espaço retromolar de 11,634mm+2,385mm e tamanho mésio-distal dos 3MI de 10,054mm+0,941mm. O índice de não irrompimento foi de 62,6%. Para análise estatística da relação entre essas distâncias e o irrompimento dos 3MI, foram utilizados os testes \"t\" e Qui-Quadrado\". Não houve correlação estatisticamente significante entre elas e o irrompimento dos 3MI. Concluiu-se que o tamanho da mandíbula não influencia o irrompimento ou não dos 3MI. |
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Relação da morfologia mandibular no irrompimento de terceiros molares: estudo com tomografias computadorizadas de feixe cônicoRelationship of mandibular morphology with third molar eruption: a study with cone beam computed tomographyDente serotinoMandibleMandíbulaMolarTomografia computadorizadaTomographyO não irrompimento dos terceiros molares ainda gera questionamentos a respeito dos fatores que o causam, tanto por parte dos pacientes como pelos pesquisadores que procuram explicações. Independente da causa do não irrompimento, as indicações para extração dos terceiros molares ainda permanecem inalteradas. Entre as possíveis causas encontradas na literatura incluem-se fatores genéticos, atividade da lâmina dentária e, principalmente, o crescimento e desenvolvimento das bases ósseas. Nos casos com crescimento insuficiente dos arcos pode ocorrer o apinhamento ou até faltar espaço para o irrompimento dos dentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação da morfologia mandibular com o irrompimento dos terceiros molares inferiores (3MI). Para isso, foram selecionadas 85 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) do arquivo do Departamento de Cirurgia, Estomatologia, Patologia e Radiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru obtidas em aparelho Accuitomo® Morita. Com o software Dolphin Imaging 11.9 foram feitas medidas lineares do comprimento da mandíbula com pontos cefalométricos Co-Gn e Go-Gn, dimensão do espaço retromolar (D2R) e largura mésio-distal das coroas dos 3MI, primeiros molares inferiores (1MI) e caninos inferiores (CI). Os resultados indicaram um comprimento médio da mandíbula de 116,446mm+6,415mm, espaço retromolar de 11,634mm+2,385mm e tamanho mésio-distal dos 3MI de 10,054mm+0,941mm. O índice de não irrompimento foi de 62,6%. Para análise estatística da relação entre essas distâncias e o irrompimento dos 3MI, foram utilizados os testes \"t\" e Qui-Quadrado\". Não houve correlação estatisticamente significante entre elas e o irrompimento dos 3MI. Concluiu-se que o tamanho da mandíbula não influencia o irrompimento ou não dos 3MI.Non-eruption of third molars still raises questions about the factors that cause it, with patients and researchers looking for explanations. Regardless of the cause of noneruption, indications for extraction of third molars remain unchanged. Among the causes found in literature are included the genetic factors, tooth blade activity and, mainly, the growth and development of the bone bases. In cases with insufficient growth of the arches can occur crowding or even lack of space for teeth eruption. The study aimed to evaluate the mandibular morphology with the eruption of the lower third molars (L3M). In this regard, 85 Cone Beam Computed Tomography (CBCT) were selected from the file of Department of Surgery, Stomatology, Pathology and Radiology of the School of Dentistry of Bauru of the University of São Paulo FOB/USP obtained in an Accuitomo ® Morita. With the Dolphin Imaging 11.9 software, linear measurements of mandible length were made with points cephalometric Co-Gn and Go-Gn, retromolar space dimension (D2R) and crowns mesiodistal width of the L3M, lower first molars (L1M) and lower canines (LC). The results indicate an average mandible length of 116,446mm+6,415mm, retromolar space of 11,634mm+2,385 and a mesiodistal size of L3M of 10,054mm+0,941mm. The non-eruption index was 62,6%. For statistical analysis of the relation between these lengths and the eruption of L3M were used the \"t\" and Chi-square tests. There was no statistically significant correlation between them and the eruption of the L3M. It was concluded that the mandible size does not influence the eruption or non-eruption of the L3M.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJúnior, Osny FerreiraSegantin, Jéssica de Fátima2019-04-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-21112019-213837/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-29T21:25:02Zoai:teses.usp.br:tde-21112019-213837Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-29T21:25:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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