Ativismo alimentar: experiências locais de produção e consumo de alimentos em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Manuela Maluf
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-02082021-180416/
Resumo: Partindo da percepção de que os modelos convencionais de produção e distribuição de alimentos têm sido geradores de uma série de impactos socioambientais negativos, os chamados movimentos de ativismo alimentar - cuja origem se associa às transformações culturais dos anos 60 - têm agido como uma resposta a esta realidade contemporânea, buscando uma transformação dos sistemas agroalimentares por meio de suas ações, protagonizadas por indivíduos, organizações ou o Estado. Mais notadamente, o locavorismo, ou a compra de alimentos locais, mostra-se como uma alternativa para estabelecer circuitos de proximidade em grandes centros urbanos e fomentar agricultura no entorno das cidades, representando uma série de potenciais benefícios às pessoas e ao meio ambiente. A cidade de São Paulo, uma das maiores do mundo, tem 30% do seu território identificado como zona rural, onde se desenvolve uma agricultura, em parte de base agroecológica, que tem sido fonte de renda para mais de 500 pessoas. Parte desses agricultores está organizada em uma cooperativa, cuja viabilidade econômica depende do acesso a mercados como lojas e restaurantes na cidade que compram as frutas e hortaliças que seus membros produzem. Podendo ser identificados como locavoristas, representantes desses consumidores organizacionais, ou seja formalizados em organizações como restaurantes ou varejistas, foram entrevistados a fim de analisar seu perfil, motivações para a compra local, dentre outros aspectos. Assim, a dissertação apresenta uma interpretação sobre o locavorismo na prática, considerando seus benefícios e desafios.
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