A inclusão do azeite de dendê em alimentos no controle da hipovitaminose A

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Patrícia Helena Cravo
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-15062009-091448/
Resumo: Introdução A hipovitaminose A é reconhecida mundialmente como um dos problemas nutricionais mais importantes, causando impacto negativo na saúde pública por afetar alguns setores da população e pelas sérias conseqüências à saúde. Seus efeitos deletérios justificam o compromisso do governo brasileiro no controle e erradicação da deficiência desta vitamina. Objetivo Comparar o teor de vitamina A de alimentos comuns para a população brasileira com aqueles desenvolvidos com a substituição parcial do óleo/gordura utilizados na sua preparação por azeite de dendê, e avaliar suas características sensoriais e sua aceitação. Metodologia Foram desenvolvidas as seguintes preparações: sequilho salgado, sequilho doce e biscoito de polvilho. Para a caracterização das amostras dos produtos desenvolvidos, com e sem dendê, foram realizadas análises de umidade, atividade de água, composição centesimal, estabilidade oxidativa, cor, textura e perfil de ácidos graxos. A vitamina A foi determinada pela quantificação de -caroteno presente nas amostras. Todas as análises foram realizadas quando o alimento foi elaborado (T0) e após 30 dias (T30). As preparações desenvolvidas foram submetidas à análise sensorial. Resultados Os resultados das análises de umidade, atividade de água, composição centesimal e estabilidade oxidativa dos biscoitos sem dendê não diferiram significativamente das amostras com dendê, excetuando-se o biscoito de polvilho, onde possivelmente uma vedação deficitária da embalagem alterou algumas destas variáveis no T30. Quanto à cor, à textura e ao perfil de ácidos graxos, observou-se que as alterações ocorridas nos biscoitos com dendê foram em função da composição do próprio azeite. Com relação ao teor de vitamina A, todos os produtos com dendê apresentaram concentrações significativas deste nutriente quando comparados aos biscoitos sem dendê. No T30, o biscoito de polvilho não apresentou boa retenção da vitamina A, provavelmente em função da tecnologia adotada, que promoveu a aeração do produto, e pela vedação deficitária. Mesmo assim o produto pode, de acordo com a ANVISA, ser considerado fonte de vitamina A e, portanto, capaz de atender parcela importante das necessidades nutricionais. Todos os produtos tiveram boa aceitação no T0, porém foram rejeitados no T30. Conclusão- o azeite de dendê é uma potencial fonte de vitamina A e pode ser utilizado no enriquecimento de alimentos visando o controle da hipovitaminose A.
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Para a caracterização das amostras dos produtos desenvolvidos, com e sem dendê, foram realizadas análises de umidade, atividade de água, composição centesimal, estabilidade oxidativa, cor, textura e perfil de ácidos graxos. A vitamina A foi determinada pela quantificação de -caroteno presente nas amostras. Todas as análises foram realizadas quando o alimento foi elaborado (T0) e após 30 dias (T30). As preparações desenvolvidas foram submetidas à análise sensorial. Resultados Os resultados das análises de umidade, atividade de água, composição centesimal e estabilidade oxidativa dos biscoitos sem dendê não diferiram significativamente das amostras com dendê, excetuando-se o biscoito de polvilho, onde possivelmente uma vedação deficitária da embalagem alterou algumas destas variáveis no T30. Quanto à cor, à textura e ao perfil de ácidos graxos, observou-se que as alterações ocorridas nos biscoitos com dendê foram em função da composição do próprio azeite. Com relação ao teor de vitamina A, todos os produtos com dendê apresentaram concentrações significativas deste nutriente quando comparados aos biscoitos sem dendê. No T30, o biscoito de polvilho não apresentou boa retenção da vitamina A, provavelmente em função da tecnologia adotada, que promoveu a aeração do produto, e pela vedação deficitária. Mesmo assim o produto pode, de acordo com a ANVISA, ser considerado fonte de vitamina A e, portanto, capaz de atender parcela importante das necessidades nutricionais. Todos os produtos tiveram boa aceitação no T0, porém foram rejeitados no T30. Conclusão- o azeite de dendê é uma potencial fonte de vitamina A e pode ser utilizado no enriquecimento de alimentos visando o controle da hipovitaminose A.Introduction Vitamin A deficiency is recognized as one of the most important nutritional problems, and its causing negative effects in public health because it affects some population sections as well as the serious consequences to health. Its deleterious effects justify the Brazilian government commitment to control and vitamin deficiency eradication. Objective Compare the vitamin A content from the brazilian population ordinary foods with those developed with partial substitution of the oil/fat normally used for palm oil, and assess its sensorial characteristics and acceptance. Methodology The follow prepares were developed: salt starchy biscuit, sweet starchy biscuit and cookies made from cassava flour. To describe the samples of the developed products with and without palm oil, moisture, water activity, centesimal composition, oxidative stability, color, texture and fatty acids profile were performed. The vitamin A was determined by -carotene quantification in samples. All analysis were done when the food was made (T0) and after 30 days (T30). All the developed prepares were submitted to a sensorial analysis. Results The biscuits with no palm oil, contents of moisture, water activity, centesimal composition, oxidative stability, results were not significantly different from biscuits with palm oil. It has excepted the cookies made from cassava flour, a possible pack defective seal changed some of these variables during T30. The color, texture and fatty acids profile changes on biscuits with palm oil happened because of the own oil composition. All products with palm oil have shown significantly vitamin A content concentrations compared with biscuits with no palm oil. The cookies made from cassava flour didnt show a good vitamin A retaining during T30. It happened probably because of the technology used that organized the product aeration and by the defective seal. According to ANVISA the product could be considerate vitamin A source anyway, and, therefore it is able to reach important part of nutritional necessities. All products had good acceptation during T0, however they were rejected during T30. Conclusion- The palm oil is a vitamin A powerful source and can be used to foods fortification aimed at vitamin A deficiency control.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSzarfarc, Sophia CornbluthRodrigues, Patrícia Helena Cravo2009-06-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-15062009-091448/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:59Zoai:teses.usp.br:tde-15062009-091448Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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