De cotovelos apoiados no para-peito da palavra: no cenário clinico, qual e o horizonte?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Loffredo, Ana Maria
Data de Publicação: 1992
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-03122018-150126/
Resumo: Analisa as relações da gestalt terapia (gt) com a psicanálise, questão considerada central devido ao retorno de grande parte da gt contemporânea ao referencial psicanalítico. Articula as questões analisadas em torno da linguagem na gt e da proximidade entre o discurso poético e o produzido no processo terapêutico. Apresenta a relação entre os instrumentos metodológicos que caracterizam a gt com o procedimento fundado na interpretação, método constitutivo da doutrina e técnicas psicanalíticas. Verifica que a descristalização da neurose se da também, e necessariamente, pela fala; todo trabalho terapêutico e obrigatoriamente atravessado pelo verbal; a polaridade do discurso neurótico e o discurso poético, que pretende romper as regras e e tomado aqui, como modelo de referencia, limite para o qual tende o discurso neurótico, não importa se chega la. Coloca que o sentido do que seja interpretação, do ponto de vista analítico, e distorcido, no geral, na literatura gestáltica, tendendo-se a confundi-la com o procedimento de construção e, mesmo nesse caso, esse conceito não e compreendido corretamente. Entendendo poesia como uma operação alquímica pela qual os elementos recuperam sua natureza original, conclui que pode haver poesia no espaço terapêutico e que estar em estado de disponibilidade a emergência da experiencia poética e condição e razão de ser do trabalho terapêutico
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