Variação est acional da composição química - bromatológica, do teor de macronutrientes minerais e da digestibilidade "in vitro" do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prospero, Attilio Orestes
Data de Publicação: 1972
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143202/
Resumo: Com a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se no presente trabalho, levado a efeito no Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Piracicaba, determinar os principais constituintes quimico-bromatologicos (matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, cinza bruta e celulose), e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade “in vitro” da matéria seca e da celulose, Para tanto, procedeu-se a um delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com 3 repetições, 10 tratamentos e parcelas de 15 m2 O 1º corte foi realizado aos 45 dias do plantio, e os demais a cada 30 dias, sucessivamente, isto é, aos 75, 105, 135, 165, 195, 225, 255, 285 e 315 dias, em relação à brota inicial. As amostras, coletadas em datas pré-estabelecidas e no mesmo horário (15 horas), constituíram-se de 12 colmos, de tamanhos distintos, isto é, 4 pequenos, 4 médios e 4 grandes, em relação ao desenvolvimento da gramínea. Os principais constituintes quimico-brornatológicos matéria seca, proteína bruta, fibra bruta e cinza bruta - foram determinados pelos métodos descritos pela A.O.A.e. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o calcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanadio-molibdato de amônia, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade “in vitro” da matéria seca e da celulose foi determinada pelo método descrito por JOHNSON et alii (1958), utilizando-se fluido ruminal retirado de um carneiro adulto, castrado, através de fistula permanente, e em regime de feno de alfafa. Nas condições em que este trabalho foi realizado, e tendo-se em conta os resultados obtidos, podem ser estabelecidas as seguintes conclusões: 1) Evidenciou-se a influência da maturidade do capim Napier (Pennisetum purpureum, Schum.) sobre os principais constituintes quimico-bromatologicos, fato este já estabelecido para outras gramíneas. Assim, considerando o 1º e o 10º cortes, num período de 270 dias, os teores de matéria seca passaram de 17,05% para 36,39% os teores de proteína bruta na M.S. de 14,95% para 2,04%, os teores de fibra bruta de 23,52% para 38,40%, os teores de cinza bruta de 15,79% para 7,10%, e os teores de celulose de 25,59% para 37,19)%. 2) Os maiores teores de matéria seca foram alcançados a partir do 2º corte, época em que o capim Napier encontrava-se com altura normalmente preconizada para utilização. 3) A partir do 2º corte, aos 75 dias, os teores de proteína bruta (N x 6,25) não mais se encontraram dentro dos limites indicados para atender as exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 4) Os maiores teores de fibra bruta foram alcançados à partir da época de florescimento da gramínea (março-abril), além da qual torna-se menos recomendada para o consumo animal, por influir negativamente sobre a digestibilidade da mesma. 5) Os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio, confirmando trabalhos anteriores referentes ao assunto, declinaram com o estádio de maturidade da forrageira. 6) Os teores de magnésio, confirmando observações anteriores, mostraram tendência a se elevar com o avançar da idade da forrageira, fato este nem sempre esperado, já que o elemento é muito translocável na planta. 7) Os maiores teores de cálcio foram estabelecidos nos períodos correspondentes a estação seca do ano, ocasião em que a planta apresentava avançado estado de maturidade, o que confirma observações anteriores de ser o macronutriente encontrado em maiores proporções nas folhas e partes mais velhas da forrageira. 8) Os teores mais baixos de fósforo foram encontrados à partir da época seca do ano, o que também está concorde com trabalhos anteriores sobre a ocorrência de carência estacional daquele macronutriente, durante o inverno. 9) Os teores de cálcio, enxofre, potássio e magnésio estabelecidos no período experimental do capim Napier, aparentemente apresentaram-se em condições de atender às exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 10) Os teores de fósforo encontrados até o 3o corte, pareceram indicar que a forrageira se encontrava em condições de satisfazer as exigências mínimas para o atendimento animal. 11) Os macronutrientes que se apresentaram com os maiores teores foram, em ordem decrescente, o potássio, o nitrogênio, o cálcio, o magnésio, o fósforo e o enxofre. 12) Os teores de matéria seca, fibra bruta e celulose apresentaram correlações significativas e negativas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, e correlações positivas com os teores de magnésio, 13) Os teores de proteína bruta e cinza bruta apresentaram correlações significativas e positivas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, sendo que apenas os teores de cinza bruta correlacionaram-se de forma significativa e negativa com os de magnésio. 14) Constatou-se efeito negativo da maturidade sobre a digestibilidade do capim Napier, Assim, os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca passaram de 71,84%, no 1º corte com 45 dias, para 43,69% no 10º corte com 315 dias, com um decréscimo da ordem de 39,02%, e os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da celulose passaram de 78,10% para 35,47%, no mesmo período de tempo, com um decréscimo da ordem de 54,59%. 15) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores da matéria seca (r= -0,91), celulose (r= -0,88) e fibra bruta (r= -0,93), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= -0,88) e de cinza bruta (r= 0,89). 16) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro" da celulose e os teores de matéria seca (r= -0,93), celulose (r= -0,85) e fibra bruta (r= -0,91), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= 0,88) e àe cinza bruta (r= 0,88). 17) Estabeleceu-se correlação significativa, positiva e elevada entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os de digestibilidade “in vitro” da celulose (r= 0,99). 18) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,66, r= 0,66 e r= 0,90, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,43). 19) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade "in vitro" da celulose e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,68, r= 0,68 e r= 0,89, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,41).
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spelling Variação est acional da composição química - bromatológica, do teor de macronutrientes minerais e da digestibilidade "in vitro" do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade NapierCAPIM ELEFANTECOMPOSIÇÃO QUÍMICADIGESTIBILIDADE IN VITRO MACRONUTRIENTESCom a finalidade de estudar alguns aspectos do valor nutritivo do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum.) variedade Napier, procurou-se no presente trabalho, levado a efeito no Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Piracicaba, determinar os principais constituintes quimico-bromatologicos (matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, cinza bruta e celulose), e 6 macronutrientes minerais (nitrogênio, fósforo, cálcio, enxofre, potássio e magnésio), assim como estimar a digestibilidade “in vitro” da matéria seca e da celulose, Para tanto, procedeu-se a um delineamento experimental de blocos inteiramente casualizados, com 3 repetições, 10 tratamentos e parcelas de 15 m2 O 1º corte foi realizado aos 45 dias do plantio, e os demais a cada 30 dias, sucessivamente, isto é, aos 75, 105, 135, 165, 195, 225, 255, 285 e 315 dias, em relação à brota inicial. As amostras, coletadas em datas pré-estabelecidas e no mesmo horário (15 horas), constituíram-se de 12 colmos, de tamanhos distintos, isto é, 4 pequenos, 4 médios e 4 grandes, em relação ao desenvolvimento da gramínea. Os principais constituintes quimico-brornatológicos matéria seca, proteína bruta, fibra bruta e cinza bruta - foram determinados pelos métodos descritos pela A.O.A.e. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o calcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanadio-molibdato de amônia, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade “in vitro” da matéria seca e da celulose foi determinada pelo método descrito por JOHNSON et alii (1958), utilizando-se fluido ruminal retirado de um carneiro adulto, castrado, através de fistula permanente, e em regime de feno de alfafa. Nas condições em que este trabalho foi realizado, e tendo-se em conta os resultados obtidos, podem ser estabelecidas as seguintes conclusões: 1) Evidenciou-se a influência da maturidade do capim Napier (Pennisetum purpureum, Schum.) sobre os principais constituintes quimico-bromatologicos, fato este já estabelecido para outras gramíneas. Assim, considerando o 1º e o 10º cortes, num período de 270 dias, os teores de matéria seca passaram de 17,05% para 36,39% os teores de proteína bruta na M.S. de 14,95% para 2,04%, os teores de fibra bruta de 23,52% para 38,40%, os teores de cinza bruta de 15,79% para 7,10%, e os teores de celulose de 25,59% para 37,19)%. 2) Os maiores teores de matéria seca foram alcançados a partir do 2º corte, época em que o capim Napier encontrava-se com altura normalmente preconizada para utilização. 3) A partir do 2º corte, aos 75 dias, os teores de proteína bruta (N x 6,25) não mais se encontraram dentro dos limites indicados para atender as exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 4) Os maiores teores de fibra bruta foram alcançados à partir da época de florescimento da gramínea (março-abril), além da qual torna-se menos recomendada para o consumo animal, por influir negativamente sobre a digestibilidade da mesma. 5) Os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio, confirmando trabalhos anteriores referentes ao assunto, declinaram com o estádio de maturidade da forrageira. 6) Os teores de magnésio, confirmando observações anteriores, mostraram tendência a se elevar com o avançar da idade da forrageira, fato este nem sempre esperado, já que o elemento é muito translocável na planta. 7) Os maiores teores de cálcio foram estabelecidos nos períodos correspondentes a estação seca do ano, ocasião em que a planta apresentava avançado estado de maturidade, o que confirma observações anteriores de ser o macronutriente encontrado em maiores proporções nas folhas e partes mais velhas da forrageira. 8) Os teores mais baixos de fósforo foram encontrados à partir da época seca do ano, o que também está concorde com trabalhos anteriores sobre a ocorrência de carência estacional daquele macronutriente, durante o inverno. 9) Os teores de cálcio, enxofre, potássio e magnésio estabelecidos no período experimental do capim Napier, aparentemente apresentaram-se em condições de atender às exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 10) Os teores de fósforo encontrados até o 3o corte, pareceram indicar que a forrageira se encontrava em condições de satisfazer as exigências mínimas para o atendimento animal. 11) Os macronutrientes que se apresentaram com os maiores teores foram, em ordem decrescente, o potássio, o nitrogênio, o cálcio, o magnésio, o fósforo e o enxofre. 12) Os teores de matéria seca, fibra bruta e celulose apresentaram correlações significativas e negativas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, e correlações positivas com os teores de magnésio, 13) Os teores de proteína bruta e cinza bruta apresentaram correlações significativas e positivas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, sendo que apenas os teores de cinza bruta correlacionaram-se de forma significativa e negativa com os de magnésio. 14) Constatou-se efeito negativo da maturidade sobre a digestibilidade do capim Napier, Assim, os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca passaram de 71,84%, no 1º corte com 45 dias, para 43,69% no 10º corte com 315 dias, com um decréscimo da ordem de 39,02%, e os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da celulose passaram de 78,10% para 35,47%, no mesmo período de tempo, com um decréscimo da ordem de 54,59%. 15) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores da matéria seca (r= -0,91), celulose (r= -0,88) e fibra bruta (r= -0,93), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= -0,88) e de cinza bruta (r= 0,89). 16) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro" da celulose e os teores de matéria seca (r= -0,93), celulose (r= -0,85) e fibra bruta (r= -0,91), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= 0,88) e àe cinza bruta (r= 0,88). 17) Estabeleceu-se correlação significativa, positiva e elevada entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os de digestibilidade “in vitro” da celulose (r= 0,99). 18) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,66, r= 0,66 e r= 0,90, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,43). 19) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade "in vitro" da celulose e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,68, r= 0,68 e r= 0,89, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,41).This paper deals with an experimental work carried out in arder to estimate the chemical composition, the major minerals content and the “in vitro” dry matter and cellulose digestibility coefficients of napier grass (Pennisetum purpureum Schum.) during the year. Random blocks, including 15 m2 plots with 10 treatments (cuttings) and 3 replications, was the experimental design used. The forage v,as harvested at 45, 75, 105, 135, 165, 195, 225, 255, 285 and 315 days of vegetative growth, and the samples collected in previously established dates, at the same day hour. It was observed a maturity effect on the chemical composition of napier grass. Higher dry matter contents were observed after the second cutting, which is considered the best stage of vegetative growth in relation to heigth of forage, for harvesting. However, after 75 days the crude protein contents were not enough to meet the minimum nutrient requirements of cattle under grazing management. The highest crude fiber contents were observed in the flowering stage. It was noted that nitrogen, phosphorus, sulfurand potassium concentrations became lower as maturity was reached. In the other hand, magnesium content showed a consistent tendency to increase in the latter cuttings. The highest calcium concentration was observed during the dry season of the year, when the forage was in the advanced stage of maturity. In relation to phosphorus, the lowest concentrations were also found during the dry season, and this fact confims several previous observations on the seasonal defficiency of phosphorus in forage. Calcium, sulfur, potassium and magnesium contents could be considered enough to cover the nutrients requirements of cattle, Hovmver, as far as phosphorusis concerned, only during the first phase of vegetative growth (third cutting) the grass would have enough phosphorus to meet the minimum requirements of cattle. Dry matter, crude fiber and cellulose contents showed significative and negative correlations to nitrogen, phosphorus, sulfur and potassium concentrations, but to the magnesium content, the correlation was positive. On the other hand, crude protein and ash contents presented significative and positive correlations to nitrogen, phosphorus, sulfur and potassium contents, exception to magnesium which content shovled significative and negative correlation to ash, It was observed a negative effect of maturity on the digestibility of napier grass. “ln vitro” dry matter digestibility coefficients declined from 71, 64% in the first cutting at 45 days to 43,69% in the tenth cutting at 315 days, and in relation to cellulose the reduction was 78,10% to 35,47% respectively. “In vitro” dry matter digestibility coefficients were negative and highJ.y correlated to dry matter (r= -0,91), celulose (r= -0,88) and crude fiber (r= -0,93) contents, and positively correlated to crude protein (r= 0,88) and ash (r= 0,89) contents. In the sarne way, it was noted a negative and high correlation between “in vitro” cellulose digestibility and dry matter (r= -0,93), cellulose (r= -0,85), and crude fiber (r= -0,91), and significativa correlation to crude protein (r= 0,88) and ash (r= 0,88) contents. A positive and high correlation was observed between “in vitro” digestibility coefficients of cellulose and dry matter (r= 0,99). Significativa correlation coefficients vvere found between “in vitro” dry matter digestibility and nitrogen(r= 0,88), phosphorus (r= 0,65), sulfur (r= 0,66) and potassium (r= 0,90) contents, but in relation to magnesium it was observed a negative correlation (r= -0,43). The sarne situation was observed as “in vitro” cellulose digestibility is concerned, that is: nitrogen (r= 0,88), phosphorus (r= 0,68), sulfur (r= 0,68), potassium (r= 0,89) and magnesium (r= -0,41).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPeixoto, Aristeu MendesProspero, Attilio Orestes1972-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143202/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-07T14:00:57Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-143202Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-07T14:00:57Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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CAPIM ELEFANTE
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As amostras, coletadas em datas pré-estabelecidas e no mesmo horário (15 horas), constituíram-se de 12 colmos, de tamanhos distintos, isto é, 4 pequenos, 4 médios e 4 grandes, em relação ao desenvolvimento da gramínea. Os principais constituintes quimico-brornatológicos matéria seca, proteína bruta, fibra bruta e cinza bruta - foram determinados pelos métodos descritos pela A.O.A.e. (1965), e a celulose pelo processo descrito por CRAMPTON e MAYNARD (1938). Dos macronutrientes minerais estudados, o calcio, o potássio e o magnésio foram determinados por espectrofotometria de absorção atômica, o fósforo pelo processo do vanadio-molibdato de amônia, por digestão nítrico-perclórica, e o enxofre pelo método gravimétrico do bário. A digestibilidade “in vitro” da matéria seca e da celulose foi determinada pelo método descrito por JOHNSON et alii (1958), utilizando-se fluido ruminal retirado de um carneiro adulto, castrado, através de fistula permanente, e em regime de feno de alfafa. Nas condições em que este trabalho foi realizado, e tendo-se em conta os resultados obtidos, podem ser estabelecidas as seguintes conclusões: 1) Evidenciou-se a influência da maturidade do capim Napier (Pennisetum purpureum, Schum.) sobre os principais constituintes quimico-bromatologicos, fato este já estabelecido para outras gramíneas. Assim, considerando o 1º e o 10º cortes, num período de 270 dias, os teores de matéria seca passaram de 17,05% para 36,39% os teores de proteína bruta na M.S. de 14,95% para 2,04%, os teores de fibra bruta de 23,52% para 38,40%, os teores de cinza bruta de 15,79% para 7,10%, e os teores de celulose de 25,59% para 37,19)%. 2) Os maiores teores de matéria seca foram alcançados a partir do 2º corte, época em que o capim Napier encontrava-se com altura normalmente preconizada para utilização. 3) A partir do 2º corte, aos 75 dias, os teores de proteína bruta (N x 6,25) não mais se encontraram dentro dos limites indicados para atender as exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 4) Os maiores teores de fibra bruta foram alcançados à partir da época de florescimento da gramínea (março-abril), além da qual torna-se menos recomendada para o consumo animal, por influir negativamente sobre a digestibilidade da mesma. 5) Os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio, confirmando trabalhos anteriores referentes ao assunto, declinaram com o estádio de maturidade da forrageira. 6) Os teores de magnésio, confirmando observações anteriores, mostraram tendência a se elevar com o avançar da idade da forrageira, fato este nem sempre esperado, já que o elemento é muito translocável na planta. 7) Os maiores teores de cálcio foram estabelecidos nos períodos correspondentes a estação seca do ano, ocasião em que a planta apresentava avançado estado de maturidade, o que confirma observações anteriores de ser o macronutriente encontrado em maiores proporções nas folhas e partes mais velhas da forrageira. 8) Os teores mais baixos de fósforo foram encontrados à partir da época seca do ano, o que também está concorde com trabalhos anteriores sobre a ocorrência de carência estacional daquele macronutriente, durante o inverno. 9) Os teores de cálcio, enxofre, potássio e magnésio estabelecidos no período experimental do capim Napier, aparentemente apresentaram-se em condições de atender às exigências nutricionais mínimas dos bovinos em pastoreio. 10) Os teores de fósforo encontrados até o 3o corte, pareceram indicar que a forrageira se encontrava em condições de satisfazer as exigências mínimas para o atendimento animal. 11) Os macronutrientes que se apresentaram com os maiores teores foram, em ordem decrescente, o potássio, o nitrogênio, o cálcio, o magnésio, o fósforo e o enxofre. 12) Os teores de matéria seca, fibra bruta e celulose apresentaram correlações significativas e negativas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, e correlações positivas com os teores de magnésio, 13) Os teores de proteína bruta e cinza bruta apresentaram correlações significativas e positivas com os teores de nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio, sendo que apenas os teores de cinza bruta correlacionaram-se de forma significativa e negativa com os de magnésio. 14) Constatou-se efeito negativo da maturidade sobre a digestibilidade do capim Napier, Assim, os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca passaram de 71,84%, no 1º corte com 45 dias, para 43,69% no 10º corte com 315 dias, com um decréscimo da ordem de 39,02%, e os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da celulose passaram de 78,10% para 35,47%, no mesmo período de tempo, com um decréscimo da ordem de 54,59%. 15) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores da matéria seca (r= -0,91), celulose (r= -0,88) e fibra bruta (r= -0,93), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= -0,88) e de cinza bruta (r= 0,89). 16) Estabeleceram-se correlações significativas, negativas e elevadas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro" da celulose e os teores de matéria seca (r= -0,93), celulose (r= -0,85) e fibra bruta (r= -0,91), e correlações significativas com os teores de proteína bruta (r= 0,88) e àe cinza bruta (r= 0,88). 17) Estabeleceu-se correlação significativa, positiva e elevada entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os de digestibilidade “in vitro” da celulose (r= 0,99). 18) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,66, r= 0,66 e r= 0,90, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,43). 19) Verificaram-se correlações significativas entre os coeficientes de digestibilidade "in vitro" da celulose e os teores de nitrogênio, fosforo, enxofre e potássio ( r= 0,88, r= 0,68, r= 0,68 e r= 0,89, respectivamente), e correlações significativas e negativas com os teores de magnésio (r= -0,41).
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