Efeitos do levantamento de peso olímpico e da pliometria no desempenho dos saltos verticais e da velocidade de corrida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berton, Ricardo Paes de Barros
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-13052021-141702/
Resumo: O salto vertical executado com diferentes resistências externas e a velocidade de corrida são habilidades motoras consideradas determinantes para várias modalidades esportivas. Para melhorar o desempenho dessas habilidades motoras, métodos de treinamento como o levantamento de peso olímpico e seus educativos (LPO) e a pliometria (PLIO) têm sido amplamente empregados. Contudo, até o momento não está totalmente elucidado qual dos métodos de treinamento possibilita melhores resultados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do LPO vs. PLIO sobre o desempenho dos saltos verticais e da velocidade de corrida. Para a realização do estudo foram recrutados 45 participantes jovens, do sexo masculino e sem experiência em LPO e PLIO. A primeira etapa do estudo foi denominada como período de aprendizagem. Durante esse período, todos os participantes foram submetidos à aprendizagem dos exercícios do LPO. Com o término do período de aprendizagem, os participantes realizaram os testes pré-treinamento. Os testes pré-treinamento foram: saltos verticais sem (SJ), com contramovimento (CMJ), com contramovimento com a adição de diferentes resistências externas (40%, 60% e 80% da massa corporal), velocidade de corrida 30 m e teste de força dinâmica máxima no exercício meio-agachamento. Após os testes, os participantes foram aleatorizados em um dos três possíveis grupos (LPO, PLIO ou grupo controle (GC)) e em seguida, iniciaram o período de treinamento com duração de oito semanas (16 sessões). Ao termino do período de treinamento, foram realizados os testes pós-treinamento (mesma ordem e testes do pré-treinamento). Os resultados evidenciam melhor desempenho do SJ e CMJ para o LPO e a PLIO em relação ao GC. Contudo, quando realizado a comparação entre os métodos de treinamento, maiores aumentos foram observados para o grupo PLIO nas variáveis, altura vertical, velocidade pico e potência pico do SJ e velocidade pico e potência pico do CMJ. Os grupos LPO e PLIO também apresentaram melhores resultados para os saltos verticais com adição de 40% e 60% da massa corporal em comparação ao GC. Para o salto vertical com 80% da massa corporal apenas o grupo PLIO apresentou melhores resultados em comparação ao GC. Entretanto, entre os métodos de treinamento, maiores aumentos da altura vertical, velocidade pico e potência pico dos saltos verticais com adição de 40% e 60% da massa corporal foram observadas para a PLIO. Por fim, os métodos de treinamento possibilitaram melhor desempenho para a velocidade de corrida em relação ao GC. Novamente, maiores aumentos foram observados para o grupo PLIO nas variáveis, velocidade média das distâncias 0-5, 0-10, 0-20 e 0-30 m e potência horizontal. É importante ressaltar que as variáveis, rigidez das estruturas musculoesqueléticas durante o CMJ, teste de força dinâmica máxima no exercício meio-agachamento e comprimento do passo não foram alteradas em nenhum dos três grupos. Como conclusão, os resultados do presente estudo indicam a superioridade da PLIO em relação ao LPO no desempenho dos saltos verticais e velocidade de corrida
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Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do LPO vs. PLIO sobre o desempenho dos saltos verticais e da velocidade de corrida. Para a realização do estudo foram recrutados 45 participantes jovens, do sexo masculino e sem experiência em LPO e PLIO. A primeira etapa do estudo foi denominada como período de aprendizagem. Durante esse período, todos os participantes foram submetidos à aprendizagem dos exercícios do LPO. Com o término do período de aprendizagem, os participantes realizaram os testes pré-treinamento. Os testes pré-treinamento foram: saltos verticais sem (SJ), com contramovimento (CMJ), com contramovimento com a adição de diferentes resistências externas (40%, 60% e 80% da massa corporal), velocidade de corrida 30 m e teste de força dinâmica máxima no exercício meio-agachamento. Após os testes, os participantes foram aleatorizados em um dos três possíveis grupos (LPO, PLIO ou grupo controle (GC)) e em seguida, iniciaram o período de treinamento com duração de oito semanas (16 sessões). Ao termino do período de treinamento, foram realizados os testes pós-treinamento (mesma ordem e testes do pré-treinamento). Os resultados evidenciam melhor desempenho do SJ e CMJ para o LPO e a PLIO em relação ao GC. Contudo, quando realizado a comparação entre os métodos de treinamento, maiores aumentos foram observados para o grupo PLIO nas variáveis, altura vertical, velocidade pico e potência pico do SJ e velocidade pico e potência pico do CMJ. Os grupos LPO e PLIO também apresentaram melhores resultados para os saltos verticais com adição de 40% e 60% da massa corporal em comparação ao GC. Para o salto vertical com 80% da massa corporal apenas o grupo PLIO apresentou melhores resultados em comparação ao GC. Entretanto, entre os métodos de treinamento, maiores aumentos da altura vertical, velocidade pico e potência pico dos saltos verticais com adição de 40% e 60% da massa corporal foram observadas para a PLIO. Por fim, os métodos de treinamento possibilitaram melhor desempenho para a velocidade de corrida em relação ao GC. Novamente, maiores aumentos foram observados para o grupo PLIO nas variáveis, velocidade média das distâncias 0-5, 0-10, 0-20 e 0-30 m e potência horizontal. É importante ressaltar que as variáveis, rigidez das estruturas musculoesqueléticas durante o CMJ, teste de força dinâmica máxima no exercício meio-agachamento e comprimento do passo não foram alteradas em nenhum dos três grupos. Como conclusão, os resultados do presente estudo indicam a superioridade da PLIO em relação ao LPO no desempenho dos saltos verticais e velocidade de corridaThe vertical jump performed with different loads and sprinting velocity are motor skills considered determinant for several sports. Training methods such as Olympic weightlifting and it derivatives (LPO) and plyometric (PLIO) have widely been used to improve the performance of these motor skills. However, to this date it is not clear which training method provides the greater results. Therefore, the aim of the present study was to compare the effects of LPO vs. PLIO on vertical jumps and sprinting velocity performance. Forty-five male participants without previous experience in the LPO and PLIO were recruited to participate in the study. The first part of the study was defined as learning period. During the learning period, all participants underwent learning sessions of LPO exercises. Following the learning period, the participants performed the pre-training tests. The pre-training tests were comprised of vertical jumps (SJ), vertical jumps with countermovement (CMJ), vertical jumps with countermovement and addition of different loads (40%, 60% and 80% of body mass), 30m sprinting velocity and, maximum dynamic strength (1RM) in the half-squat exercise. After the pre-training tests, participants were allocated randomly into one of three possible groups (LPO, PLIO or control (CG)). Then, they started the eight-week training period (16 sessions). Following the training period, the post-training tests (the same tests in the same order of the pre-training) were carried out. The results showed a better performance in the SJ and CMJ for LPO and PLIO when compared to CG. However, when comparing the training methods, PLIO elicited greater increases in vertical height, peak velocity and peak power output in the SJ, and peak velocity and peak power in the CMJ. LPO and PLIO also demonstrated better results in the vertical jumps with the addition of 40% and 60% of body mass compared to CG. For the vertical jump with the addition of 80% of body mass only PLIO showed better results compared to the CG. However, PLIO elicited greater increases for vertical height, peak velocity and the peak power output in the vertical jumps with the addition of 40% and 60% of the body mass. Finally, both training methods resulted in better performance for sprinting velocity when compared to CG. However, once again greater increases for PLIO were observed for average velocity of the distances 0-5, 0-10, 0-20 and 0-30m, and horizontal power output. It should be noted that, the stiffness of musculoskeletal structures during the CMJ, maximum dynamic strength in the half-squat exercise, and step length remained unchanged in all three groups. In conclusion, the results of the present study indicated a superiority of the PLIO in comparison the LPO on the vertical jumps and sprinting velocity performanceBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTricoli, Valmor Alberto AugustoBerton, Ricardo Paes de Barros2020-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-13052021-141702/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-05-14T19:45:02Zoai:teses.usp.br:tde-13052021-141702Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-05-14T19:45:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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