Cálculo do Risco de Falha no Controle de Cheias: Uma Abordagem por Equações Diferenciais Estocásticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-16032018-145437/ |
Resumo: | Este trabalho propõe um modelo estocástico em conjunto com conceitos de análise de confiabilidade. Nestes modelos, a afluência que atinge o reservatório durante uma cheia é considerada como uma carga, e a capacidade do reservatório para amortecer esta cheia é considerada como uma resistência que o reservatório oferece à sua propagação. Aqui, a carga e a resistência são modeladas como processo do tipo difusão, e utili7a-se a fórmula de Itô para calcular o volume de espera associado a um determinado risco de falha A inferência dos parâmetros do modelo é feita por meio de inferência bayesiana usando-se o algoritmo de simulação de Monte Carlo em cadeias de Markov. Os estimadores de máxima verossimilhança são usados para comparação. O método foi aplicado para um conjunto de dados utilizando-se nove anos de vazões afluentes diárias em período de cheia que chegam à usina de Xavantes. O volume de espera foi calculado pelo método proposto, usando-se descarga de referência constante, e comparado com os volumes obtidos por outros métodos existentes. O método da curva volume x duração deixa um volume de espera constante durante todo o período chuvoso, usando-se somente 83,6% da capacidade do reservatório. O método proposto faz uma alocação dinâmica do volume de espera, utilizando-se 96.5% e 95.3% da capacidade do reservatório quando a abordagem bayesiana e o método de máxima verossimilhança são adotados, respectivamente. Dentre os métodos propostos, o método bayesiano mostrou-se mais vantajoso em relação ao desperdício de energia devido à utilinção da capacidade do reservatório. O método das trajetórias críticas necessita de séries com um comprimento significativo de vazões diárias, e na prática só pode ser aplicado com séries sintéticas de vazões. |
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