Avaliação das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe II tratados com aparelho distalizador First Class Modificado, utilizando modelos digitais e análise cefalométrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Fernando Henrique Trigueiro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-14082013-091203/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas, tegumentares e transversais do arco superior de jovens com má oclusão de Classe II predominantemente dentária, tratados com o distalizador First Class em ancoragem convencional e esquelética. A amostra foi composta por 30 pacientes divididos em três grupos com 10 pacientes cada, nomeados G1 (ancoragem convencional), G2 (ancoragem esquelética) e G3 (modificado com ancoragem squelética). As telerradiografias laterais, para todos os grupos, e os modelos de documentação, para G2 e G3, foram obtidos antes e após a distalização dos molares sendo posteriormente digitalizados para a realização da análise cefalométrica e de modelos digitais. Os dados foram analisados por meio dos testes t pareado, para verificar as alterações produzidas em um mesmo grupo nos tempos inicial e pós distalização, e ANOVA seguido do Teste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos, para dados com distribuição não normal foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskal-Wallis. O tempo médio de tratamento foi de 4,62 meses para o G1; 5,41 meses para o G2 e 3,91 meses para o G3, não havendo diferença entre eles. A análise dos primeiros molares demonstrou que todos os grupos presentaram alterações dentárias significantes na angulação (G1= -8,42o; G2= -5,98o; G3= - 6,12o), apenas os grupos G1 e G3 (G1= -1,63 mm; G2= -1,31 mm; G3= - 1,91 mm) apresentaram alterações significantes na distalização e não foram detectadas alterações verticais (G1= -1,63 mm; G2= -1,31 mm; G3= -1,91 mm). A perda de ancoragem anterior foi significantemente menor para os valores angulares no G3 demonstrando uma suave vestibularização dos incisivos centrais (G1= 4,76o; G2= 4,49o; G3= 0,64o) e menor angulação mesial dos segundos pré-molares (G1= 6,69o; G2= 10,29o; G3= 3,55o), não havendo diferenças entre os grupos para os componentes lineares horizontais (G1= 1,77 mm; G2= 1,72 mm; G3= 1,05 mm) e verticais (G1= -0,17 mm; G2= -0,02 mm; G3= 0,31mm) dos incisivos e lineares horizontais (G1= 2,88 mm; G2= 3,19 mm; G3= 2,43 mm) e verticais (G1= 0,37 mm; G2= 0,63 mm; G3= 0,95 mm) dos segundos pré-molares. A distalização promoveu ainda um aumento mais acentuado da AFAI para o G3 (G1= 0,49 mm; G2= 1,20 mm; G3= 1,71 mm) e uma menor alteração do ANL também para o G3 (G1= -4,71o; G2= -2,82º; G3= 0,42o). A análise dos modelos digitais demonstrou diferença significante apenas para a distância entre segundos pré-molares (G2= -2,14 mm; G3= -1,10 mm). Todos os aparelhos estudados são eficazes para realizar a correção da relação molar promovendo uma perda de ancoragem anterior, sendo este efeito indesejado menor para o distalizador First Class modificado associado à ancoragem esquelética.
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spelling Avaliação das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe II tratados com aparelho distalizador First Class Modificado, utilizando modelos digitais e análise cefalométricaEvaluating of dental and skeletal changes in young Class II malocclusion treated with modified First Class distalizer using digital models and cephalometric analysisAngle Class II MalocclusionCefalometriaCephalometryMá Oclusão de Classe II de AngleOrthodontic anchorage proceduresProcedimentos de ancoragem ortodônticaO objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas, tegumentares e transversais do arco superior de jovens com má oclusão de Classe II predominantemente dentária, tratados com o distalizador First Class em ancoragem convencional e esquelética. A amostra foi composta por 30 pacientes divididos em três grupos com 10 pacientes cada, nomeados G1 (ancoragem convencional), G2 (ancoragem esquelética) e G3 (modificado com ancoragem squelética). As telerradiografias laterais, para todos os grupos, e os modelos de documentação, para G2 e G3, foram obtidos antes e após a distalização dos molares sendo posteriormente digitalizados para a realização da análise cefalométrica e de modelos digitais. Os dados foram analisados por meio dos testes t pareado, para verificar as alterações produzidas em um mesmo grupo nos tempos inicial e pós distalização, e ANOVA seguido do Teste de Tukey para verificar as diferenças entre os grupos, para dados com distribuição não normal foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskal-Wallis. O tempo médio de tratamento foi de 4,62 meses para o G1; 5,41 meses para o G2 e 3,91 meses para o G3, não havendo diferença entre eles. A análise dos primeiros molares demonstrou que todos os grupos presentaram alterações dentárias significantes na angulação (G1= -8,42o; G2= -5,98o; G3= - 6,12o), apenas os grupos G1 e G3 (G1= -1,63 mm; G2= -1,31 mm; G3= - 1,91 mm) apresentaram alterações significantes na distalização e não foram detectadas alterações verticais (G1= -1,63 mm; G2= -1,31 mm; G3= -1,91 mm). A perda de ancoragem anterior foi significantemente menor para os valores angulares no G3 demonstrando uma suave vestibularização dos incisivos centrais (G1= 4,76o; G2= 4,49o; G3= 0,64o) e menor angulação mesial dos segundos pré-molares (G1= 6,69o; G2= 10,29o; G3= 3,55o), não havendo diferenças entre os grupos para os componentes lineares horizontais (G1= 1,77 mm; G2= 1,72 mm; G3= 1,05 mm) e verticais (G1= -0,17 mm; G2= -0,02 mm; G3= 0,31mm) dos incisivos e lineares horizontais (G1= 2,88 mm; G2= 3,19 mm; G3= 2,43 mm) e verticais (G1= 0,37 mm; G2= 0,63 mm; G3= 0,95 mm) dos segundos pré-molares. A distalização promoveu ainda um aumento mais acentuado da AFAI para o G3 (G1= 0,49 mm; G2= 1,20 mm; G3= 1,71 mm) e uma menor alteração do ANL também para o G3 (G1= -4,71o; G2= -2,82º; G3= 0,42o). A análise dos modelos digitais demonstrou diferença significante apenas para a distância entre segundos pré-molares (G2= -2,14 mm; G3= -1,10 mm). Todos os aparelhos estudados são eficazes para realizar a correção da relação molar promovendo uma perda de ancoragem anterior, sendo este efeito indesejado menor para o distalizador First Class modificado associado à ancoragem esquelética.The aim of this study was to evaluate the dentoskeletal, soft tissue and maxillary transverse dimensions changes in youngsters with dental Class II malocclusion treated with First Class distalizer in skeletal and conventional anchorage. Thirty patients were included and divided in three groups of 10 patients each, named G1 (conventional anchorage), G2 (skeletal anchorage) and G3 (modified First Class with skeletal anchorage). Lateral radiographs, for all groups, and dental casts, for G2 and G3, were obtained before and after molar distalization and subsequently scanned to perform cephalometric and digital models analysis. Data were analyzed using paired t tests to verify the same group changes at initial and after distalization time, and ANOVA followed by Tukey test to detect differences between groups, for data with non-normal distribution were used Wilcoxon and Kruskal-Wallis tests. No difference was found in treatment time (G1= 4.62 months, G2= 5.41 months, G3= 3.91 months). First molars analysis showed that all groups had significant dental angulation changes (G1= -8.42o, G2= -5.98o, G3= -6.12°), G1 an d G3 showed significant distalization changes (G1= -1.63 mm, G2= -1.31 mm; G3= - 1.91 mm) and no vertical changes were detected (G1= -1.63 mm, G2= -1.31 mm, G3= -1.91 mm). Anchorage loss was significantly smaller to the G3 angular measurements, demonstrating a little incisors vestibularization (G1= 4.76o, G2= 4.49o, G3= 0.64o) and little second premolars mesial angulation (G1= 6.69o, G2= 10.29o, G3= 3.55o), with no horizontal linear changes (G1= 1.77 mm, G2= 1.72 mm, G3= 1.05 mm) and no vertical linear differences between groups (G1= -0.17 mm , G2= -0.02 mm, G3= 0.31 mm) of incisors and horizontal linear (G1= 2.88 mm, G2= 3.19 mm, G3= 2,43 mm) and vertical (G1= 0.37 mm, G2= 0.63 mm, G3= 0.95 mm) of the second premolars. Distalization increased the LAFH to G3 (G1= 0.49 mm, G2= 1.20 mm, G3= 1.71 mm) and also promoted changes in G3 NLA (G1= -4.71o, G2= -2.82o, G3= 0.42°). Digital models analysis showed a significant difference only for the second premolars transverse dimension (G2 = -2.14 mm; G3= -1.10 mm). All devices studied were effective to perform the molar relationship correction, resulting an anchorage loss, this unwanted effect was lesser with modified First Class distalizer with skeletal anchorage.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHenriques, Jose Fernando CastanhaDias, Fernando Henrique Trigueiro2013-03-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-14082013-091203/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-12T13:25:02Zoai:teses.usp.br:tde-14082013-091203Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-12T13:25:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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