Construção de roteiro teórico-prático para atividade simulada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22122015-163941/ |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo identificar juntamente com peritos os itens imprescindíveis à construção de cenário simulado, bem como propor um roteiro teórico-prático para atividade simulada. Seguindo os preceitos éticos (Parecer CONEP nº 505.722, de 18/12/2013), os dados foram coletados por meio de questionário entre especialistas no assunto, pertencentes a diversas instituições de ensino do Brasil e do exterior. No instrumento de coleta, foram solicitadas aos peritos a caracterização dos seus atributos de perícia e a descrição dos itens imprescindíveis à construção de um cenário simulado. Diante das respostas obtidas, os dados foram analisados em relação ao seu conteúdo. Foram categorizados, classificados e quantificados para a interpretação dos resultados. Foram ainda, organizados em grupos e subgrupos, compondo unidades e subunidades de significância. Em seguida o roteiro teórico- prático foi elaborado. Entre os 24 peritos convidados, 12 foram respondentes, sendo a maior parte do sexo feminino e todos com elevado período de experiência na área de Enfermagem e no assunto da pesquisa. Os itens mencionados como de relevância na construção do roteiro originaram sete unidades de significância e 26 subunidades, sendo elas: 1- CONHECIMENTO PRÉVIO DO APRENDIZ: 1.1- identificar fundamentação teórica do assunto antes com o aprendiz; 1.2- verificar o conteúdo teórico previamente; 1.3- conhecimento prévio do aprendiz; 2- OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: 2.1- definir os objetivos da aprendizagem: primários / secundários; 3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 3.1- referências utilizadas; 3.2- envio material pré e pós-treinamento; 4- PREPARO DO CENÁRIO: 4.1- definir o tema; 4.2- nome do responsável pela elaboração; 4.3- definir a complexidade do cenário: intervenções e resultados esperados, nível crescente de complexidade / fidelidade; 4.4- documentação: check-list, data da elaboração e revisão, descrição do cenário para o instrutor, descrição do roteiro para os atores, diagnóstico médico / motivo da assistência / internação atual, estrutura do caso proposto / resumo / descrição / história (sinais vitais, exames), ter roteiro / instruções aos alunos; 4.5- recursos materiais: recursos disponíveis, equipamentos e programação, filmagem, materiais e composição / recursos utilizados / simuladores, medicamentos em uso; 4.6- caracterização dos simuladores / atores; 4.7- espaço físico / ambiente; 4.8- recursos humanos: público alvo, docentes / facilitadores / instrutores, formação dos facilitadores / experiência docente, atores, colaboradores, recursos humanos; 4.9- tempo estimado do cenário; 4.10- treino da equipe para a atividade; 4.11- validar cenário / certificar se está preparado; 5- DESENVOLVIMENTO DO CENÁRIO; 5.1- evolução da situação; 5.2- fator crítico do cenário; 5.3- pistas; 5.4- tempo estimado do cenário / deve ser curto; 6- DEBRIEFING; 6.1- fundamentação teórica debriefing; 6.2- debriefing / planejar; 6.3- pontos a serem discutidos no debriefing / pontos críticos / como o aluno se sentiu, o que fez de positivo e o que faria diferente; 6.4- tempo estimado do debriefing; 7- AVALIAÇÃO: 7.1- avaliação (impressa) da atividade. Conclui-se que o roteiro recomenda os itens necessários para a elaboração de prática simulada, guiando o professor/facilitador, e possui potencial de ser utilizado em diferentes práticas simuladas |
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Construção de roteiro teórico-prático para atividade simuladaThe building of a theoretical and practical script for a simulated activityAtividade simuladaEnsino de enfermagemNursing teachingRoteiro teórico-práticoSimulaçãoSimulated activitySimulationTheoretical and practical scriptEste estudo tem como objetivo identificar juntamente com peritos os itens imprescindíveis à construção de cenário simulado, bem como propor um roteiro teórico-prático para atividade simulada. Seguindo os preceitos éticos (Parecer CONEP nº 505.722, de 18/12/2013), os dados foram coletados por meio de questionário entre especialistas no assunto, pertencentes a diversas instituições de ensino do Brasil e do exterior. No instrumento de coleta, foram solicitadas aos peritos a caracterização dos seus atributos de perícia e a descrição dos itens imprescindíveis à construção de um cenário simulado. Diante das respostas obtidas, os dados foram analisados em relação ao seu conteúdo. Foram categorizados, classificados e quantificados para a interpretação dos resultados. Foram ainda, organizados em grupos e subgrupos, compondo unidades e subunidades de significância. Em seguida o roteiro teórico- prático foi elaborado. Entre os 24 peritos convidados, 12 foram respondentes, sendo a maior parte do sexo feminino e todos com elevado período de experiência na área de Enfermagem e no assunto da pesquisa. Os itens mencionados como de relevância na construção do roteiro originaram sete unidades de significância e 26 subunidades, sendo elas: 1- CONHECIMENTO PRÉVIO DO APRENDIZ: 1.1- identificar fundamentação teórica do assunto antes com o aprendiz; 1.2- verificar o conteúdo teórico previamente; 1.3- conhecimento prévio do aprendiz; 2- OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: 2.1- definir os objetivos da aprendizagem: primários / secundários; 3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 3.1- referências utilizadas; 3.2- envio material pré e pós-treinamento; 4- PREPARO DO CENÁRIO: 4.1- definir o tema; 4.2- nome do responsável pela elaboração; 4.3- definir a complexidade do cenário: intervenções e resultados esperados, nível crescente de complexidade / fidelidade; 4.4- documentação: check-list, data da elaboração e revisão, descrição do cenário para o instrutor, descrição do roteiro para os atores, diagnóstico médico / motivo da assistência / internação atual, estrutura do caso proposto / resumo / descrição / história (sinais vitais, exames), ter roteiro / instruções aos alunos; 4.5- recursos materiais: recursos disponíveis, equipamentos e programação, filmagem, materiais e composição / recursos utilizados / simuladores, medicamentos em uso; 4.6- caracterização dos simuladores / atores; 4.7- espaço físico / ambiente; 4.8- recursos humanos: público alvo, docentes / facilitadores / instrutores, formação dos facilitadores / experiência docente, atores, colaboradores, recursos humanos; 4.9- tempo estimado do cenário; 4.10- treino da equipe para a atividade; 4.11- validar cenário / certificar se está preparado; 5- DESENVOLVIMENTO DO CENÁRIO; 5.1- evolução da situação; 5.2- fator crítico do cenário; 5.3- pistas; 5.4- tempo estimado do cenário / deve ser curto; 6- DEBRIEFING; 6.1- fundamentação teórica debriefing; 6.2- debriefing / planejar; 6.3- pontos a serem discutidos no debriefing / pontos críticos / como o aluno se sentiu, o que fez de positivo e o que faria diferente; 6.4- tempo estimado do debriefing; 7- AVALIAÇÃO: 7.1- avaliação (impressa) da atividade. Conclui-se que o roteiro recomenda os itens necessários para a elaboração de prática simulada, guiando o professor/facilitador, e possui potencial de ser utilizado em diferentes práticas simuladasThis study aims to identify along with experts, the indispensable items to the construction of simulated scenario and propose a theoretical and practical roadmap for simulated activity. Following the ethical precepts (CONEP Report nº 505.722, of 12/18/2013), the data were collected by means of a questionnaire among experts in the area, from various Brazilian and foreign educational institutions. In the collection instrument, the characterization of the expertise atributes and the description of the indispensible items to the building of a simulated situation were requested to the experts. Considering the obtained results, the content of the data was analysed. They were categorized, classified and quantified in order to interpret the results. Additionally, they were organized in groups and subgroups, forming unities and subunities of significance. Afterwards, the theoretical and practical script was built. Among the 24 invited experts, 12 were responding and most were female, all experienced in Nursing and in the subject of this study. The items regarded as relevant in the building of the script originated seven units of significance and 26 subunits, which are: 1- APPRENTICE\'S PRIOR KNOWLEDGE: 1.1- previously identifying theoretical foundation with the apprentice; 1.2- previously verifying the theoretical content; 1.3- apprentice\'s previous knowledge; 2- OBJECTIVES OF THE LEARNING PROCESS: 2.1- defining the aims of the learning process / primary / secondary; 3- THEORETICAL FOUNDATION: 3.1- references; 3.2- sending of the material before and after the training; 4- PREPARING OF THE SITUATION: 4.1- defining the subject; 4.2- name of the responsible for the elaboration; 4.3- defining the complexity of the situation: interventions and expected results, increasing level of complexity / fidelity; 4.4- documentation: check-list, elaboration and reviewing dates, description of the situation for the instructor, description of the script for the actors, medical diagnosis / cause of the assistance / current hospitalization, structure of the proposed case / summing-up / description / history (vital signs, exams), having script / instructions to the students; 4.5- material resources: verifying the available resources, equipment and schedule, filming, material and composition / used resources / simulators, used drugs; 4.6- characterization of the simulators / actors; 4.7- physical space / environment; 4.8- human resources: target audience, professors / facilitators / instructors, formation of the facilitators / teaching experience, actors, collaborators, human resources; 4.9- estimated time of the situation; 4.10- training of the team for the activity; 4.11- validating the situation / ensuring if it is prepared; 5- DEVELOPMENT OF THE SITUATION; 5.1- evolution of the situation; 5.2- critical factor of the situation; 5.3- clues; 5.4- estimated time of the situation / must be short; 6- DEBRIEFING; 6.1- debriefing theoretical foundation; 6.2- debriefing / planning; 6.3- aspects to be discussed in the debriefing / critical aspects / students\' feelings, positive things they did, and what they would do differently; 6.4- estimated time of the debriefing; 7- EVALUATION: 7.1- evaluation (printed) of the activity. It can be concluded that the script recommends the necessary items for the elaboration of a simulated practice, guiding the professor/facilitator, and it has the potantial to be used in different simulated practicesBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMazzo, AlessandraFabri, Renata Paula2015-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-22122015-163941/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:06:17Zoai:teses.usp.br:tde-22122015-163941Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:06:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo tem como objetivo identificar juntamente com peritos os itens imprescindíveis à construção de cenário simulado, bem como propor um roteiro teórico-prático para atividade simulada. Seguindo os preceitos éticos (Parecer CONEP nº 505.722, de 18/12/2013), os dados foram coletados por meio de questionário entre especialistas no assunto, pertencentes a diversas instituições de ensino do Brasil e do exterior. No instrumento de coleta, foram solicitadas aos peritos a caracterização dos seus atributos de perícia e a descrição dos itens imprescindíveis à construção de um cenário simulado. Diante das respostas obtidas, os dados foram analisados em relação ao seu conteúdo. Foram categorizados, classificados e quantificados para a interpretação dos resultados. Foram ainda, organizados em grupos e subgrupos, compondo unidades e subunidades de significância. Em seguida o roteiro teórico- prático foi elaborado. Entre os 24 peritos convidados, 12 foram respondentes, sendo a maior parte do sexo feminino e todos com elevado período de experiência na área de Enfermagem e no assunto da pesquisa. Os itens mencionados como de relevância na construção do roteiro originaram sete unidades de significância e 26 subunidades, sendo elas: 1- CONHECIMENTO PRÉVIO DO APRENDIZ: 1.1- identificar fundamentação teórica do assunto antes com o aprendiz; 1.2- verificar o conteúdo teórico previamente; 1.3- conhecimento prévio do aprendiz; 2- OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: 2.1- definir os objetivos da aprendizagem: primários / secundários; 3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 3.1- referências utilizadas; 3.2- envio material pré e pós-treinamento; 4- PREPARO DO CENÁRIO: 4.1- definir o tema; 4.2- nome do responsável pela elaboração; 4.3- definir a complexidade do cenário: intervenções e resultados esperados, nível crescente de complexidade / fidelidade; 4.4- documentação: check-list, data da elaboração e revisão, descrição do cenário para o instrutor, descrição do roteiro para os atores, diagnóstico médico / motivo da assistência / internação atual, estrutura do caso proposto / resumo / descrição / história (sinais vitais, exames), ter roteiro / instruções aos alunos; 4.5- recursos materiais: recursos disponíveis, equipamentos e programação, filmagem, materiais e composição / recursos utilizados / simuladores, medicamentos em uso; 4.6- caracterização dos simuladores / atores; 4.7- espaço físico / ambiente; 4.8- recursos humanos: público alvo, docentes / facilitadores / instrutores, formação dos facilitadores / experiência docente, atores, colaboradores, recursos humanos; 4.9- tempo estimado do cenário; 4.10- treino da equipe para a atividade; 4.11- validar cenário / certificar se está preparado; 5- DESENVOLVIMENTO DO CENÁRIO; 5.1- evolução da situação; 5.2- fator crítico do cenário; 5.3- pistas; 5.4- tempo estimado do cenário / deve ser curto; 6- DEBRIEFING; 6.1- fundamentação teórica debriefing; 6.2- debriefing / planejar; 6.3- pontos a serem discutidos no debriefing / pontos críticos / como o aluno se sentiu, o que fez de positivo e o que faria diferente; 6.4- tempo estimado do debriefing; 7- AVALIAÇÃO: 7.1- avaliação (impressa) da atividade. Conclui-se que o roteiro recomenda os itens necessários para a elaboração de prática simulada, guiando o professor/facilitador, e possui potencial de ser utilizado em diferentes práticas simuladas |
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