Resistência ao frio de diferentes variedades de cana-de-açúcar (Saccharum)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1972 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143630/ |
Resumo: | No presente trabalho o autor estudou o comportamento de diferentes variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp) em relação ao frio. As variedades escolhidas foram as mais recomendadas para o Estado de São Paulo, a saber: IAC 52-326, IAC 52-150, IAC 51-205, IAC 52-179, CB 56-155, GB 41-76, IAC 50-134, CP 44-101, NCo 310, IAC 48-65 e NA 56-62. Foram estudadas em condições de laboratório e de campo. Os ensaios de laboratório foram realizados nos laboratórios da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu e os de campo foram realizados no Horto Florestal de Campos do Jordão e na Estação Experimental de Botucatu. Visaram verificar: a) O ponto de congelamento da folha, do colmo e da gema. b) O comportamento das variedades em locais onde comprovadamente ocorriam baixas temperaturas. e) O comportamento das variedades quando submetidas artificialmente a baixas temperaturas. d) O comportamento das variedades em condições de campo em região canavieira. Com base nos resultados obtidos, o autor tirou as seguintes conclusões principais: a) A variedade NC 310 foi a que melhor se comportou em condições de campo. b) A variedade CB3 56-155, em condições de campo e em relação a brotos, foi a que apresentou o pior comportamento entre todas as variedades estudadas, vindo a seguir as variedades CB 41-76 e IAC 51-205. c) As variedades NCo 310 e NA 56-62 foram as que apresentaram maior resistência ao frio, em relação à formação de faixas despigmentadas, nas condições de Botucatu. d) Nenhuma variedade estudada sobreviveu à temperatura de -6,0°C, em condições de laboratório. e) Não se verificou a formação de faixas despigmentadas em nenhuma das variedades estudadas quando expostas por 1 hora, a 0,0°C, em condições de laboratório. |
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Resistência ao frio de diferentes variedades de cana-de-açúcar (Saccharum)CANA-DE-AÇÚCARRESISTÊNCIA AO FRIOVARIEDADES VEGETAISNo presente trabalho o autor estudou o comportamento de diferentes variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp) em relação ao frio. As variedades escolhidas foram as mais recomendadas para o Estado de São Paulo, a saber: IAC 52-326, IAC 52-150, IAC 51-205, IAC 52-179, CB 56-155, GB 41-76, IAC 50-134, CP 44-101, NCo 310, IAC 48-65 e NA 56-62. Foram estudadas em condições de laboratório e de campo. Os ensaios de laboratório foram realizados nos laboratórios da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu e os de campo foram realizados no Horto Florestal de Campos do Jordão e na Estação Experimental de Botucatu. Visaram verificar: a) O ponto de congelamento da folha, do colmo e da gema. b) O comportamento das variedades em locais onde comprovadamente ocorriam baixas temperaturas. e) O comportamento das variedades quando submetidas artificialmente a baixas temperaturas. d) O comportamento das variedades em condições de campo em região canavieira. Com base nos resultados obtidos, o autor tirou as seguintes conclusões principais: a) A variedade NC 310 foi a que melhor se comportou em condições de campo. b) A variedade CB3 56-155, em condições de campo e em relação a brotos, foi a que apresentou o pior comportamento entre todas as variedades estudadas, vindo a seguir as variedades CB 41-76 e IAC 51-205. c) As variedades NCo 310 e NA 56-62 foram as que apresentaram maior resistência ao frio, em relação à formação de faixas despigmentadas, nas condições de Botucatu. d) Nenhuma variedade estudada sobreviveu à temperatura de -6,0°C, em condições de laboratório. e) Não se verificou a formação de faixas despigmentadas em nenhuma das variedades estudadas quando expostas por 1 hora, a 0,0°C, em condições de laboratório.In this work, the author studied the behavior of different sugar cane (Saccharum spp) varieties in relation to cold weather. The varieties chosen were those recommended for the State of Sao Paulo, namely: IAC 52-326, IAC 52-l50, IAC 51-205, IAC 52-179, CB 56-155, CB 41-76, IAC 50-134, OP 44-101, NCo 310, IAC 48-65 and NA 56-62. This study was conducted under laboratory and field conditions. The laboratocy essays were realized in the facilities of Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, and the field experiments in Horto Florestal de Campos do Jordão and Estação Experimental de Botucatu. The following aspects were considered. a) The freezing point of the leawes, stalks and buds. b) The behavior of the varieties, in places where the occurrence of low temperatures was consistent (Campos do Jordão). e) The behavior of the varieties, when artificially submitted to low temperatures. d) The behavior of the varieties, under field conditions, in a sugar oane region (Botucatu). Basead on the results obtained the author could draw the following oonclusions: a) The variety NCo 310, under field conditions, showed the best performance in the experimental trials. b) the variety CB 56-155, under field conditions, was the worst among the varieties tested, followed by CB 41-76 and IAC 51-205, considering the incidence of the dead sprounts. e) The varieties NCo 310 and NA 56-62 showed higher resistance to cold weather concerning the formation of banded chlorosis, under Botucatu conditions. d) Nane of varieties studied, survived at the temperature of -6,0 °C, under laboratory conditions. e) The formation of banded chlorosis was not observed in any of the varieties studied, when exposed to the temperature of 0,0 °C for 1 hour, under laboratory conditions.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFerraz, Eduardo CastanhoBrinholi, Oswaldo1972-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143630/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-10T14:48:13Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-143630Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-10T14:48:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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No presente trabalho o autor estudou o comportamento de diferentes variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp) em relação ao frio. As variedades escolhidas foram as mais recomendadas para o Estado de São Paulo, a saber: IAC 52-326, IAC 52-150, IAC 51-205, IAC 52-179, CB 56-155, GB 41-76, IAC 50-134, CP 44-101, NCo 310, IAC 48-65 e NA 56-62. Foram estudadas em condições de laboratório e de campo. Os ensaios de laboratório foram realizados nos laboratórios da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu e os de campo foram realizados no Horto Florestal de Campos do Jordão e na Estação Experimental de Botucatu. Visaram verificar: a) O ponto de congelamento da folha, do colmo e da gema. b) O comportamento das variedades em locais onde comprovadamente ocorriam baixas temperaturas. e) O comportamento das variedades quando submetidas artificialmente a baixas temperaturas. d) O comportamento das variedades em condições de campo em região canavieira. Com base nos resultados obtidos, o autor tirou as seguintes conclusões principais: a) A variedade NC 310 foi a que melhor se comportou em condições de campo. b) A variedade CB3 56-155, em condições de campo e em relação a brotos, foi a que apresentou o pior comportamento entre todas as variedades estudadas, vindo a seguir as variedades CB 41-76 e IAC 51-205. c) As variedades NCo 310 e NA 56-62 foram as que apresentaram maior resistência ao frio, em relação à formação de faixas despigmentadas, nas condições de Botucatu. d) Nenhuma variedade estudada sobreviveu à temperatura de -6,0°C, em condições de laboratório. e) Não se verificou a formação de faixas despigmentadas em nenhuma das variedades estudadas quando expostas por 1 hora, a 0,0°C, em condições de laboratório. |
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