Efeitos da atorvastatina sobre a inflamação e resistência à insulina em camundongos obesos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-16032009-125905/ |
Resumo: | A obesidade é um estado inflamatório crônico. As estatinas têm efeito antiinflamatório e podem afetar a homeostase glicêmica. Estudos, nesse sentido são contraditórios e pouco se sabe sobre os mecanismos moleculares envolvidos. Este estudo verificou em animais obesos por glutamato monossódico (MSG) que além de apresentaram resistência à insulina in vivo, o tecido adiposo branco (TAB) desses animais mostrou aumento de infiltração de macrófagos, fosforilação de IKK-a/b, expressão de mRNA de TNF-a and IL-6, e redução de mRNA e proteína de GLUT4. O tratamento com atorvastatina por 4 semanas restabeleceu a sensibilidade à insulina in vivo, reduziu a inflamação e restabeleceu a expressão de GLUT4 no TAB dos animais obesos. Adicionalmente, esse trabalho encontrou sítios de ligação de NF-kB no promotor do gene GLUT4, sugerindo ligação entre resistência à insulina e inflamação. Em conclusão, a obesidade induzida por MSG em camundongos acompanha-se de resistência à insulina in vivo e atividade inflamatória crônica no tecido adiposo, com prejuízo da expressão de GLUT4. A atorvastatina melhorou esses aspectos, sugerindo que essa estatina tenha efeitos antiinflamatórios que podem melhorar a resistência à insulina na obesidade. |
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Efeitos da atorvastatina sobre a inflamação e resistência à insulina em camundongos obesos.Atorvastatin effects on inflammation and insulin resistance in obese mice.EstatinaGLUT4GLUT4InflamaçãoInflammationInsulin resistanceNF-kBNF-kBObesidadeObesityResistência à insulinaStatinA obesidade é um estado inflamatório crônico. As estatinas têm efeito antiinflamatório e podem afetar a homeostase glicêmica. Estudos, nesse sentido são contraditórios e pouco se sabe sobre os mecanismos moleculares envolvidos. Este estudo verificou em animais obesos por glutamato monossódico (MSG) que além de apresentaram resistência à insulina in vivo, o tecido adiposo branco (TAB) desses animais mostrou aumento de infiltração de macrófagos, fosforilação de IKK-a/b, expressão de mRNA de TNF-a and IL-6, e redução de mRNA e proteína de GLUT4. O tratamento com atorvastatina por 4 semanas restabeleceu a sensibilidade à insulina in vivo, reduziu a inflamação e restabeleceu a expressão de GLUT4 no TAB dos animais obesos. Adicionalmente, esse trabalho encontrou sítios de ligação de NF-kB no promotor do gene GLUT4, sugerindo ligação entre resistência à insulina e inflamação. Em conclusão, a obesidade induzida por MSG em camundongos acompanha-se de resistência à insulina in vivo e atividade inflamatória crônica no tecido adiposo, com prejuízo da expressão de GLUT4. A atorvastatina melhorou esses aspectos, sugerindo que essa estatina tenha efeitos antiinflamatórios que podem melhorar a resistência à insulina na obesidade.Obesity is a chronic inflammatory state. Statins have anti-inflammatory effects and may affect glucose homeostasis; therefore, few are known about the molecular mechanisms. Considering that inflammation contributes to insulin resistance, the aim of the present study was to investigate if atorvastatin treatment has anti-inflammatory, and consequently insulin sensitization action in white adipose tissue (WAT) of obese mice. WAT of insulin-resistant obese mice showed increased macrophage infiltration, IKK-a and IKK-b phosphorylation, TNF-a and IL-6 mRNA expression and decreased GLUT4 mRNA and protein expression. Atorvastatin restored whole-body insulin sensitivity, decreased macrophage infiltration and normalized IKK-a/b phosphorylation, TNF-a, IL-6 and GLUT4 mRNA and GLUT4 protein to control levels. Moreover, NF-kB binding sites were found in GLUT4 gene promoter, pointing out an association between insulin resistance and inflammation. Together, atorvastatin anti-inflammatory effects on WAT may be important to its local and whole-body insulin sensitization effects.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMachado, Ubiratan FabresFuruya, Daniela Tomie2008-11-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-16032009-125905/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:58Zoai:teses.usp.br:tde-16032009-125905Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A obesidade é um estado inflamatório crônico. As estatinas têm efeito antiinflamatório e podem afetar a homeostase glicêmica. Estudos, nesse sentido são contraditórios e pouco se sabe sobre os mecanismos moleculares envolvidos. Este estudo verificou em animais obesos por glutamato monossódico (MSG) que além de apresentaram resistência à insulina in vivo, o tecido adiposo branco (TAB) desses animais mostrou aumento de infiltração de macrófagos, fosforilação de IKK-a/b, expressão de mRNA de TNF-a and IL-6, e redução de mRNA e proteína de GLUT4. O tratamento com atorvastatina por 4 semanas restabeleceu a sensibilidade à insulina in vivo, reduziu a inflamação e restabeleceu a expressão de GLUT4 no TAB dos animais obesos. Adicionalmente, esse trabalho encontrou sítios de ligação de NF-kB no promotor do gene GLUT4, sugerindo ligação entre resistência à insulina e inflamação. Em conclusão, a obesidade induzida por MSG em camundongos acompanha-se de resistência à insulina in vivo e atividade inflamatória crônica no tecido adiposo, com prejuízo da expressão de GLUT4. A atorvastatina melhorou esses aspectos, sugerindo que essa estatina tenha efeitos antiinflamatórios que podem melhorar a resistência à insulina na obesidade. |
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