Efeito do número de brotos e da fertilização mineral sobre o crescimento da brotação de Eucalyptus saligna Smith, em segunda rotação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabillón Coto, Norman Alexis
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20220208-021414/
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido com os objetivos de estudar o efeito da fertilização mineral sobre o crescimento da brotação, verificar qual o número de brotos que propicia o maior volume de madeira utilizável para chapas de fibras e determinar através da densidade básica o efeito dos tratamentos sobre a produção em peso de madeira. O ensaio foi instalado em 1978, no espaçamento 3,0 x 1,5 m2 e obedeceu a um esquema fatorial 4 x 2, com 8 tratamentos e 3 repetições. As parcelas foram constituídas de 49 plantas isoladas por uma bordadura dupla, fazendo com que o experimento ocupasse uma área total de 13.068 m2. Foram aplicados 300 g de NPK da fórmula 10-28-6 + B e Zn à base de 3 g de sulfato de zinco e 2 g de bórax por planta. Foram, ainda, coletadas amostras de solo. A desbrota foi efetuada (16 meses) após o corte raso. O experimento foi avaliado com 18, 29, 52, 64, 76 e 85 meses de idade da brotação, onde foi medido o crescimento em DAP e altura, bem como, a porcentagem de falhas. Aos 85 meses foi feita a avaliação final, quando foram amostradas as touças para determinação da porcentagem de casca, fator de forma, o fator de empilhamento das hastes das touças e foram retirados discos no DAP para determinação da densidade da madeira. Em seguida foi feito o corte raso e a medição do volume final de madeira empilhada, com casca, por tratamento. Análises estatísticas dos dados do experimento foram realizadas para DAP, altura, volume cilíndrico e porcentagem de falhas, para todas as épocas de medição, como também para densidade básica, produção volumétrica de madeira empilhada após o corte final do experimento e produção em peso de madeira seca. Da discussão dos resultados, foram tiradas as seguintes conclusões, resumidas a seguir: . A fertilização e o número de brotos por touça influenciaram o crescimento em altura e em DAP das brotações. . O número de brotos por touça influenciou diretamente na expressão da área basal. . A fertilização influenciou o crescimento em área basal, como também, o volume cilíndrico. . A sobrevivência das cepas e a densidade básica da madeira foram afetadas pelo número de brotos nem pela fertilização. . Os três melhores tratamentos em produção de madeira empilhada foram os seguintes: T8 (3 brotos, com adubação), T2 (sem desbrota, com adubação) e T6 (2 brotos, com adubação) com 394,78; 317,74 e 283,26 esteres/ha, respectivamente. O pior tratamento foi com 1 broto, sem adubação. . A produção em peso de madeira seca na segunda rotação não foi influenciada significativamente pela adubação e pelo número de brotos por touça. Entretanto, os tratamentos com maior número de brotos e com adubação estão acima da média que foi de 105,51 t/ha. A maior produção foi obtida no tratamento T8 (3 brotos, com adubação) com 144,44 t/ha e a menor no T3 (1 broto, sem adubação) com 82,19 t/ha de matéria seca.
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spelling Efeito do número de brotos e da fertilização mineral sobre o crescimento da brotação de Eucalyptus saligna Smith, em segunda rotaçãoThe effect of number of sprouts and of mineral fertilization on the growth of sprouts of Eucalyptus saligna Smith in the second rotationADUBAÇÃOBROTAÇÃOCRESCIMENTO VEGETALEUCALIPTOFERTILIZANTESROTAÇÃO DE CULTURASO presente trabalho foi desenvolvido com os objetivos de estudar o efeito da fertilização mineral sobre o crescimento da brotação, verificar qual o número de brotos que propicia o maior volume de madeira utilizável para chapas de fibras e determinar através da densidade básica o efeito dos tratamentos sobre a produção em peso de madeira. O ensaio foi instalado em 1978, no espaçamento 3,0 x 1,5 m2 e obedeceu a um esquema fatorial 4 x 2, com 8 tratamentos e 3 repetições. As parcelas foram constituídas de 49 plantas isoladas por uma bordadura dupla, fazendo com que o experimento ocupasse uma área total de 13.068 m2. Foram aplicados 300 g de NPK da fórmula 10-28-6 + B e Zn à base de 3 g de sulfato de zinco e 2 g de bórax por planta. Foram, ainda, coletadas amostras de solo. A desbrota foi efetuada (16 meses) após o corte raso. O experimento foi avaliado com 18, 29, 52, 64, 76 e 85 meses de idade da brotação, onde foi medido o crescimento em DAP e altura, bem como, a porcentagem de falhas. Aos 85 meses foi feita a avaliação final, quando foram amostradas as touças para determinação da porcentagem de casca, fator de forma, o fator de empilhamento das hastes das touças e foram retirados discos no DAP para determinação da densidade da madeira. Em seguida foi feito o corte raso e a medição do volume final de madeira empilhada, com casca, por tratamento. Análises estatísticas dos dados do experimento foram realizadas para DAP, altura, volume cilíndrico e porcentagem de falhas, para todas as épocas de medição, como também para densidade básica, produção volumétrica de madeira empilhada após o corte final do experimento e produção em peso de madeira seca. Da discussão dos resultados, foram tiradas as seguintes conclusões, resumidas a seguir: . A fertilização e o número de brotos por touça influenciaram o crescimento em altura e em DAP das brotações. . O número de brotos por touça influenciou diretamente na expressão da área basal. . A fertilização influenciou o crescimento em área basal, como também, o volume cilíndrico. . A sobrevivência das cepas e a densidade básica da madeira foram afetadas pelo número de brotos nem pela fertilização. . Os três melhores tratamentos em produção de madeira empilhada foram os seguintes: T8 (3 brotos, com adubação), T2 (sem desbrota, com adubação) e T6 (2 brotos, com adubação) com 394,78; 317,74 e 283,26 esteres/ha, respectivamente. O pior tratamento foi com 1 broto, sem adubação. . A produção em peso de madeira seca na segunda rotação não foi influenciada significativamente pela adubação e pelo número de brotos por touça. Entretanto, os tratamentos com maior número de brotos e com adubação estão acima da média que foi de 105,51 t/ha. A maior produção foi obtida no tratamento T8 (3 brotos, com adubação) com 144,44 t/ha e a menor no T3 (1 broto, sem adubação) com 82,19 t/ha de matéria seca.The objectives of this work were to study the effects of mineral fertilization on sprout growth, to determine the number of sprouts that would yield greater wood volume to produce fiber board, and to determine through the wood basic density the effects of the treatments on the production of the wood weight. The trial was established in a stand with spacement of 3,0 x 1,5 m2 between rows and plants, at the Fazenda Rio Claro in Lençóis Paulista (SP) in 1978. A factorial design 4 x 2 with 8 treatments and 3 replications was utilized. The plots consisted of 49 plants with double borders, and occupied an area of 13,068 m2. The treatments were one, two and three sprouts per stumps and coppice without thinning and with or without mineral fertilization. The fertilization, 300 g NPK (10-28-6) plus B (2 g borax per plant) and Zn (3 g of zinc sulphate per plant) was top dressed and incorporate. Evaluations for DBH, height growth and stump survival were made at 18, 29, 52, 64, 72 and 85 months of age after clear-cutting. In the evaluation made at 85 months of age, the bark form factor and the bark percentage of the sprouts, the piling factor with bark. The final volume of piled wood with bark and sampling for wood specific gravity and the soil for each treatment were determined. The analysis of the results allowed the following conclusions: a) The fertilization and the number of sprouts per stumps influenced the height and DBH growth of the sprouts. b) The number of sprouts per stump had a direct influence on the expression of the basal area. c) The fertilization influenced the basal area growth and the cylindric volume. d) The stump survival and wood specific gravity were not altered by the number of sprouts nor by the fertilization. e) The three best treatments for wood production were: three sprouts per stump plus fertilization (394.78 st); coppice without management plus fertilization (394.78 st) and two sprouts per stumps plus fertilization (283.26 st). The worst treatment for wood production was one sprout per stump without fertilizations. f) The dry weight of the wood produced in the second rotation was not significantly effected by the number of sprouts nor by fertilization. However, the treatments with a larger number of sprouts and with fertilization are above the average of 105.51 t/ha. The higher wood weight was produced by the treatment with three sprouts per stumps plus fertilization (144.44 t/ha) and the lowest wood weight was produced by the treatment with three sprouts per stumps plus fertilization (144.44 t/ha) and the lowest wood weight was produced by the treatment with one sprout per stump without fertilization (82.19 t/ha).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSimões, João WalterSabillón Coto, Norman Alexis1985-12-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20220208-021414/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:04:24Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-021414Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:04:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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