Variação no desempenho auditivo em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo após programa de estimulação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-09082012-111746/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O treino auditivo tem sido uma importante ferramenta para estimular indivíduos com transtorno do processamento auditivo (central) (TPA(C)). Além disso, não é rara a presença de TPA(C) em crianças com transtorno fonológico. OBJETIVOS: Elaborar programa de estimulação auditiva, assim como comparar o desempenho em testes comportamentais do processamento auditivo (central) (PA(C)) em crianças com transtorno fonológico que passaram por treino auditivo formal e informal. MÉTODO: Foi desenvolvido programa de estimulação auditiva com objetivo de obter material controlado para o treino auditivo informal. Foram avaliados 15 indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais 20 dBNA nas freqüências de 0,50 a 4 kHz e idade entre 7:0 e 10:11 anos) por meio dos testes Identificação de Figuras com Ruído Competitivo Ipsilateral, Dicótico de Dígitos, Padrão Temporal de Freqüência e Padrão Temporal de Duração, formando três grupos: Grupo Controle (grupo C) composto por cinco sujeitos (com média de 9,1 anos) com alteração em apenas um teste comportamental do PA(C); Grupo Treino Auditivo Formal (grupo TAF) com cinco sujeitos (com média de 8,3 anos) com alteração em pelo menos dois testes do PA(C); e Grupo Treino Auditivo Informal (grupo TAI), com cinco sujeitos (com média de 8,1 anos), com alteração em pelo menos dois testes. Todos os participantes foram avaliados quanto ao grau de severidade do transtorno fonológico e realizaram duas avaliações do PA(C), com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção fonoaudiológica. Após a segunda avaliação do PA(C), as crianças do grupo TAF foram submetidas a oito sessões de treino auditivo formal e as crianças do grupo TAI receberam oito sessões de treino auditivo informal. Após o TAF e TAI, as crianças foram reavaliadas quanto ao PA(C). RESULTADOS: O grau de severidade do transtorno fonológico foi diferente entre o grupo Controle e os grupos TAF e TAI (p= 0,007). Após oito sessões de TAI houve melhora em todos os testes aplicados, exceto para o teste Dicótico de Dígitos na orelha direita. Entre a primeira e a terceira avaliação do PA(C), observou-se diferença estatística no grupo TAI para o teste Identificação de Figuras na orelha direita e esquerda (p=0,02). Houve melhora no desempenho auditivo pré e pós treino nos grupos TAF e TAI, embora sem diferença estatística. CONCLUSÃO: A gravidade do transtorno pareceu ter relação com a presença de TPA(C). A aplicação de oito sessões de TAI também foi capaz de provocar melhora no desempenho das crianças com TPA(C) e transtorno fonológico |
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Variação no desempenho auditivo em crianças com transtorno fonológico e do processamento auditivo após programa de estimulaçãoVariation in auditory performance in children with phonological and auditory processing disorders after stimulation programArticulation disordersAudiçãoAuditory perceptionChildCriançaHearingHearing disorders/rehabilitationHearing testsNeuronal plasticityPercepção auditivaPlasticidade neuronalTestes auditivosTranstornos da articulaçãoTranstornos da audição/reabilitaçãoINTRODUÇÃO: O treino auditivo tem sido uma importante ferramenta para estimular indivíduos com transtorno do processamento auditivo (central) (TPA(C)). Além disso, não é rara a presença de TPA(C) em crianças com transtorno fonológico. OBJETIVOS: Elaborar programa de estimulação auditiva, assim como comparar o desempenho em testes comportamentais do processamento auditivo (central) (PA(C)) em crianças com transtorno fonológico que passaram por treino auditivo formal e informal. MÉTODO: Foi desenvolvido programa de estimulação auditiva com objetivo de obter material controlado para o treino auditivo informal. Foram avaliados 15 indivíduos com transtorno fonológico (limiares tonais 20 dBNA nas freqüências de 0,50 a 4 kHz e idade entre 7:0 e 10:11 anos) por meio dos testes Identificação de Figuras com Ruído Competitivo Ipsilateral, Dicótico de Dígitos, Padrão Temporal de Freqüência e Padrão Temporal de Duração, formando três grupos: Grupo Controle (grupo C) composto por cinco sujeitos (com média de 9,1 anos) com alteração em apenas um teste comportamental do PA(C); Grupo Treino Auditivo Formal (grupo TAF) com cinco sujeitos (com média de 8,3 anos) com alteração em pelo menos dois testes do PA(C); e Grupo Treino Auditivo Informal (grupo TAI), com cinco sujeitos (com média de 8,1 anos), com alteração em pelo menos dois testes. Todos os participantes foram avaliados quanto ao grau de severidade do transtorno fonológico e realizaram duas avaliações do PA(C), com intervalo de seis a oito semanas, sem receber qualquer intervenção fonoaudiológica. Após a segunda avaliação do PA(C), as crianças do grupo TAF foram submetidas a oito sessões de treino auditivo formal e as crianças do grupo TAI receberam oito sessões de treino auditivo informal. Após o TAF e TAI, as crianças foram reavaliadas quanto ao PA(C). RESULTADOS: O grau de severidade do transtorno fonológico foi diferente entre o grupo Controle e os grupos TAF e TAI (p= 0,007). Após oito sessões de TAI houve melhora em todos os testes aplicados, exceto para o teste Dicótico de Dígitos na orelha direita. Entre a primeira e a terceira avaliação do PA(C), observou-se diferença estatística no grupo TAI para o teste Identificação de Figuras na orelha direita e esquerda (p=0,02). Houve melhora no desempenho auditivo pré e pós treino nos grupos TAF e TAI, embora sem diferença estatística. CONCLUSÃO: A gravidade do transtorno pareceu ter relação com a presença de TPA(C). A aplicação de oito sessões de TAI também foi capaz de provocar melhora no desempenho das crianças com TPA(C) e transtorno fonológicoBACKGROUND: The auditory training has been being an important tool to stimulate individuals with (Central) Auditory Processing Disorder ((C)APD). Moreover, the presence of (C)APD in children with phonological disorders is not uncommon. PURPOSE: The development of an auditory stimulation program, and the comparison of the performance in behavioral tests of (central) auditory processing ((C)AP) in children with phonological disorders who have undergone formal and informal auditory training. METHODS: A program of auditory stimulation was developed in order to obtain controlled material for informal auditory training. Fifteen subjects with phonological disorder ( 20 dB HL tone thresholds at frequencies from 0.50 to 4 kHz and age between 7:0 and 10:11 years) were evaluated through the Figure Identification test with ipsilateral competitive noise, Dichotic Digits test, Pitch Pattern Sequence and Duration Pattern Sequence test, forming three groups: The Control Group (C group) consisting of five subjects (average 9.1 years) with alteration in only one behavioral test of the (C)AP; the Formal Auditory Training Group (FT group) with five subjects (average 8.3 years) with alteration in at least two (C)AP tests; and the Informal Auditory Training Group (IT group), with five subjects (average 8.1 years) with alteration in at least two tests. All participants were assessed for degree of severity of phonological disorders and conducted two evaluations of the (C)PA at intervals of six to eight weeks without receiving any therapy. After the second evaluation of the (C)AP, the children of the FT group underwent eight formal auditory training sessions and the children of the IT group received eight sessions of informal auditory training. After the FT and IT, the children have been re-evaluated on the (C)AP. RESULTS: The severity of phonological disorder was different between the control group and the FT and IT groups (p=0,007). After eight sessions of IT there was an improvement in all tests, except for the Dichotic Digits test in the right ear. Between the first and the third evaluation of (C)AP, a statistical difference was observed in the IT group for the figure identification test in the right and left ears (p=0,02). Improvement occurred in auditory performance before and after training in the FT and IT groups, although no statistical difference was observed. CONCLUSION: The severity of the disorder seems to be related to the presence of (C)APD. The application of eight sessions of IT was also able to induce improvement in the performance of children with (C)AP and phonological disordersBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCarvallo, Renata Mota Mamede deVilela, Nadia2011-08-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-09082012-111746/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-09082012-111746Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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