Matteo Bartoli e as ideias da neolinguística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Matheus Bezerra de
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-06052024-153514/
Resumo: Neste trabalho, investigamos o pensamento de Matteo Giulio Bartoli. O autor é conhecido como autor da chamada linguística areal ou escola neolinguística (numa clara oposição à escola dos neogramáticos. Dentre as muitas obras de Bartoli, dá-se ênfase ao Breviario di Neolinguistica, em coautoria com Giulio Bertoni, em sua segunda parte, intitulada Criteri Tecnici. Bartoli foi leitor de Graziadio Ascoli, tendo dele utilizado ideias como a de “mistura de povos”, bem como da Geografia Linguística (sobretudo no método onomasiológico, na base da confecção das cartas léxicas) e da própria escola dos neogramáticos, sendo por muitos ainda considerado como um deles (IORDAN, 1982). A neolinguística tem cinco critérios de análise, denominados normas areais. Com elas, Bartoli tencionou analisar a mudança linguística por meio da distribuição dos dados de acordo com a sua época de colonização por parte do Império Romano. Para tanto, são imprescindíveis as contribuições da Filologia, para a compreensão e interpretação do pensamento de Bartoli em seu contexto histórico e percurso de construção de ideias. (AUROUX, 1992; LINDO, 2019). Bartoli baseia-se nos conceitos de norma da área isolada, norma da área lateral, norma da área maior, norma da área mais recente e norma da fase desaparecida. O autor utiliza-se de muitos quadros para estabelecer comparações entre formas do latim vulgar e do latim clássico, bem como a utilização da forma maiúscula para este da forma em itálico minúscula para aquele, nessa ordem. A primeira parte do trabalho trata das influências sobre o pensamento de Matteo Bartoli. A segunda parte, dos critérios técnicos elaborados pelo autor, expostos no Breviario di Neolinguistica. A terceira parte trata de reações e críticas ao pensamento de Matteo Giulio Bartoli
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