Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Ana Luiza Vieira de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-30062021-101731/
Resumo: Introdução e objetivos: O escore de cálcio coronário (CAC) é um marcador de aterosclerose coronária e está associado a uma taxa elevada de eventos cardiovasculares, porém sua relação com o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) de etiologia especificamente aterotrombótica é menos estabelecida. Comparamos os CAC em pacientes com AVCI causado por aterosclerose das grandes artérias (Grupoatero) com um grupo controle (Grupocontrole), em indivíduos multiétnicos sem história de doença arterial coronária (DAC) prévia. Métodos: Neste estudo transversal, avaliamos o CAC em indivíduos com idade entre 45 e 80 anos. Pacientes do Grupoatero tinham pelo menos uma estenose sintomática >= 50% no território carotídeo e/ou no território vertebrobasilar. O Grupoatero incluiu dois subgrupos: estenose extra ou intracraniana (Grupoaterocerv_ou_intra) ou doença aterosclerótica extra e intracraniana simultaneamente (Grupoaterocerv_e_intra). Os indivíduos do Grupocontrole não tinham história de AVCI ou estenose cervicocefálica >= 50%. Indivíduos com histórico de doença cardiovascular prévia, ECG com evidência de infarto do miocárdio prévio e fontes cardio-aórticas de êmbolos foram excluídos. O risco cardiovascular foi avaliado pelas Pooled Cohort Equations (PCE). Frequências de CAC >= 100 e CAC > 0 foram comparadas entre os grupos e subgrupos com regressão logística bivariada. As comparações dos valores absolutos do CAC entre os grupos foram realizadas com o Teste de Mann-Whitney e entre os subgrupos com o teste de Kruskal-Wallis. Análises multivariadas foram realizadas para identificar fatores associados de forma independente com CAC >= 100, CAC > 0 ou valor absoluto do CAC (em escala logarítmica, Log (CAC +1). Resultados: Foram triados 386 indivíduos, sendo 80 incluídos no Grupoatero e 40, no Grupocontrole. O risco avaliado por PCE foi alto tanto no Grupoatero quanto no Grupocontrole (p = 0,794). As frequências de CAC >= 100 foram 46,3% (n = 37) no Grupoatero e 32,5% (n = 13) no Grupocontrole (OR, 1,79; 0,81-3,96; p = 0,152). CAC > 0 foi encontrado em 85% (n= 68) dos indivíduos do Grupoatero e em 57,5% (n=23) do Grupocontrole (OR, 4,19; 1,74-10,07; p = 0,001). A análise de subgrupos mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência de CAC >= 100 entre o Grupoaterocerv_e_intra e o Grupocontrole (OR 4,67; 1,21-18,04; p = 0,025). Os valores absolutos de CAC foram significativamente maiores no Grupoatero (mediana, 75,4; intervalo: 0 - 2766,1), Grupoaterocerv_e_intra (mediana, 109,51; intervalo: 0 - 2766,1) e no Grupoaterocerv_ou_intra (mediana, 56,26; intervalo: 0 - 1817) em comparação com o Grupocontrole (mediana, 11,7; intervalo: 0 - 2153,7) (p = 0,028). Nas análises multivariadas, o \"Grupoatero\" foi significativamente associado de forma independente com o CAC > 0 e o Log (CAC +1). Em relação aos subgrupos, o Grupoaterocerv_e_intra foi significativamente associado com o Log (CAC +1). Conclusões: Pacientes com AVCI aterotrombótico, sem sintomatologia de doença coronária, apresentaram maior frequência de calcificação coronária (CAC > 0, valores absolutos de CAC) que indivíduos sem AVCI, com fatores de risco semelhantes para doença vascular. As frequências de CAC > 0, CAC >= 100 e os valores absolutos de CAC foram significativamente mais altas nos pacientes com AVCI e aterosclerose mais extensa (cervical e intracraniana) que em pacientes com lesões restritas a segmentos cervicais ou intracranianos de artérias responsáveis pela vascularização encefálica. O AVCI por aterosclerose deve ser considerado um sinal de alerta para o risco coronário
id USP_fd7562189d5651e215426b0a8d306d5c
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-30062021-101731
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascularSubclinical coronary atherosclerosis in subjects with ischemic stroke caused by cervicocephalic atherothrombosisAcidente vascular cerebral (AVC)Aterosclerose carotídeaAterosclerose intracranianaCardiovascular diseasesCarotid artery diseasesCoronary diseaseDoença das coronáriasDoenças cardiovascularesInfarto do miocárdioIntracranial arteriosclerosisMyocardial infarctionStrokeIntrodução e objetivos: O escore de cálcio coronário (CAC) é um marcador de aterosclerose coronária e está associado a uma taxa elevada de eventos cardiovasculares, porém sua relação com o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) de etiologia especificamente aterotrombótica é menos estabelecida. Comparamos os CAC em pacientes com AVCI causado por aterosclerose das grandes artérias (Grupoatero) com um grupo controle (Grupocontrole), em indivíduos multiétnicos sem história de doença arterial coronária (DAC) prévia. Métodos: Neste estudo transversal, avaliamos o CAC em indivíduos com idade entre 45 e 80 anos. Pacientes do Grupoatero tinham pelo menos uma estenose sintomática >= 50% no território carotídeo e/ou no território vertebrobasilar. O Grupoatero incluiu dois subgrupos: estenose extra ou intracraniana (Grupoaterocerv_ou_intra) ou doença aterosclerótica extra e intracraniana simultaneamente (Grupoaterocerv_e_intra). Os indivíduos do Grupocontrole não tinham história de AVCI ou estenose cervicocefálica >= 50%. Indivíduos com histórico de doença cardiovascular prévia, ECG com evidência de infarto do miocárdio prévio e fontes cardio-aórticas de êmbolos foram excluídos. O risco cardiovascular foi avaliado pelas Pooled Cohort Equations (PCE). Frequências de CAC >= 100 e CAC > 0 foram comparadas entre os grupos e subgrupos com regressão logística bivariada. As comparações dos valores absolutos do CAC entre os grupos foram realizadas com o Teste de Mann-Whitney e entre os subgrupos com o teste de Kruskal-Wallis. Análises multivariadas foram realizadas para identificar fatores associados de forma independente com CAC >= 100, CAC > 0 ou valor absoluto do CAC (em escala logarítmica, Log (CAC +1). Resultados: Foram triados 386 indivíduos, sendo 80 incluídos no Grupoatero e 40, no Grupocontrole. O risco avaliado por PCE foi alto tanto no Grupoatero quanto no Grupocontrole (p = 0,794). As frequências de CAC >= 100 foram 46,3% (n = 37) no Grupoatero e 32,5% (n = 13) no Grupocontrole (OR, 1,79; 0,81-3,96; p = 0,152). CAC > 0 foi encontrado em 85% (n= 68) dos indivíduos do Grupoatero e em 57,5% (n=23) do Grupocontrole (OR, 4,19; 1,74-10,07; p = 0,001). A análise de subgrupos mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência de CAC >= 100 entre o Grupoaterocerv_e_intra e o Grupocontrole (OR 4,67; 1,21-18,04; p = 0,025). Os valores absolutos de CAC foram significativamente maiores no Grupoatero (mediana, 75,4; intervalo: 0 - 2766,1), Grupoaterocerv_e_intra (mediana, 109,51; intervalo: 0 - 2766,1) e no Grupoaterocerv_ou_intra (mediana, 56,26; intervalo: 0 - 1817) em comparação com o Grupocontrole (mediana, 11,7; intervalo: 0 - 2153,7) (p = 0,028). Nas análises multivariadas, o \"Grupoatero\" foi significativamente associado de forma independente com o CAC > 0 e o Log (CAC +1). Em relação aos subgrupos, o Grupoaterocerv_e_intra foi significativamente associado com o Log (CAC +1). Conclusões: Pacientes com AVCI aterotrombótico, sem sintomatologia de doença coronária, apresentaram maior frequência de calcificação coronária (CAC > 0, valores absolutos de CAC) que indivíduos sem AVCI, com fatores de risco semelhantes para doença vascular. As frequências de CAC > 0, CAC >= 100 e os valores absolutos de CAC foram significativamente mais altas nos pacientes com AVCI e aterosclerose mais extensa (cervical e intracraniana) que em pacientes com lesões restritas a segmentos cervicais ou intracranianos de artérias responsáveis pela vascularização encefálica. O AVCI por aterosclerose deve ser considerado um sinal de alerta para o risco coronárioBackground: Coronary calcium score (CAC) is a marker of coronary atherosclerosis. We compared CAC scores in patients with ischemic stroke (IS) caused by large-artery atherosclerosis (Groupathero) and in a control group (Groupcontrol), in multiethnic subjects without history of symptomatic coronary artery disease (CAD). Methods: In this cross-sectional study, we evaluated CAC in subjects aged 45-80 years. Subjects in Groupathero had at least one symptomatic stenosis >= 50% in the carotid or vertebrobasilar territories. Groupathero included two subgroups: stenosis in either cervical or intracranial arteries (GroupExtraorIntra), and in at least one cervical and one intracranial artery (GroupExtra&Intra). Subjects in Groupcontrol had no history of stroke or stenosis >= 50% in cervical or intracranial arteries. Subjects with history of CHD, EKG abnormalities consistent with previous myocardial infarct or cardioaortic sources of emboli were excluded. Cardiovascular risk was assessed with pooled cohort equations (PCE) scores. Frequencies of CAC >= 100 and CAC > 0 were compared between the groups and subgroups by bivariate logistic regressions. Comparisons of absolute CAC values between groups were performed using the Mann-Whitney test and between subgroups with the Kruskal-Wallis test. Multivariate analyses were performed to identify factors associated with CAC >= 100, CAC > 0 or absolute value of CAC (in logarithmic scale, Log (CAC +1). Results: A total of 386 subjects were screened; 80 were included in the Groupathero and 40, in the Groupcontrol. PCE scores were high and similar in Groupathero and Groupcontrol (p=0.794). CAC >= 100 was found in 46.3% (n=37) of subjects with Groupathero and 32.5% (n=13) in Groupcontrol (OR, 1.79; 0.81-3.96; p= 0.152). CAC > 0 was found in 85% (n= 68) of Groupathero and 57.5% (n=23) in Groupcontrol (OR, 4.19; 1.74-10.07; p = 0,001). Subgroup analysis showed a significant difference in the proportion of CAC >= 100 between GroupExtra&Intra and Groupcontrol (OR 4.67; 1.21-18.04; p = 0.025). The absolute CAC values were significantly higher in Groupathero (median, 75.4; range: 0 - 2766.1), GroupExtra&Intra (median, 109.51; range: 0 - 2766.1) and in GroupExtraorIntra (median, 56, 26; range: 0 - 1817) compared to the Groupcontrol (median, 11.7; range: 0 - 2153.7) (p = 0.028). In multivariate analyses, \"Groupathero\" was significantly and independently associated with CAC > 0 and Log (CAC +1). In subgroup analyses, GroupExtra&Intra was significantly associated with Log (CAC +1). Conclusions: Patients with atherothrombotic stroke without symptoms of coronary disease had a higher frequency of coronary calcification (CAC > 0, absolute values of CAC) than individuals without stroke, with similar risk factors for vascular disease. The frequencies of CAC > 0, CAC >= 100 and the absolute values of CAC were significantly higher in patients with stroke and more extensive atherosclerosis (cervical and intracranial) than in patients with lesions restricted to cervical or intracranial segments of arteries responsible for brain vascularization. Atherothrombotic stroke should be considered a warning sign for coronary riskBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBittencourt, Márcio SommerConforto, Adriana BastosAraújo, Ana Luiza Vieira de2020-11-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-30062021-101731/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-06-30T16:42:02Zoai:teses.usp.br:tde-30062021-101731Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-06-30T16:42:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
Subclinical coronary atherosclerosis in subjects with ischemic stroke caused by cervicocephalic atherothrombosis
title Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
spellingShingle Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
Araújo, Ana Luiza Vieira de
Acidente vascular cerebral (AVC)
Aterosclerose carotídea
Aterosclerose intracraniana
Cardiovascular diseases
Carotid artery diseases
Coronary disease
Doença das coronárias
Doenças cardiovasculares
Infarto do miocárdio
Intracranial arteriosclerosis
Myocardial infarction
Stroke
title_short Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
title_full Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
title_fullStr Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
title_full_unstemmed Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
title_sort Aterosclerose coronária subclínica em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral isquêmico por aterotrombose cervicocefálica e em indivíduos sem doença cerebrovascular
author Araújo, Ana Luiza Vieira de
author_facet Araújo, Ana Luiza Vieira de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Bittencourt, Márcio Sommer
Conforto, Adriana Bastos
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Ana Luiza Vieira de
dc.subject.por.fl_str_mv Acidente vascular cerebral (AVC)
Aterosclerose carotídea
Aterosclerose intracraniana
Cardiovascular diseases
Carotid artery diseases
Coronary disease
Doença das coronárias
Doenças cardiovasculares
Infarto do miocárdio
Intracranial arteriosclerosis
Myocardial infarction
Stroke
topic Acidente vascular cerebral (AVC)
Aterosclerose carotídea
Aterosclerose intracraniana
Cardiovascular diseases
Carotid artery diseases
Coronary disease
Doença das coronárias
Doenças cardiovasculares
Infarto do miocárdio
Intracranial arteriosclerosis
Myocardial infarction
Stroke
description Introdução e objetivos: O escore de cálcio coronário (CAC) é um marcador de aterosclerose coronária e está associado a uma taxa elevada de eventos cardiovasculares, porém sua relação com o acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) de etiologia especificamente aterotrombótica é menos estabelecida. Comparamos os CAC em pacientes com AVCI causado por aterosclerose das grandes artérias (Grupoatero) com um grupo controle (Grupocontrole), em indivíduos multiétnicos sem história de doença arterial coronária (DAC) prévia. Métodos: Neste estudo transversal, avaliamos o CAC em indivíduos com idade entre 45 e 80 anos. Pacientes do Grupoatero tinham pelo menos uma estenose sintomática >= 50% no território carotídeo e/ou no território vertebrobasilar. O Grupoatero incluiu dois subgrupos: estenose extra ou intracraniana (Grupoaterocerv_ou_intra) ou doença aterosclerótica extra e intracraniana simultaneamente (Grupoaterocerv_e_intra). Os indivíduos do Grupocontrole não tinham história de AVCI ou estenose cervicocefálica >= 50%. Indivíduos com histórico de doença cardiovascular prévia, ECG com evidência de infarto do miocárdio prévio e fontes cardio-aórticas de êmbolos foram excluídos. O risco cardiovascular foi avaliado pelas Pooled Cohort Equations (PCE). Frequências de CAC >= 100 e CAC > 0 foram comparadas entre os grupos e subgrupos com regressão logística bivariada. As comparações dos valores absolutos do CAC entre os grupos foram realizadas com o Teste de Mann-Whitney e entre os subgrupos com o teste de Kruskal-Wallis. Análises multivariadas foram realizadas para identificar fatores associados de forma independente com CAC >= 100, CAC > 0 ou valor absoluto do CAC (em escala logarítmica, Log (CAC +1). Resultados: Foram triados 386 indivíduos, sendo 80 incluídos no Grupoatero e 40, no Grupocontrole. O risco avaliado por PCE foi alto tanto no Grupoatero quanto no Grupocontrole (p = 0,794). As frequências de CAC >= 100 foram 46,3% (n = 37) no Grupoatero e 32,5% (n = 13) no Grupocontrole (OR, 1,79; 0,81-3,96; p = 0,152). CAC > 0 foi encontrado em 85% (n= 68) dos indivíduos do Grupoatero e em 57,5% (n=23) do Grupocontrole (OR, 4,19; 1,74-10,07; p = 0,001). A análise de subgrupos mostrou uma diferença estatisticamente significativa na frequência de CAC >= 100 entre o Grupoaterocerv_e_intra e o Grupocontrole (OR 4,67; 1,21-18,04; p = 0,025). Os valores absolutos de CAC foram significativamente maiores no Grupoatero (mediana, 75,4; intervalo: 0 - 2766,1), Grupoaterocerv_e_intra (mediana, 109,51; intervalo: 0 - 2766,1) e no Grupoaterocerv_ou_intra (mediana, 56,26; intervalo: 0 - 1817) em comparação com o Grupocontrole (mediana, 11,7; intervalo: 0 - 2153,7) (p = 0,028). Nas análises multivariadas, o \"Grupoatero\" foi significativamente associado de forma independente com o CAC > 0 e o Log (CAC +1). Em relação aos subgrupos, o Grupoaterocerv_e_intra foi significativamente associado com o Log (CAC +1). Conclusões: Pacientes com AVCI aterotrombótico, sem sintomatologia de doença coronária, apresentaram maior frequência de calcificação coronária (CAC > 0, valores absolutos de CAC) que indivíduos sem AVCI, com fatores de risco semelhantes para doença vascular. As frequências de CAC > 0, CAC >= 100 e os valores absolutos de CAC foram significativamente mais altas nos pacientes com AVCI e aterosclerose mais extensa (cervical e intracraniana) que em pacientes com lesões restritas a segmentos cervicais ou intracranianos de artérias responsáveis pela vascularização encefálica. O AVCI por aterosclerose deve ser considerado um sinal de alerta para o risco coronário
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-11-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-30062021-101731/
url https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-30062021-101731/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809091201432813568