Reação de plantas cítricas à bactéria Xylella fastidiosa em função de diferentes métodos de inoculação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-141140/ |
Resumo: | A Clorose Variegada dos Citros é uma doença bacteriana que afeta a citricultura brasileira, reduzindo acentuadamente a produtividade da cultura. Neste trabalho, dois diferentes experimentos foram realizados com objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença CVC, determinando a gama de hospedeiros da Xylella fastidiosa dentro da subfamília Aurantioideae e verificando o melhor método de inoculação do patógeno em plantas cítricas. Os experimentos foram conduzidos nas instalações do Departamento de Produção Vegetal da USP/ESALQ, em Piracicaba, SP e avaliados através de testes moleculares e serológicos realizados no laboratório de Biotecnologia Molecular do Centro de Citricultura "Sylvio Moreira", Cordeirópolis, SP. Para o primeiro experimento, foram produzidas mudas de 31 representantes de espécies da subfamília Aurantioideae enxertados em limão 'Cravo' e inoculadas através de dois métodos, encostia de mudas infectadas e introdução de suspensão bacteriana no caule da muda. Os resultados do teste molecular PCR indicaram que todas as variedades de laranja doce testadas, como também a laranja Azeda 'São Paulo' e a cidra 'Etrog', foram hospedeiras ao patógeno da CVC e que a maior concentração da bactéria foi determinada pelo teste ELISA na variedade laranja 'Hamlin'. No segundo experimento foram avaliados quatro métodos de inoculação da X. fastidiosa: A. encostia de mudas infectadas, B. enxertia de pecíolos, C. garfagem lateral de ramos finos e D. inoculação com agulha de um concentrado da bactéria. As plantas testes foram as seleções de laranja 'Pera' Pirangi, GS 2000 e Ipiguá e a tangerina 'Cravo'. Avaliações mensais com o teste PCR, realizadas durante um período de oito meses, indicaram que os métodos mais eficientes em ordem decrescente foram B, A, C e D. |
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Reação de plantas cítricas à bactéria Xylella fastidiosa em função de diferentes métodos de inoculaçãoReaction of citrus plants to the bacteria Xylella fastidiosa related to different methods of inoculationBACTÉRIAS FITOPATOGÊNICASCITROSCLOROSE VARIEGADA DOS CITROSINOCULAÇÃOA Clorose Variegada dos Citros é uma doença bacteriana que afeta a citricultura brasileira, reduzindo acentuadamente a produtividade da cultura. Neste trabalho, dois diferentes experimentos foram realizados com objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença CVC, determinando a gama de hospedeiros da Xylella fastidiosa dentro da subfamília Aurantioideae e verificando o melhor método de inoculação do patógeno em plantas cítricas. Os experimentos foram conduzidos nas instalações do Departamento de Produção Vegetal da USP/ESALQ, em Piracicaba, SP e avaliados através de testes moleculares e serológicos realizados no laboratório de Biotecnologia Molecular do Centro de Citricultura "Sylvio Moreira", Cordeirópolis, SP. Para o primeiro experimento, foram produzidas mudas de 31 representantes de espécies da subfamília Aurantioideae enxertados em limão 'Cravo' e inoculadas através de dois métodos, encostia de mudas infectadas e introdução de suspensão bacteriana no caule da muda. Os resultados do teste molecular PCR indicaram que todas as variedades de laranja doce testadas, como também a laranja Azeda 'São Paulo' e a cidra 'Etrog', foram hospedeiras ao patógeno da CVC e que a maior concentração da bactéria foi determinada pelo teste ELISA na variedade laranja 'Hamlin'. No segundo experimento foram avaliados quatro métodos de inoculação da X. fastidiosa: A. encostia de mudas infectadas, B. enxertia de pecíolos, C. garfagem lateral de ramos finos e D. inoculação com agulha de um concentrado da bactéria. As plantas testes foram as seleções de laranja 'Pera' Pirangi, GS 2000 e Ipiguá e a tangerina 'Cravo'. Avaliações mensais com o teste PCR, realizadas durante um período de oito meses, indicaram que os métodos mais eficientes em ordem decrescente foram B, A, C e D.Citrus variegated chlorosis is a bacterial disease presently affecting the citrus industry in Brazil, markedly decreasing the productivity of the orchards. In this research work, two different experiments were conducted with objective of enlarging the knowledge about the disease, determining the range of hosts of the pathogen Xylella fastidiosa in the sub-family Aurantioideae and finding the best method of the bacteria in the citrus plants. The experiments were conducted in the laboratories and facilities of the Department of Plant Production of the ESALQ/University of São Paulo, in Piracicaba, SP and evaluated with the use of molecular and serological tests accomplished in the Laboratory of Biotechnology of the Citrus Research Center/IAC, Cordeirópolis, SP. In the first experiment, test plant of 31 varieties and species representatives of the sub-family Aurantioideae were produced, budded on 'Rangpur' lime. They were inoculated by two methods, lateral approach grafting and introduction of bacterial suspension into the main stem of the nursery plants. The results of the PCR molecular test indicated that all varieties of sweet orange tested as well as 'São Paulo' sour orange and the 'Etrog' citron were hosts of the pathogen. The highest concentration of the bacteria was determined by ELISA test to occur in the test plants of 'Hamlin' orange. In the second experiment, the efficiency of four methods of inoculation of the bacteria X. fastidiosa were evaluated: A. approach grafting of infected seedlings, B. petiole budding, C. grafting of young branches and D. inoculation of bacterial suspension with needle. Tests plants were those of 'Pera' sweet orange selections Pirangi, IAC 2000 and Ipiguá and 'Cravo' mandarin. Monthly evaluations with PCR test carried on during a period of eight months revealed a marked difference between the methods of inoculation, according with the decreasing order of efficiency B, A, C and D.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFilho, Francisco de Assis Alves MouraoSalibe, Ariane Busch2001-04-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191220-141140/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-21T03:16:02Zoai:teses.usp.br:tde-20191220-141140Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-21T03:16:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A Clorose Variegada dos Citros é uma doença bacteriana que afeta a citricultura brasileira, reduzindo acentuadamente a produtividade da cultura. Neste trabalho, dois diferentes experimentos foram realizados com objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença CVC, determinando a gama de hospedeiros da Xylella fastidiosa dentro da subfamília Aurantioideae e verificando o melhor método de inoculação do patógeno em plantas cítricas. Os experimentos foram conduzidos nas instalações do Departamento de Produção Vegetal da USP/ESALQ, em Piracicaba, SP e avaliados através de testes moleculares e serológicos realizados no laboratório de Biotecnologia Molecular do Centro de Citricultura "Sylvio Moreira", Cordeirópolis, SP. Para o primeiro experimento, foram produzidas mudas de 31 representantes de espécies da subfamília Aurantioideae enxertados em limão 'Cravo' e inoculadas através de dois métodos, encostia de mudas infectadas e introdução de suspensão bacteriana no caule da muda. Os resultados do teste molecular PCR indicaram que todas as variedades de laranja doce testadas, como também a laranja Azeda 'São Paulo' e a cidra 'Etrog', foram hospedeiras ao patógeno da CVC e que a maior concentração da bactéria foi determinada pelo teste ELISA na variedade laranja 'Hamlin'. No segundo experimento foram avaliados quatro métodos de inoculação da X. fastidiosa: A. encostia de mudas infectadas, B. enxertia de pecíolos, C. garfagem lateral de ramos finos e D. inoculação com agulha de um concentrado da bactéria. As plantas testes foram as seleções de laranja 'Pera' Pirangi, GS 2000 e Ipiguá e a tangerina 'Cravo'. Avaliações mensais com o teste PCR, realizadas durante um período de oito meses, indicaram que os métodos mais eficientes em ordem decrescente foram B, A, C e D. |
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