Análise morfológica da segmentação mandibular decorrente da associação entre osteotomias medial curta e baixa (Posnick) e vestibular oblíqua anterior (Verweij)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanna, Carolina Ferrairo Danieletto
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-17012024-130718/
Resumo: A osteotomia mandibular em cirurgias ortognáticas teve diversas modificações com o passar dos anos, na tentativa de minimizar complicações existentes. O presente estudo teve por objetivo avaliar a morfologia da segmentação mandibular decorrente da associação entre osteotomia mandibular oblíqua anterior (Verweij) e osteotomia lingual baixa e curta (Posnick). Foram incluídos no estudo, tomografias computadorizadas obtidas no período pré-operatório (planejamento) e no pós-operatório imediato (até 24 horas após o procedimento), de pacientes submetidos a cirurgia ortognática envolvendo a mandíbula, cuja osteotomia utilizada foi a associação das osteotomias propostas por Verweij e por Posnick. Foram analisados o padrão de fratura lingual, a prevalência da posição final do corte vestibular (lingual, vestibular ou borda inferior); e a área de contato ósseo no período pós-operatório imediato. Os dados quantitativos foram submetidos à testes estatísticos com nível de significância de 5%. A amostra totalizou 28 osteotomias. O padrão de fratura lingual foi analisado e classificado, com maior incidência do padrão tipo 1 (71,4%), seguida do tipo 3 (25%), tipo 4 (3,6%) e nenhuma osteotomia apresentou padrão de fratura tipo 2. Houve diferença entre a posição final do corte lateral e o padrão de fratura lingual (p<0,001). Não foi observada relação entre o padrão de fratura lingual e a área de contato ósseo (p=0,347). Entretanto, ao comparar o padrão facial com a área de contato, houve diferença estatisticamente significante (p<0,001). Concluindo que a associação de osteotomias Verweij-Posnick se mostrou aplicável na rotina da cirurgia ortognática, sem evidências de maior número de fraturas indesejadas. O padrão de fratura da lingual decorrente da osteotomia não foi diferente entre o lado direito e esquerdo, e não influenciou na área de contato entre os segmentos ósseos. Quando a fratura da base da mandíbula ocorreu na face lingual, o padrão de fratura lingual foi classificado como tipo 1, considerado mais favorável.
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Foram incluídos no estudo, tomografias computadorizadas obtidas no período pré-operatório (planejamento) e no pós-operatório imediato (até 24 horas após o procedimento), de pacientes submetidos a cirurgia ortognática envolvendo a mandíbula, cuja osteotomia utilizada foi a associação das osteotomias propostas por Verweij e por Posnick. Foram analisados o padrão de fratura lingual, a prevalência da posição final do corte vestibular (lingual, vestibular ou borda inferior); e a área de contato ósseo no período pós-operatório imediato. Os dados quantitativos foram submetidos à testes estatísticos com nível de significância de 5%. A amostra totalizou 28 osteotomias. O padrão de fratura lingual foi analisado e classificado, com maior incidência do padrão tipo 1 (71,4%), seguida do tipo 3 (25%), tipo 4 (3,6%) e nenhuma osteotomia apresentou padrão de fratura tipo 2. Houve diferença entre a posição final do corte lateral e o padrão de fratura lingual (p<0,001). Não foi observada relação entre o padrão de fratura lingual e a área de contato ósseo (p=0,347). Entretanto, ao comparar o padrão facial com a área de contato, houve diferença estatisticamente significante (p<0,001). Concluindo que a associação de osteotomias Verweij-Posnick se mostrou aplicável na rotina da cirurgia ortognática, sem evidências de maior número de fraturas indesejadas. O padrão de fratura da lingual decorrente da osteotomia não foi diferente entre o lado direito e esquerdo, e não influenciou na área de contato entre os segmentos ósseos. Quando a fratura da base da mandíbula ocorreu na face lingual, o padrão de fratura lingual foi classificado como tipo 1, considerado mais favorável.Mandibular osteotomy in orthognathic surgeries has undergone several modifications over the years, in an attempt to minimize existing complications. The present study aimed to evaluate the morphology of the mandibular segmentation resulting from the association between anterior oblique mandibular osteotomy (Verweij) and low and short lingual osteotomy (Posnick). The study included computed tomography scans initiated in the preoperative period (planning) and in the immediate postoperative period (up to 24 hours after the procedure), of patients admitted to orthognathic surgery involving the mandible, whose osteotomy used was the association of surgical osteotomies by Verweij and by Posnick. The lingual fracture pattern, the prevalence of the final position of the buccal cut (lingual, buccal or inferior edge); and the bone contact area in the immediate postoperative period. Quantitative data were authorized for statistical tests with a significance level of 5%. The sample totaled 28 osteotomies. The lingual fracture pattern was analyzed and classified, with a higher incidence of type 1 pattern (71.4%), followed by type 3 (25%), type 4 (3.6%) and no osteotomy presented type 2 fracture pattern There was a difference between the final position of the lateral cut and the lingual fracture pattern (p<0.001). No relationship was observed between the lingual fracture pattern and the bone contact area (p=0.347). However, when comparing the facial pattern with the contact area, there was a statistically significant difference (p<0.001). Concluding that the association of Verweij-Posnick osteotomies proved to be applicable in routine orthognathic surgery, without evidence of a greater number of unwanted fractures. The lingual fracture pattern resulting from the osteotomy was not different between the right and left sides, and did not influence the contact area between the bone segments. When the mandibular base fracture occurred on the lingual surface, the lingual fracture pattern was classified as type 1, considered more acceptable.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJúnior, Osny FerreiraZanna, Carolina Ferrairo Danieletto2023-09-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-17012024-130718/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-02-05T14:33:02Zoai:teses.usp.br:tde-17012024-130718Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-02-05T14:33:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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