Os receptores AT1 modulam a perda do efeito anti-contrátil do tecido adiposo perivascular induzida pelo etanol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Awata, Wanessa Mayumi Carvalho
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-11042024-113844/
Resumo: O tecido adiposo perivascular (perivascular adipose tissue - PVAT) apresenta implicações na fisiopatologia das doenças cardiovasculares e o sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) desempenha importante papel no mecanismo dessas doenças, uma vez que o PVAT expressa os receptores AT1, os quais o peptídeo angiotensina II (ANG II) exerce suas ações. Além disso, diversos estudos sugerem que o SRAA participa do aumento da pressão arterial e da disfunção vascular induzida pelo consumo de etanol. Já foi demonstrado que o consumo de etanol aumenta os níveis circulantes de ANG II. Portanto, no presente estudo testamos a hipótese de que o etanol via receptor AT1, irá alterar a produção/ação de fatores vasorelaxantes derivados do PVAT, além de estimular o recrutamento de células inflamatórias que juntos, promoverão prejuízo no efeito anti-contrátil do PVAT por mecanismos associados ao aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). Para tanto, ratos Wistar Hannover (260-280g) foram distribuídos nos grupos: 1) Controle; 2) Etanol: etanol a 20% (vol./vol/) 3) Losartan: losartan (antagonista dos receptores AT1 - 10mg/kg/dia,gavagem) 4) Etanol-losartan: etanol a 20% (vol./vol.) e losartan (10mg/kg/dia). Para a avaliação funcional (3a e 9ª semanas de tratamento), aortas torácicas com ou sem PVAT e com ou sem endotélio foram coletadas. Para os demais experimentos (3ª semana de tratamento), PVAT periaórtico e aorta torácica foram coletados. O consumo de etanol reduziu a ingestão de alimento e líquido dos animais. Observamos aumento da pressão arterial sistólica, diastólica e média na 9ª semana de tratamento, sem nenhuma alteração na 3ª semana. Demonstramos perda do efeito anti-contrátil do PVAT periaórtico em resposta ao consumo de etanol de maneira dependente do endotélio no período de pré-hipertensão (3ª semana de tratamento) e durante a hipertensão (9ª semana de tratamento). O tratamento com o losartan preveniu o aumento da pressão arterial e a perda do efeito anti-contrátil do PVAT, sugerindo a participação do receptor AT1 nessas respostas. Com o intuito de investigar os mecanismos envolvidos nos resultados observados, avaliamos os fatores vasorelaxantes derivados do PVAT com efeitos dependentes do endotélio. A adiponectina apresentou-se reduzida no PVAT periaórtico de animais tratados com etanol e o losartan preveniu esse efeito. Ensaios funcionais demonstraram que a incubação do A779 (antagonista do receptor MAS) não alterou a contração de anéis aórticos na presença do PVAT e do endotélio de animais do grupo etanol, sugerindo que o etanol prejudicou o efeito anti-contrátil da angiotensina (1-7). Entretanto, o A779 aumentou a contração dos anéis aórticos dos animais do grupo etanol-losartan. A leptina e a PGI2 não foram alteradas entre os grupos. Além desses achados, a incubação com o L-NAME (inibidor não seletivo das NOS) sugeriu que o consumo de etanol afetou a biodisponibilidade endotelial de NO e a incubação com o tiron (sequestrador de O2 •-) reverteu a perda do anti-contrátil do PVAT induzida pelo etanol em anéis aórticos apenas na presença do endotélio, sugerindo aumento de O2 •- endotelial. Por fim, não observamos uma resposta inflamatória no PVAT induzida pelo etanol. Nossas descobertas demonstraram que os receptores AT1 estão implicados na disfunção do PVAT induzido pelo etanol. Esta resposta ocorre de maneira dependente do endotélio e é mediada pela diminuição da produção/ação da adiponectina e angiotensina (1-7) respectivamente. Finalmente, sugerimos que a disfunção do PVAT contribui para o aparecimento e manutenção do estado hipertensivo induzido pelo etanol.
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Já foi demonstrado que o consumo de etanol aumenta os níveis circulantes de ANG II. Portanto, no presente estudo testamos a hipótese de que o etanol via receptor AT1, irá alterar a produção/ação de fatores vasorelaxantes derivados do PVAT, além de estimular o recrutamento de células inflamatórias que juntos, promoverão prejuízo no efeito anti-contrátil do PVAT por mecanismos associados ao aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). Para tanto, ratos Wistar Hannover (260-280g) foram distribuídos nos grupos: 1) Controle; 2) Etanol: etanol a 20% (vol./vol/) 3) Losartan: losartan (antagonista dos receptores AT1 - 10mg/kg/dia,gavagem) 4) Etanol-losartan: etanol a 20% (vol./vol.) e losartan (10mg/kg/dia). Para a avaliação funcional (3a e 9ª semanas de tratamento), aortas torácicas com ou sem PVAT e com ou sem endotélio foram coletadas. Para os demais experimentos (3ª semana de tratamento), PVAT periaórtico e aorta torácica foram coletados. O consumo de etanol reduziu a ingestão de alimento e líquido dos animais. Observamos aumento da pressão arterial sistólica, diastólica e média na 9ª semana de tratamento, sem nenhuma alteração na 3ª semana. Demonstramos perda do efeito anti-contrátil do PVAT periaórtico em resposta ao consumo de etanol de maneira dependente do endotélio no período de pré-hipertensão (3ª semana de tratamento) e durante a hipertensão (9ª semana de tratamento). O tratamento com o losartan preveniu o aumento da pressão arterial e a perda do efeito anti-contrátil do PVAT, sugerindo a participação do receptor AT1 nessas respostas. Com o intuito de investigar os mecanismos envolvidos nos resultados observados, avaliamos os fatores vasorelaxantes derivados do PVAT com efeitos dependentes do endotélio. A adiponectina apresentou-se reduzida no PVAT periaórtico de animais tratados com etanol e o losartan preveniu esse efeito. Ensaios funcionais demonstraram que a incubação do A779 (antagonista do receptor MAS) não alterou a contração de anéis aórticos na presença do PVAT e do endotélio de animais do grupo etanol, sugerindo que o etanol prejudicou o efeito anti-contrátil da angiotensina (1-7). Entretanto, o A779 aumentou a contração dos anéis aórticos dos animais do grupo etanol-losartan. A leptina e a PGI2 não foram alteradas entre os grupos. Além desses achados, a incubação com o L-NAME (inibidor não seletivo das NOS) sugeriu que o consumo de etanol afetou a biodisponibilidade endotelial de NO e a incubação com o tiron (sequestrador de O2 •-) reverteu a perda do anti-contrátil do PVAT induzida pelo etanol em anéis aórticos apenas na presença do endotélio, sugerindo aumento de O2 •- endotelial. Por fim, não observamos uma resposta inflamatória no PVAT induzida pelo etanol. Nossas descobertas demonstraram que os receptores AT1 estão implicados na disfunção do PVAT induzido pelo etanol. Esta resposta ocorre de maneira dependente do endotélio e é mediada pela diminuição da produção/ação da adiponectina e angiotensina (1-7) respectivamente. Finalmente, sugerimos que a disfunção do PVAT contribui para o aparecimento e manutenção do estado hipertensivo induzido pelo etanol.Perivascular adipose tissue (PVAT) has implications in the pathophysiology of cardiovascular diseases and renin angiotensin aldosterone system (RAAS) plays an important role in the mechanism of these diseases, since PVAT expresses AT1 receptors, which angiotensin II (ANG II) performs its actions. Furthermore, several studies suggest that RAAS participates in the increase of blood pressure and vascular dysfunction induced by ethanol consumption. It has been shown that ethanol consumption increases circulating levels of ANG II. Therefore, in the present study we have tested the hypothesis that ethanol via AT1 receptor will alter the production/action of vasorelaxant factors derived from PVAT while also stimulating the recruitment of inflammatory cells that may promote impairment in the anti-contractile effect of PVAT through mechanisms associated with increased production of reactive oxygen species (ROS) and decreased bioavailability of nitric oxide (NO). With this purpose, Wistar Hannover rats (260-280g) were distributed into the following groups: 1) Control; 2) Ethanol: 20% ethanol (vol./vol/) 3) Losartan: losartan (AT1 receptor antagonist - 10mg/kg/day, gavage) 4) Ethanol-losartan: 20% ethanol (vol./vol.) and losartan (10mg/kg/day). For functional assessment (3rd and 9 th weeks of treatment), thoracic aortas with or without PVAT and with or without endothelium were collected. For the remaining experiments (3rd week of treatment), thoracic aorta and PVAT were collected. Ethanol consumption reduced the animals\' food and liquid intake. We observed an increase in systolic, diastolic and mean blood pressure in the 9 th week of treatment, with no change in the 3 rd week. We observed loss of the anti-contractile effect of periaortic PVAT in response to ethanol consumption in an endothelium-dependent manner in pre-hypertension period (3rd week of treatment) and during hypertension (9th week of treatment). Treatment with losartan prevented the increase in blood pressure and the loss of the anti-contractile effect of PVAT, suggesting the participation of AT1 receptor in these responses. In order to investigate the mechanisms involved in the observed results, we evaluated vasorelaxant factors derived from PVAT with endothelium-dependent effects. Adiponectin was reduced in PVAT by ethanol and losartan prevented this effect. Functional assays demonstrated that incubation of A779 (Mas receptor antagonist) did not alter the contraction of aortic rings in the presence of PVAT and endothelium of animals from the ethanol group, suggesting that ethanol impaired the anti-contractile effect of angiotensin (1-7). However, A779 increased the contraction of aortic rings from animals in the ethanol-losartan group. Leptin and PGI2 were not changed among the groups. In addition to these findings, incubation with L-NAME (non-selective NOS inhibitor) suggested that ethanol consumption affected endothelial NO bioavailability and incubation with tiron (O2 •- scavenger) reversed the loss of anti-contractile of PVAT induced by ethanol in aortic rings only in the presence of endothelium, suggesting increased endothelial O2 •-. Finally, we did not observe any inflammatory response in PVAT induced by ethanol. Our findings demonstrated that AT1 receptors are implicated in ethanol-induced PVAT dysfunction. This response occurs in an endothelium-dependent manner and is mediated by the decrease in the production/action of adiponectin and angiotensin (1-7) respectively. Finally, we suggest that PVAT dysfunction contributes to the onset and maintenance of the ethanol-induced hypertensive state.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTirapelli, Carlos RenatoAwata, Wanessa Mayumi Carvalho2023-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17133/tde-11042024-113844/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-10T18:20:02Zoai:teses.usp.br:tde-11042024-113844Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-10T18:20:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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description O tecido adiposo perivascular (perivascular adipose tissue - PVAT) apresenta implicações na fisiopatologia das doenças cardiovasculares e o sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) desempenha importante papel no mecanismo dessas doenças, uma vez que o PVAT expressa os receptores AT1, os quais o peptídeo angiotensina II (ANG II) exerce suas ações. Além disso, diversos estudos sugerem que o SRAA participa do aumento da pressão arterial e da disfunção vascular induzida pelo consumo de etanol. Já foi demonstrado que o consumo de etanol aumenta os níveis circulantes de ANG II. Portanto, no presente estudo testamos a hipótese de que o etanol via receptor AT1, irá alterar a produção/ação de fatores vasorelaxantes derivados do PVAT, além de estimular o recrutamento de células inflamatórias que juntos, promoverão prejuízo no efeito anti-contrátil do PVAT por mecanismos associados ao aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). Para tanto, ratos Wistar Hannover (260-280g) foram distribuídos nos grupos: 1) Controle; 2) Etanol: etanol a 20% (vol./vol/) 3) Losartan: losartan (antagonista dos receptores AT1 - 10mg/kg/dia,gavagem) 4) Etanol-losartan: etanol a 20% (vol./vol.) e losartan (10mg/kg/dia). Para a avaliação funcional (3a e 9ª semanas de tratamento), aortas torácicas com ou sem PVAT e com ou sem endotélio foram coletadas. Para os demais experimentos (3ª semana de tratamento), PVAT periaórtico e aorta torácica foram coletados. O consumo de etanol reduziu a ingestão de alimento e líquido dos animais. Observamos aumento da pressão arterial sistólica, diastólica e média na 9ª semana de tratamento, sem nenhuma alteração na 3ª semana. Demonstramos perda do efeito anti-contrátil do PVAT periaórtico em resposta ao consumo de etanol de maneira dependente do endotélio no período de pré-hipertensão (3ª semana de tratamento) e durante a hipertensão (9ª semana de tratamento). O tratamento com o losartan preveniu o aumento da pressão arterial e a perda do efeito anti-contrátil do PVAT, sugerindo a participação do receptor AT1 nessas respostas. Com o intuito de investigar os mecanismos envolvidos nos resultados observados, avaliamos os fatores vasorelaxantes derivados do PVAT com efeitos dependentes do endotélio. A adiponectina apresentou-se reduzida no PVAT periaórtico de animais tratados com etanol e o losartan preveniu esse efeito. Ensaios funcionais demonstraram que a incubação do A779 (antagonista do receptor MAS) não alterou a contração de anéis aórticos na presença do PVAT e do endotélio de animais do grupo etanol, sugerindo que o etanol prejudicou o efeito anti-contrátil da angiotensina (1-7). Entretanto, o A779 aumentou a contração dos anéis aórticos dos animais do grupo etanol-losartan. A leptina e a PGI2 não foram alteradas entre os grupos. Além desses achados, a incubação com o L-NAME (inibidor não seletivo das NOS) sugeriu que o consumo de etanol afetou a biodisponibilidade endotelial de NO e a incubação com o tiron (sequestrador de O2 •-) reverteu a perda do anti-contrátil do PVAT induzida pelo etanol em anéis aórticos apenas na presença do endotélio, sugerindo aumento de O2 •- endotelial. Por fim, não observamos uma resposta inflamatória no PVAT induzida pelo etanol. Nossas descobertas demonstraram que os receptores AT1 estão implicados na disfunção do PVAT induzido pelo etanol. Esta resposta ocorre de maneira dependente do endotélio e é mediada pela diminuição da produção/ação da adiponectina e angiotensina (1-7) respectivamente. Finalmente, sugerimos que a disfunção do PVAT contribui para o aparecimento e manutenção do estado hipertensivo induzido pelo etanol.
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