Análise mitológica de A Bela Adormecida e Doze Reis e A Moça no Labirinto do Vento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fred Cardoso de Oliveira, Wilton
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Letras
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2299
Resumo: O trabalho a seguir é uma tentativa de mostrar o resgate do mito. Trata-se de um paralelo entre a obra "A Bela Adormecida ", de Charles Perrault, e a obra "Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento" de Marina Colasanti. Trabalhamos a Simbologia numerológica existente tanto numa como noutra, baseados em Cirlot, Eliade, Jung e outros.  Através da numerologia procuramos mostrar a ponte existente entre as obras, quanto à visão que ambos os autores apresentam da mulher. Perrault, através de sua obra, retrata a mulher passiva de sua época; Cola santi, por sua vez, contrapõe àquela uma nova mulher, dinâmica, ativa, que não está à espera de um príncipe que a acorde, que não aceita a imposição paterna, tampouco está ao sabor dos ventos. Colasanti se utiliza de símbolos, de uma linguagem mítica para desmitificar, fazendo reviver o mito de forma magnífica, não para permanecer mito, mas para se contrapor ao mito de que a mulher deve ser passiva e submissa. 
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