A dialogia das vozes do Bumba meu boi Marechal, boi de carro, de Joaquim Cardozo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/10770 |
Resumo: | RESUMO: O tema central desta pesquisa é o estudo do gênero, mais especificamente, prende-se ao estudo das características que constituem o Bumba meu boi Marechal, boi de carro, de Joaquim Cardozo. Para tanto, objetiva-se verificar a presença de elementos constituidores de discursividades, tais como: as formas composicionais e verbais, o estilo, o tom, o tema e a singularidade de seu enunciador, os quais, por sua vez, não só caracterizam, mas fazem com que o Bumba meu boi cardoziano atue como gênero do discurso. Este estudo se justifica por ser o Bumba meu boi, não apenas um aglutinador de vozes sociais, mas, sobretudo, por ser um gênero dotado de relativa estabilidade na sua forma, apresentando variações em sua materialidade linguística e discursiva, desde a sua origem. Daí a necessidade de se estudar a presença de propriedades de caráter estilísticas e discursivas, na materialidade linguística de sua composição, definidoras do gênero, quando se nota, principalmente, mudanças decorrentes do seu deslocamento, isto é, da passagem do espaço “inculto” da rua para o do teatro “letrado”. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica que propõe uma leitura interdiscursiva entre a manifestação dramática e popular do Bumba meu boi e a dramaturgia Marechal, boi de carro, de Joaquim Cardozo. Verificando, desse modo, as possibilidades de correspondências discursivas entre esses dois gêneros. Esta pesquisa fundamenta-se na teoria de Bakhtin e seu Círculo, por se tratar da concepção dialógica da linguagem e de conceitos de gêneros do discurso. Os resultados mostram que as características genéricas do Bumba meu boi Marechal, boi de carro, são constituídas de discursividades, fazendo-o, portanto, atuar como um gênero do discurso. |
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A dialogia das vozes do Bumba meu boi Marechal, boi de carro, de Joaquim CardozoLetras/Linguística/Linguística AplicadaGênero discursivo; Enunciado concreto; Bumba meu boiRESUMO: O tema central desta pesquisa é o estudo do gênero, mais especificamente, prende-se ao estudo das características que constituem o Bumba meu boi Marechal, boi de carro, de Joaquim Cardozo. Para tanto, objetiva-se verificar a presença de elementos constituidores de discursividades, tais como: as formas composicionais e verbais, o estilo, o tom, o tema e a singularidade de seu enunciador, os quais, por sua vez, não só caracterizam, mas fazem com que o Bumba meu boi cardoziano atue como gênero do discurso. Este estudo se justifica por ser o Bumba meu boi, não apenas um aglutinador de vozes sociais, mas, sobretudo, por ser um gênero dotado de relativa estabilidade na sua forma, apresentando variações em sua materialidade linguística e discursiva, desde a sua origem. Daí a necessidade de se estudar a presença de propriedades de caráter estilísticas e discursivas, na materialidade linguística de sua composição, definidoras do gênero, quando se nota, principalmente, mudanças decorrentes do seu deslocamento, isto é, da passagem do espaço “inculto” da rua para o do teatro “letrado”. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica que propõe uma leitura interdiscursiva entre a manifestação dramática e popular do Bumba meu boi e a dramaturgia Marechal, boi de carro, de Joaquim Cardozo. Verificando, desse modo, as possibilidades de correspondências discursivas entre esses dois gêneros. Esta pesquisa fundamenta-se na teoria de Bakhtin e seu Círculo, por se tratar da concepção dialógica da linguagem e de conceitos de gêneros do discurso. Os resultados mostram que as características genéricas do Bumba meu boi Marechal, boi de carro, são constituídas de discursividades, fazendo-o, portanto, atuar como um gênero do discurso.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Cestari, Wildman dos Santos2020-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/1077010.3895/rl.v22n39.10770Revista de Letras; v. 22, n. 39 (2020)2179-52820104-999210.3895/rl.v22n39reponame:Revista de Letrasinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/10770/8145Direitos autorais 2020 CC Atribuição 4.0http://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-28T23:08:51Zoai:periodicos.utfpr:article/10770Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rlPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rl/oai||revistadeletras-ct@utfpr.edu.br2179-52820104-9992opendoar:2020-12-28T23:08:51Revista de Letras - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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