Propagação vegetativa de jabuticabeira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/271 |
Resumo: | A jabuticabeira (Plinia sp.) é uma espécie de difícil propagação vegetativa e um protocolo eficiente para tal ainda não foi definido. O objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de técnicas de propagação vegetativa da espécie e desenvolver um protocolo eficiente para desinfestação e estabelecimento inicial de explantes in vitro. Testou-se o potencial de enraizamento de estacas lenhosas de P. cauliflora, utilizando quatro concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0, 2000, 4000 e 6000 mg L-1) e dois procedimentos (corte vertical e anelamento da estaca); e o potencial de enraizamento de estacas apicais herbáceas de P. cauliflora, utilizando cinco concentrações de AIB (0, 2000, 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em duas épocas de implantação (outubro e dezembro). O percentual de enraizamento das estacas foi avaliado após 180 dias da implantação dos experimentos. Foi testada também a compatibilidade de enxertia de três espécies de jabuticabeira (P. cauliflora, P. trunciflora, P. jaboticaba) sobre porta-enxertos de P. cauliflora, em duas épocas de implantação (maio e agosto). Avaliou-se o percentual de enxertos brotados e o número e tamanho de brotos, após 90 dias da implantação. Para alporquia, foram testados dois diâmetros de ramo (1,0-1,5 cm e 2,0-2,5 cm) e duas larguras do anelamento (1,5 cm e 3,0 cm), na espécie P. cauliflora. Avaliou-se o percentual de enraizamento e o número e tamanho de raízes, após 180 dias da implantação do experimento. Testou-se também o período de imersão (5, 10 e 15 minutos) em hipoclorito de sódio a 1,25% no estabelecimento in vitro de explantes caulinares e radiculares de seedlings de P. trunciflora. Avaliou-se o percentual de contaminação e o número de brotos e folhas dos explantes, após 45 dias de incubação. Observouse que o enraizamento de estacas lenhosas é dependente da aplicação de AIB, sendo que o maior percentual de enraizamento (50%) foi obtido na maior concentração de AIB (6000 mg L-1) conjugada com o corte vertical. Para as estacas herbáceas, o enraizamento foi baixo (máximo de 10%). Entretanto, há o potencial de enraizamento e, por isso, ajustes na técnica devem ser testados para maximizá-lo. A enxertia e a alporquia são técnicas recomendáveis para propagação da jabuticabeira, pois proporcionam alto percentual de formação de mudas. Há compatibilidade aparente entre as três espécies enxertadas sobre P. cauliflora. A utilização de garfos retirados de plantas em frutificação deve ser evitada, pois ocorre inibição da brotação posterior dos enxertos. Na alporquia, ramos de diâmetro superior a 2,0 cm, proporcionam enraizamento de 87,5% e maior número e tamanho de raízes, em relação a ramos de menor diâmetro. A utilização do menor tempo de imersão (cinco minutos) em hipoclorito de sódio 1,25% é eficiente para desinfestação dos explantes caulinares de seedlings de jabuticabeira e permite seu estabelecimento inicial in vitro, proporcionando o desenvolvimento de brotações. |
id |
UTFPR-12_0560ed8b0859a2153b236f84a518477a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/271 |
network_acronym_str |
UTFPR-12 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
repository_id_str |
|
spelling |
2012-06-06T16:07:39Z2012-06-06T16:07:39Z2009-02-02SASSO, Simone Aparecida Zolet. Propagação vegetativa de jabuticabeira. 2009. 64 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/271A jabuticabeira (Plinia sp.) é uma espécie de difícil propagação vegetativa e um protocolo eficiente para tal ainda não foi definido. O objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de técnicas de propagação vegetativa da espécie e desenvolver um protocolo eficiente para desinfestação e estabelecimento inicial de explantes in vitro. Testou-se o potencial de enraizamento de estacas lenhosas de P. cauliflora, utilizando quatro concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0, 2000, 4000 e 6000 mg L-1) e dois procedimentos (corte vertical e anelamento da estaca); e o potencial de enraizamento de estacas apicais herbáceas de P. cauliflora, utilizando cinco concentrações de AIB (0, 2000, 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em duas épocas de implantação (outubro e dezembro). O percentual de enraizamento das estacas foi avaliado após 180 dias da implantação dos experimentos. Foi testada também a compatibilidade de enxertia de três espécies de jabuticabeira (P. cauliflora, P. trunciflora, P. jaboticaba) sobre porta-enxertos de P. cauliflora, em duas épocas de implantação (maio e agosto). Avaliou-se o percentual de enxertos brotados e o número e tamanho de brotos, após 90 dias da implantação. Para alporquia, foram testados dois diâmetros de ramo (1,0-1,5 cm e 2,0-2,5 cm) e duas larguras do anelamento (1,5 cm e 3,0 cm), na espécie P. cauliflora. Avaliou-se o percentual de enraizamento e o número e tamanho de raízes, após 180 dias da implantação do experimento. Testou-se também o período de imersão (5, 10 e 15 minutos) em hipoclorito de sódio a 1,25% no estabelecimento in vitro de explantes caulinares e radiculares de seedlings de P. trunciflora. Avaliou-se o percentual de contaminação e o número de brotos e folhas dos explantes, após 45 dias de incubação. Observouse que o enraizamento de estacas lenhosas é dependente da aplicação de AIB, sendo que o maior percentual de enraizamento (50%) foi obtido na maior concentração de AIB (6000 mg L-1) conjugada com o corte vertical. Para as estacas herbáceas, o enraizamento foi baixo (máximo de 10%). Entretanto, há o potencial de enraizamento e, por isso, ajustes na técnica devem ser testados para maximizá-lo. A enxertia e a alporquia são técnicas recomendáveis para propagação da jabuticabeira, pois proporcionam alto percentual de formação de mudas. Há compatibilidade aparente entre as três espécies enxertadas sobre P. cauliflora. A utilização de garfos retirados de plantas em frutificação deve ser evitada, pois ocorre inibição da brotação posterior dos enxertos. Na alporquia, ramos de diâmetro superior a 2,0 cm, proporcionam enraizamento de 87,5% e maior número e tamanho de raízes, em relação a ramos de menor diâmetro. A utilização do menor tempo de imersão (cinco minutos) em hipoclorito de sódio 1,25% é eficiente para desinfestação dos explantes caulinares de seedlings de jabuticabeira e permite seu estabelecimento inicial in vitro, proporcionando o desenvolvimento de brotações.The jabuticaba tree is a specie of difficult vegetative propagation and an efficient protocol has not been defined yet. The aim of this work was to test the efficiency of vegetative propagation techniques for jabuticaba tree and develop an efficient protocol for disinfection and initial establishment of in vitro explants. It was tested the rooting potential of wood cutting of P. cauliflora, utilizing four concentrations of Indolbutiric Acid - IBA (0, 2000 , 4000 and 6000 mg L-1) and two procedures (cross section and cuttings girdling); and the rooting potential of softwood terminal cuttings of P. cauliflora, utilizing five concentrations of IBA (0, 2000, 4000, 6000 and 8000 mg L-1) in two periods of implantation (October and December 2007). The rooting potential of cuttings was evaluated after 180 days of the beginning of the experiments. It was also tested the compatibility of grafting of three species of jabuticaba tree (P. cauliflora, P. trunciflora, P. jaboticaba) on rootstocks of P. cauliflora, and two periods (May and August). It was evaluated the survival percentage of grafting, number and size of shoots, after 90 days of the beginning of the experiment. For air layering techniques, it was tested two diameters of branch (1.0-1.5 cm and 2.0-2.5 cm) and two widths of girdling (1.5 cm and 3.0 cm) in P. cauliflora. It was evaluated the rooting percentage, and number and size of roots, 180 days after the beginning of the experiment. It was also tested the period of immersion (5, 10, 15 minutes) in 1,25% sodium hypochlorite solution in the in vitro establishment of shoot and root of the seedlings explants of P. trunciflora. After 45 days of incubation it was evaluated the percentage of contamination and number of shoots and leaves in each explant. It was observed that rooting of wood cutting is dependent of application of IBA, so the biggest rooting percentage (50%) was obtained in biggest concentration of IBA (6000mg L-1) associated with cross section. For the softwood terminal cuttings, the rooting was small (maximum of 10%). Meantime, exist the potential of rooting, and, changes of technique must be tested for maximization. The grafting and the air layering techniques are recommended for jabuticaba tree propagations, because this techniques provide high percentage of plants formation. There is visible compatibility between the three species grafted on rootstocks of P. cauliflora. The utilization of grafts collected from plants in fructification should be avoided, because they reduce the percentage of plants establishment. In air layering techniques, branches with diameter of 2.0 cm provides higher percentage of rooting and the biggest number and size of roots in relation of branches with small diameter (1.0 to 1.5 cm). The utilization of less time in immersion (five minutes) in 1,25% sodium hypochlorite solution is efficient for shoots explants disinfestations of jabuticaba tree seedlings and allows the initial in vitro establishment, providing development of shootings.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaJabuticabeira - EnxertiaJabuticabeira - Melhoramento vegetalJabuticabeira - GraftingJabuticabeira - Crop improvementPropagação vegetativa de jabuticabeirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoCitadin, IdemirSasso, Simone Aparecida Zoletreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdf.jpgPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1274http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/4/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf.jpg2f9e4e288249ca5591eb7aebef1240faMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdfPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdfapplication/pdf6583617http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/1/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf47233b6080c4f5bcfbc957441fc46fabMD51TEXTPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdf.txtPB_PPGA_M_Sasso, Simone Aparecida Zolet_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain121335http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/3/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf.txtb19af478599b98f4b56de4779be9f2c6MD531/2712015-03-07 03:03:35.087oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/271Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2015-03-07T06:03:35Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
title |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
spellingShingle |
Propagação vegetativa de jabuticabeira Sasso, Simone Aparecida Zolet Jabuticabeira - Enxertia Jabuticabeira - Melhoramento vegetal Jabuticabeira - Grafting Jabuticabeira - Crop improvement |
title_short |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
title_full |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
title_fullStr |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
title_full_unstemmed |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
title_sort |
Propagação vegetativa de jabuticabeira |
author |
Sasso, Simone Aparecida Zolet |
author_facet |
Sasso, Simone Aparecida Zolet |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Citadin, Idemir |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sasso, Simone Aparecida Zolet |
contributor_str_mv |
Citadin, Idemir |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Jabuticabeira - Enxertia Jabuticabeira - Melhoramento vegetal Jabuticabeira - Grafting Jabuticabeira - Crop improvement |
topic |
Jabuticabeira - Enxertia Jabuticabeira - Melhoramento vegetal Jabuticabeira - Grafting Jabuticabeira - Crop improvement |
description |
A jabuticabeira (Plinia sp.) é uma espécie de difícil propagação vegetativa e um protocolo eficiente para tal ainda não foi definido. O objetivo deste trabalho foi investigar a eficiência de técnicas de propagação vegetativa da espécie e desenvolver um protocolo eficiente para desinfestação e estabelecimento inicial de explantes in vitro. Testou-se o potencial de enraizamento de estacas lenhosas de P. cauliflora, utilizando quatro concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0, 2000, 4000 e 6000 mg L-1) e dois procedimentos (corte vertical e anelamento da estaca); e o potencial de enraizamento de estacas apicais herbáceas de P. cauliflora, utilizando cinco concentrações de AIB (0, 2000, 4000, 6000 e 8000 mg L-1) e em duas épocas de implantação (outubro e dezembro). O percentual de enraizamento das estacas foi avaliado após 180 dias da implantação dos experimentos. Foi testada também a compatibilidade de enxertia de três espécies de jabuticabeira (P. cauliflora, P. trunciflora, P. jaboticaba) sobre porta-enxertos de P. cauliflora, em duas épocas de implantação (maio e agosto). Avaliou-se o percentual de enxertos brotados e o número e tamanho de brotos, após 90 dias da implantação. Para alporquia, foram testados dois diâmetros de ramo (1,0-1,5 cm e 2,0-2,5 cm) e duas larguras do anelamento (1,5 cm e 3,0 cm), na espécie P. cauliflora. Avaliou-se o percentual de enraizamento e o número e tamanho de raízes, após 180 dias da implantação do experimento. Testou-se também o período de imersão (5, 10 e 15 minutos) em hipoclorito de sódio a 1,25% no estabelecimento in vitro de explantes caulinares e radiculares de seedlings de P. trunciflora. Avaliou-se o percentual de contaminação e o número de brotos e folhas dos explantes, após 45 dias de incubação. Observouse que o enraizamento de estacas lenhosas é dependente da aplicação de AIB, sendo que o maior percentual de enraizamento (50%) foi obtido na maior concentração de AIB (6000 mg L-1) conjugada com o corte vertical. Para as estacas herbáceas, o enraizamento foi baixo (máximo de 10%). Entretanto, há o potencial de enraizamento e, por isso, ajustes na técnica devem ser testados para maximizá-lo. A enxertia e a alporquia são técnicas recomendáveis para propagação da jabuticabeira, pois proporcionam alto percentual de formação de mudas. Há compatibilidade aparente entre as três espécies enxertadas sobre P. cauliflora. A utilização de garfos retirados de plantas em frutificação deve ser evitada, pois ocorre inibição da brotação posterior dos enxertos. Na alporquia, ramos de diâmetro superior a 2,0 cm, proporcionam enraizamento de 87,5% e maior número e tamanho de raízes, em relação a ramos de menor diâmetro. A utilização do menor tempo de imersão (cinco minutos) em hipoclorito de sódio 1,25% é eficiente para desinfestação dos explantes caulinares de seedlings de jabuticabeira e permite seu estabelecimento inicial in vitro, proporcionando o desenvolvimento de brotações. |
publishDate |
2009 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2009-02-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-06-06T16:07:39Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2012-06-06T16:07:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SASSO, Simone Aparecida Zolet. Propagação vegetativa de jabuticabeira. 2009. 64 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/271 |
identifier_str_mv |
SASSO, Simone Aparecida Zolet. Propagação vegetativa de jabuticabeira. 2009. 64 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2009. |
url |
http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/271 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pato Branco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pato Branco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) instacron:UTFPR |
instname_str |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
instacron_str |
UTFPR |
institution |
UTFPR |
reponame_str |
Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
collection |
Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/4/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf.jpg http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/2/license.txt http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/1/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/271/3/PB_PPGA_M_Sasso%2c%20Simone%20Aparecida%20Zolet_2009.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2f9e4e288249ca5591eb7aebef1240fa 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 47233b6080c4f5bcfbc957441fc46fab b19af478599b98f4b56de4779be9f2c6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1805923172771430400 |