Principais espécies de macrófitas aquáticas utilizadas no tratamento de esgoto sanitário

• Autor(a) principal: Fabrin, Thomaz Mansini Carrenho
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/22616
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA; Saneamento; Saúde pública; Águas residuais; Sanitation; Public health; Sewage

Devido ao aumento da população urbana, há também o aumento da geração de efluentes e, consequentemente, o aumento de riscos à saúde humana devido ao tratamento de efluentes ineficiente. Além disso, os indicadores do setor de saneamento refletem o bem-estar da população. Assim, se faz necessária a busca por tratamentos alternativos que ajudem a suprir a demanda gerada. As novas formas de tratamento também beneficiariam populações isoladas que muitas vezes não têm acesso ao tratamento de efluentes convencional. Várias formas de tratamento alternativos têm sido propostas, como a utilização de bio filtros ou lagoas com espécies de macrófitas aquáticas. Este trabalho teve como objetivo identificaras principais espécies de macrófitas aquáticas utilizadas no tratamento de efluentes domésticos. A metodologia adotada consistiu em um levantamento bibliométrico delimitado por palavras-chave específicas e realizado nos indexadores Web of Science e Scielo. Posteriormente os trabalhos que atendiam os critérios de busca foram tabulados. Dentre os trabalhos encontrados, foram identificadas 70 espécies distribuídas em 53 gêneros, sendo a espécie Eicchornia crassipes a mais utilizada, seguida por Phragmites australis e Pistia stratiotes, respectivamente. Os gêneros mais utilizados foram Eicchornia e Phragmites. A quantidade de trabalhos tem aumentado ano a ano, e a maior parte das pesquisas foi realizada na Índia. O tratamento utilizando macrófitas aquáticas é realizado principalmente em leitos construídos artificialmente, adotando diferentes tipos de regime hidrológico. Uma característica comum a três dos quatro gêneros mais utilizados, é que eles apresentam casos em que são considerados espécies invasoras. Sendo assim, essas espécies apresentam uma alta capacidade de resistência em relação aos estresses gerados pelo ambiente onde se encontram, o que contribuiria para o seu sucesso no tratamento de efluentes. Esse tipo de tratamento representa uma boa opção como forma de auxílio para tratamento de efluentes em grandes municípios, e também para pequenas comunidades. Porém, deve-se considerar os riscos quanto às espécies a serem utilizadas, além de ser necessário um bom monitoramento para que seja verificada a eficiência do sistema.