Determinação da tolerância em espécies daninhas rubiáceas ao glyphosate e quantificação de ceras epicuticulares em função da disponibilidade de água no solo
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14061 |
Resumo: | Espécies de plantas daninhas tolerantes aos herbicidas estão amplamente disseminadas em todas as regiões brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi ampliar as informações sobre espécies/biótipos infestantes da família Rubiaceae que permitam um melhor entendimento da variação da sua tolerância ao herbicida glyphosate. Populações de espécies daninhas rubiáceas (Borreria latifolia e Richardia brasiliensis) foram coletadas no sudoeste do Paraná e Norte de Santa Catarina. O primeiro estudo avaliou a resposta a doses de glyphosate nestas espécies/biótipos. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema bifatorial, em que o primeiro fator representou as populações de cada espécie (B. latifolia e R. brasiliensis), e o segundo fator os níveis de glyphosate (0, 74, 163, 360, 792 e 1742 g e.a. ha-1). As variáveis resposta avaliadas foram controle visual aos 14 e 28 DAA e massa da parte aérea verde e seca aos 28 DAA. O segundo estudo foi realizado em casa de vegetação, em DIC para quantificação de ceras epicuticulares presentes na superfície das folhas das mesmas espécies. O experimento foi arranjado em esquema fatorial 6 x 2, com seis biótipos, três de B. latifolia e três de R. brasiliensis que foram submetidos a dois regimes distintos de irrigação, próximo à capacidade de campo do solo (CC) e próximo ao ponto de murcha permanente (PMP). Foi procedida a extração das ceras com solventes e sua quantificação foi feita por pesagem. Os dados obtidos no experimento foram submetidos ao teste F a 5% de probabilidade. Foram encontradas variações no controle das espécies rubiáceas. Os biótipos que apresentaram maior fator de tolerância foram o 283 e o 300. Estes mesmos biótipos foram os que mais incrementaram a deposição de ceras epicuticulares sob a condição de déficit hídrico, entretanto, quando em capacidade de campo, as quantidades de cera depositadas não apresentaram diferenças. Os biótipos de R. brasiliensis apresentaram maior tolerância ao glyphosate comparativamente aos biótipos de B. latifolia. |
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2020-11-16T20:34:18Z2020-11-16T20:34:18Z2015-11-20BATISTEL, Sorhaila Camila. Determinação da tolerância em espécies daninhas rubiáceas ao glyphosate e quantificação de ceras epicuticulares em função da disponibilidade de água no solo. 2015. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14061Espécies de plantas daninhas tolerantes aos herbicidas estão amplamente disseminadas em todas as regiões brasileiras. O objetivo desta pesquisa foi ampliar as informações sobre espécies/biótipos infestantes da família Rubiaceae que permitam um melhor entendimento da variação da sua tolerância ao herbicida glyphosate. Populações de espécies daninhas rubiáceas (Borreria latifolia e Richardia brasiliensis) foram coletadas no sudoeste do Paraná e Norte de Santa Catarina. O primeiro estudo avaliou a resposta a doses de glyphosate nestas espécies/biótipos. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema bifatorial, em que o primeiro fator representou as populações de cada espécie (B. latifolia e R. brasiliensis), e o segundo fator os níveis de glyphosate (0, 74, 163, 360, 792 e 1742 g e.a. ha-1). As variáveis resposta avaliadas foram controle visual aos 14 e 28 DAA e massa da parte aérea verde e seca aos 28 DAA. O segundo estudo foi realizado em casa de vegetação, em DIC para quantificação de ceras epicuticulares presentes na superfície das folhas das mesmas espécies. O experimento foi arranjado em esquema fatorial 6 x 2, com seis biótipos, três de B. latifolia e três de R. brasiliensis que foram submetidos a dois regimes distintos de irrigação, próximo à capacidade de campo do solo (CC) e próximo ao ponto de murcha permanente (PMP). Foi procedida a extração das ceras com solventes e sua quantificação foi feita por pesagem. Os dados obtidos no experimento foram submetidos ao teste F a 5% de probabilidade. Foram encontradas variações no controle das espécies rubiáceas. Os biótipos que apresentaram maior fator de tolerância foram o 283 e o 300. Estes mesmos biótipos foram os que mais incrementaram a deposição de ceras epicuticulares sob a condição de déficit hídrico, entretanto, quando em capacidade de campo, as quantidades de cera depositadas não apresentaram diferenças. Os biótipos de R. brasiliensis apresentaram maior tolerância ao glyphosate comparativamente aos biótipos de B. latifolia.Weed species tolerant to herbicides are widely disseminated in all regions of Brazil. The objective of this research was to expand the information about species / weeds biotypes of Rubiaceae family to allow for better understanding of the variation of its tolerance to glyphosate. Populations of weeds rubiaceae (Borreria latifolia and Richardia brasiliensis) were collected in southwestern Paraná and Northern of Santa Catarina. The first study evaluated the response to glyphosate doses in these species / biotypes. The treatments were arranged in a completely randomized design (CRD), in a factorial scheme, where the first factor represented the populations of each species (B. latifolia and R. brasiliensis), and the second factor glyphosate levels (0, 74, 163, 360, 792 and 1742 g e a ha -1). The variables were visual control response at 14 and 28 DAA and mass of green shoots and dried at 28 DAA. The second study was conducted in a greenhouse in DIC for quantification of epicuticular waxes present on the surface of the leaves of the same species. The experiment was arranged in a factorial 6 x 2 with six biotypes, three B. latifolia R. brasiliensis and three who underwent two different irrigation regimes, near the soil field capacity (FC) and near the point permanent wilting (PMP). Was preceded extraction of waxes with solvents and quantification was made by weighing. The data obtained in the experiment were submitted to F test at 5% probability. Variations were found in the control of rubiáceas species. Biotypes that showed greater tolerance factor were 283 and 300. These same biotypes were the most increased deposition of epicuticular waxes under water stress conditions, however, when in field capacity, the quantities of deposited wax showed no differences. Biotypes of R. brasiliensis showed increased tolerance to glyphosate compared to biotypes of B. latifolia.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoAgronomiaUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de Ciências AgráriasCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAInibidores químicosErvas daninhasHerbicidasChemical inhibitorsWeedsHerbicidesDeterminação da tolerância em espécies daninhas rubiáceas ao glyphosate e quantificação de ceras epicuticulares em função da disponibilidade de água no soloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisPato BrancoTrezzi, Michelangelo MuzellDiesel, FrancielliOliveira, Marisa Cacia deTrezzi, Michelangelo MuzellBatistel, Sorhaila Camilainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRTEXTPB_COAGR_2015_1_29.pdf.txtExtracted texttext/plain97033http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14061/1/PB_COAGR_2015_1_29.pdf.txt3f10de33693c642a3d28b443edf9bcb5MD51THUMBNAILPB_COAGR_2015_1_29.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1514http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14061/2/PB_COAGR_2015_1_29.pdf.jpg9757c03f373d875e03836af447bc0821MD52ORIGINALPB_COAGR_2015_1_29.pdfapplication/pdf489765http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14061/3/PB_COAGR_2015_1_29.pdf8d4172007f39dda277a30b47cf725b71MD53LICENSElicense.txttext/plain1219http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14061/4/license.txtab8f40a4ab1624db25046d3a7eaf27acMD541/140612021-12-10 20:21:04.573oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/14061IE5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBwdWJsaWNhPz9vLCBhdXRvcml6byBhIFVURlBSIGEgdmVpY3VsYXIsIAphdHJhdj9zIGRvIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hPz9vIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG8gKFBJQUEpIGUgZG9zIENhdD9sb2dvcyBkYXMgQmlibGlvdGVjYXMgCmRlc3RhIEluc3RpdHVpPz9vLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBMZWkgbm8gOS42MTAvOTgsIApvIHRleHRvIGRlc3RhIG9icmEsIG9ic2VydmFuZG8gYXMgY29uZGk/P2VzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemE/P28gcmVnaXN0cmFkYXMgbm8gaXRlbSA0IGRvIAo/VGVybW8gZGUgQXV0b3JpemE/P28gcGFyYSBQdWJsaWNhPz9vIGRlIFRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzP28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhPz9vIGUgCkVzcGVjaWFsaXphPz9vLCBEaXNzZXJ0YT8/ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYT8/byBlIG5vcyBDYXQ/bG9nb3MgRWxldHI/bmljb3MgZG8gClNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFI/LCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzcz9vIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIHZpc2FuZG8gYSAKZGl2dWxnYT8/byBkYSBwcm9kdT8/byBjaWVudD9maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvID9UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YT8/byBwYXJhIFB1YmxpY2E/P28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzP28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhPz9vIGUgRXNwZWNpYWxpemE/P28sIERpc3NlcnRhPz9lcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCAKZGUgSW5mb3JtYT8/byBlIG5vcyBDYXQ/bG9nb3MgRWxldHI/bmljb3MgZG8gU2lzdGVtYSBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVVEZQUj8gZSBkYSA/RGVjbGFyYT8/byAKZGUgQXV0b3JpYT8gZW5jb250cmFtLXNlIGFycXVpdmFkYXMgbmEgQmlibGlvdGVjYSBkbyBDP21wdXMgbm8gcXVhbCBvIHRyYWJhbGhvIGZvaSBkZWZlbmRpZG8uIApObyBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/P2VzIGRlIGF1dG9yaWEgY29sZXRpdmEgZSBtdWx0aWM/bXB1cywgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBmaWNhcj9vIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvID9wcmltZWlybyBhdXRvcj8gcG9zc3VhIHY/bmN1bG8uCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2021-12-10T22:21:04Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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