Avaliação da fitotoxicidade e ecotoxicidade do extrato bruto de Microcystis aeruginosa
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9662 |
Resumo: | Florações de cianobactérias causadas pela espécie Microcystis aeruginosa, produtora da toxina microcistina-LR, ocorrem frequentemente em corpos hídricos eutrofizados, podendo causar danos a organismos aquáticos e plantas terrestres. Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a fitotoxicidade aguda em Lactuca sativa (alface) e Sinapis alba (mostarda), a ecotoxicidade aguda em Daphnia magna e crônica em Desmodesmus subspicatus do extrato bruto de M. aeruginosa, obtido a partir de cultivo em laboratório. Nos ensaios de fitotoxicidade foram avaliados: germinação e crescimento radicular, ainda, foi medida a produção de CO2 pelo método respirométrico. Os testes de toxicidade aguda com D. magna e crônica com D. subspicatus foram realizados de acordo com as normas ABNT 12713:2016 e 12648:2011, respectivamente. O extrato bruto de M. aeruginosa inibiu significativamente o crescimento das radículas de mostarda com p < 0,01 no Teste T de Student, esta resposta pode estar relacionada à inibição de fitormônios que regulam o desenvolvimento inicial. Enquanto que para as sementes de alface não houve inibição no elongamento radicular, possivelmente ligado à oxidação, por enzimas detoxificantes, da microcistina-LR ou outros metabólitos secundários. Na respirometria a inibição do desenvolvimento inicial em mostarda foi confirmada com menor produção de CO2 comparada ao controle negativo. Em alface foi observada alteração na taxa respiratória, evidenciando efeitos fisiológicos em seu desenvolvimento. Em D. magna o extrato bruto de M. aeruginosa foi tóxico apenas em sua forma pura, causando 76% de imobilidade. Para D. subspicatus houve inibição do crescimento nas concentrações de 25%, 50% e 100% de extrato. |
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2020-11-12T14:22:53Z2020-11-12T14:22:53Z2016-11-25PAULA, Vinícius de Carvalho Soares de. Avaliação da fitotoxicidade e ecotoxicidade do extrato bruto de Microcystis aeruginosa. 2016. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processos Ambientais) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2016.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/9662Florações de cianobactérias causadas pela espécie Microcystis aeruginosa, produtora da toxina microcistina-LR, ocorrem frequentemente em corpos hídricos eutrofizados, podendo causar danos a organismos aquáticos e plantas terrestres. Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a fitotoxicidade aguda em Lactuca sativa (alface) e Sinapis alba (mostarda), a ecotoxicidade aguda em Daphnia magna e crônica em Desmodesmus subspicatus do extrato bruto de M. aeruginosa, obtido a partir de cultivo em laboratório. Nos ensaios de fitotoxicidade foram avaliados: germinação e crescimento radicular, ainda, foi medida a produção de CO2 pelo método respirométrico. Os testes de toxicidade aguda com D. magna e crônica com D. subspicatus foram realizados de acordo com as normas ABNT 12713:2016 e 12648:2011, respectivamente. O extrato bruto de M. aeruginosa inibiu significativamente o crescimento das radículas de mostarda com p < 0,01 no Teste T de Student, esta resposta pode estar relacionada à inibição de fitormônios que regulam o desenvolvimento inicial. Enquanto que para as sementes de alface não houve inibição no elongamento radicular, possivelmente ligado à oxidação, por enzimas detoxificantes, da microcistina-LR ou outros metabólitos secundários. Na respirometria a inibição do desenvolvimento inicial em mostarda foi confirmada com menor produção de CO2 comparada ao controle negativo. Em alface foi observada alteração na taxa respiratória, evidenciando efeitos fisiológicos em seu desenvolvimento. Em D. magna o extrato bruto de M. aeruginosa foi tóxico apenas em sua forma pura, causando 76% de imobilidade. Para D. subspicatus houve inibição do crescimento nas concentrações de 25%, 50% e 100% de extrato.Cyanobacterial blooms caused by the species Microcystis aeruginosa, producer of the microcystin-LR toxin, occur frequently in eutrophic water bodies, can cause damage to aquatic organisms and terrestrial plants. The objective of this work was to evaluate the acute phytotoxicity in Lactuca sativa (lettuce) and Sinapis alba (mustard), the acute ecotoxicity in Daphnia magna and chronic in Desmodesmus subspicatus of the crude extract of M. aeruginosa obtained from laboratory culture. In the phytotoxicity assays, germination and root growth were evaluated, and CO2 production was measured by the respirometric method. The acute toxicity tests with D. magna and chronic D. subspicatus were performed according to ABNT standards 12713: 2016 and 12648: 2011, respectively. The crude extract of M. aeruginosa significantly inhibited the growth of mustard rootlets with p <0.01 in the Student's TTest, this response may be related to inhibition of phytormons that regulate the initial development. While for the lettuce seeds there was no inhibition in root elongation, possibly linked to oxidation, by detoxifying enzymes, microcystin-LR or other secondary metabolites. In the respirometry the inhibition of the initial development in mustard was confirmed with lower CO2 production compared to the negative control. In lettuce it was observed a change in the respiratory rate, evidencing physiological effects in its development. In D. magna the crude extract of M. aeruginosa was toxic only in its pure form, causing 76% immobility. For D. subspicatus there was inhibition of growth in concentrations of 25%, 50% and 100% of extract.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCuritibaTecnologia em Processos AmbientaisUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO AMBIENTALCianobactériaTecnologia ambientalTestes de toxicidadeCyanobacteriaGreen technologyToxicity testingAvaliação da fitotoxicidade e ecotoxicidade do extrato bruto de Microcystis aeruginosaEvalutation of phytotoxicity and ecotoxicity of crude extract of Microcystis aeruginosainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCuritibaFreitas, Adriane Martins deMartins, Lucia Regina RochaSoares, MarleneFreitas, Adriane Martins dePaula, Vinícius de Carvalho Soares deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALCT_COAMB_2016_2_4.pdfapplication/pdf1691097http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9662/1/CT_COAMB_2016_2_4.pdf036a1de9b466c29aaa7f5c66e955ddcaMD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9662/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTCT_COAMB_2016_2_4.pdf.txtExtracted texttext/plain84365http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9662/3/CT_COAMB_2016_2_4.pdf.txt2496b06d08c9e9c4969165d1349762a5MD53THUMBNAILCT_COAMB_2016_2_4.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1252http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/9662/4/CT_COAMB_2016_2_4.pdf.jpg1ce5f93e3039f3c2761f9e08ac2283c2MD541/96622020-11-12 12:22:54.176oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/9662TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-12T14:22:54Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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