Levantamento florístico das espécies de trepadeiras na Reserva Biológica das Perobas, região noroeste do Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6874 |
Resumo: | No Paraná existem poucos estudos relacionados a trepadeiras associados à Floresta Estacional Semidecidual. Existem apenas duas Unidades de Conservação de maior porte, na Floresta Estacional Semidecidual do Estado, sendo a Reserva Biológica das Perobas (ReBio) a segunda maior delas. Este estudo teve como objetivo o levantamento florístico das espécies de trepadeiras assim como suas síndromes de dispersão e hábito trepador na ReBio das Perobas, em Tuneiras do Oeste e Cianorte, Paraná. As coletas na ReBio realizaram-se no período de Agosto de 2011 a Julho de 2013, tendo periodicidade semanal. As síndromes de dispersão, da mesma maneira que a classificação do hábito trepador seguiram metodologias de observação de campo, consulta a registros presentes no Herbário HCF, análise morfológica (flor, fruto e semente) e revisão bibliográfica. Foram registradas na Reserva Biológica das Perobas 85 espécies de trepadeiras, distribuídas em 30 famílias botânicas. As famílias mais ricas registradas foram Bignoniaceae (15), Fabaceae e Malpighiaceae (8), Apocynaceae (7) e Sapindaceae (6), sendo que estas cinco famílias são responsáveis por 52% das espécies registradas. Quanto a síndrome de dispersão, a mais freqüente foi a anemocoria com 49 espécies de trepadeiras, representando 58% de todas as espécies registradas no presente estudo. O hábito trepador predominante foi o escandente, com 29 espécies, onde 35 % dessas espécies pertencem às famílias Fabaceae e Malpighiaceae. Foram realizados dois registros inéditos de trepadeiras para o Paraná, ambas Malpighiaceae: Carolus chlorocarpus e Heladena multiflora. Além disso foram registradas três espécies de trepadeiras raras: Temnadenia violacea (Apocynaceae), Passiflora miersii (Passifloraceae) e Phanera microstachya (Fabaceae). Recomenda-se a continuidade dos estudos sobre trepadeiras nesta Unidade de Conservação. |
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2020-11-10T13:11:00Z2020-11-10T13:11:00Z2013-09-12CRESPÃO, Laianne Mayara Pezenti. Levantamento florístico das espécies de trepadeiras na Reserva Biológica das Perobas, região Noroeste do Paraná. 2013. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2013.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6874No Paraná existem poucos estudos relacionados a trepadeiras associados à Floresta Estacional Semidecidual. Existem apenas duas Unidades de Conservação de maior porte, na Floresta Estacional Semidecidual do Estado, sendo a Reserva Biológica das Perobas (ReBio) a segunda maior delas. Este estudo teve como objetivo o levantamento florístico das espécies de trepadeiras assim como suas síndromes de dispersão e hábito trepador na ReBio das Perobas, em Tuneiras do Oeste e Cianorte, Paraná. As coletas na ReBio realizaram-se no período de Agosto de 2011 a Julho de 2013, tendo periodicidade semanal. As síndromes de dispersão, da mesma maneira que a classificação do hábito trepador seguiram metodologias de observação de campo, consulta a registros presentes no Herbário HCF, análise morfológica (flor, fruto e semente) e revisão bibliográfica. Foram registradas na Reserva Biológica das Perobas 85 espécies de trepadeiras, distribuídas em 30 famílias botânicas. As famílias mais ricas registradas foram Bignoniaceae (15), Fabaceae e Malpighiaceae (8), Apocynaceae (7) e Sapindaceae (6), sendo que estas cinco famílias são responsáveis por 52% das espécies registradas. Quanto a síndrome de dispersão, a mais freqüente foi a anemocoria com 49 espécies de trepadeiras, representando 58% de todas as espécies registradas no presente estudo. O hábito trepador predominante foi o escandente, com 29 espécies, onde 35 % dessas espécies pertencem às famílias Fabaceae e Malpighiaceae. Foram realizados dois registros inéditos de trepadeiras para o Paraná, ambas Malpighiaceae: Carolus chlorocarpus e Heladena multiflora. Além disso foram registradas três espécies de trepadeiras raras: Temnadenia violacea (Apocynaceae), Passiflora miersii (Passifloraceae) e Phanera microstachya (Fabaceae). Recomenda-se a continuidade dos estudos sobre trepadeiras nesta Unidade de Conservação.In Parana there are few studies related to vines associated with Semideciduous Forest.. There are only two larger Conservation Units in Semideciduous Forest in this State, and the Reserva Biológica das Perobas (Rebio) is the second largest. This study aimed to survey the flora of species of vines as well as dispersal syndromes and climbing habit recorded in the ReBio das Perobas, in Tuneiras do Oeste and Cianorte, Paraná. The samples in ReBio was conducted in the period of August 2011 to July 2013, taking weekly. The dispersal syndromes, in the same way that the classification of climbing habit, followed those of field observation, consultation records present in the Herbarium HCF, morphological analysis (flower, fruit and seed) and literature review. Were recorded in Reserva Biológica das Perobas, 85 species of vines, distributed on 30 botanical families. The richest families were registered Bignoniaceae (15), Fabaceae e Malpighiaceae (8), Apocynaceae (7) e Sapindaceae (6), and these five families are responsible for 52% of the recorded species. Regarding dispersal syndromes, the most frequent was anemochory with 49 species of vines, representing 58% of all species recorded in this study. The predominant climbing habit was the scandent, with 29 species of vines, where 35% of these species belong to the families Fabaceae and Malpighiacea. There were two unpublished records of vines to Paraná, both Malpighiaceae: Carolus chlorocarpus and Heladena multiflora. Also recorded were three species of rare creepers: Temnadenia violacea (Apocynaceae), Passiflora miersii (Passifloraceae) and Phanera microstachya (Fabaceae).It’s strongly recommended the continuation of studies on vines in this conservation area.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCampo MouraoEngenharia AmbientalPlantas - IdentificaçãoTrepadeiraPlants - IdentificationClimbing plantsLevantamento florístico das espécies de trepadeiras na Reserva Biológica das Perobas, região noroeste do Paranáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCampo MourãoCaxambú, Marcelo GaleazziCrespão, Laianne Mayara Pezentireponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILCM_COEAM_2013_1_17.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1218http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6874/1/CM_COEAM_2013_1_17.pdf.jpg4933a3e3cdf6560dd34c1333d34682feMD51ORIGINALCM_COEAM_2013_1_17.pdfapplication/pdf1561208http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6874/2/CM_COEAM_2013_1_17.pdf05de48bf78684d568515981de9a3cfa6MD52LICENSElicense.txttext/plain1292http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6874/3/license.txt009f5cba5f69d75c09da00b6f53f483aMD53TEXTCM_COEAM_2013_1_17.pdf.txtExtracted texttext/plain50724http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6874/4/CM_COEAM_2013_1_17.pdf.txt13027b2f201d5a4228ba23b19d91801fMD541/68742020-11-10 11:11:00.261oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/6874ICBOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBhdXRvcml6byBhIFVURlBSIGEgdmVpY3VsYXIsIAphdHJhdsOpcyBkbyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG8gKFBJQUEpIGUgZG9zIENhdMOhbG9nb3MgZGFzIEJpYmxpb3RlY2FzIApkZXN0YSBJbnN0aXR1acOnw6NvLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGRlIGFjb3JkbyBjb20gYSBMZWkgbm8gOS42MTAvOTgsIApvIHRleHRvIGRlc3RhIG9icmEsIG9ic2VydmFuZG8gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIHJlZ2lzdHJhZGFzIG5vIGl0ZW0gNCBkbyAK4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbyBkZSBHcmFkdWHDp8OjbyBlIApFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZSBub3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBFbGV0csO0bmljb3MgZG8gClNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0sIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIHZpc2FuZG8gYSAKZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYS4KCiAgQXMgdmlhcyBvcmlnaW5haXMgZSBhc3NpbmFkYXMgcGVsbyhzKSBhdXRvcihlcykgZG8g4oCcVGVybW8gZGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSAKVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSBFc3BlY2lhbGl6YcOnw6NvLCBEaXNzZXJ0YcOnw7VlcyBlIFRlc2VzIG5vIFBvcnRhbCAKZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIFNpc3RlbWEgZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVVRGUFLigJ0gZSBkYSDigJxEZWNsYXJhw6fDo28gCmRlIEF1dG9yaWHigJ0gZW5jb250cmFtLXNlIGFycXVpdmFkYXMgbmEgQmlibGlvdGVjYSBkbyBDw6JtcHVzIG5vIHF1YWwgbyB0cmFiYWxobyBmb2kgZGVmZW5kaWRvLiAKTm8gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzIGRlIGF1dG9yaWEgY29sZXRpdmEgZSBtdWx0aWPDom1wdXMsIG9zIGRvY3VtZW50b3MgZmljYXLDo28gc29iIGd1YXJkYSBkYSAKQmlibGlvdGVjYSBjb20gYSBxdWFsIG8g4oCccHJpbWVpcm8gYXV0b3LigJ0gcG9zc3VhIHbDrW5jdWxvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-10T13:11Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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