Levantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chagas, Marilce Pereira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6970
Resumo: No Estado do Paraná existem escassos estudos relacionados a trepadeiras, sobretudo, associados à Floresta Estacional Semidecidual. O Parque Nacional do Iguaçu apresenta os maciços mais representativos desta Formação Florestal. Este estudo teve como objetivo o levantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras assim como suas síndromes de dispersão e modo de ascensão, além da elaboração de mapas das trilhas que foram percorridas durante o estudo. As coletas no PARNA Iguaçu realizaram-se quinzenalmente no período de Maio de 2015 a Novembro de 2015. Para a coleta do material botânico foram percorridas trilhas no município de Foz do Iguaçu, Céu Azul, ambos com maior frequência, e São Miguel do Iguaçu. Encontraram-se 72 espécies de trepadeiras distribuídas em 30 famílias. Dentre as espécies, oito permanecem sem identificação específica e oito apenas a nível de gênero. As famílias com maior riqueza de espécies foram Bignoniaceae e Sapindaceae, ambas com nove espécies; Convolvulaceae, com sete espécies, seguidas de Asteraceae, com cinco espécies; Apocynaceae, com quatro espécies; Fabaceae, Malvaceae, Rubiaceae e Solanaceae, com três espécies. Juntas, estas famílias representaram 64,8% das espécies amostradas, o que significa mais da metade da riqueza do local concentrada em nove famílias botânicas. Foi registrada a presença de Schnella microstachya Raddi, espécie considerada rara pela Lista vermelha de plantas ameaçadas de extinção no estado do Paraná e foram constatadas também espécies exóticas como Malvaviscus arboreus Cav. e Merremia tuberosa (L.) Rendle.2Em relação às síndromes de dispersão, há o predomínio de anemocoria, com 35 espécies apresentando esta síndrome (48,6%), seguida de zoocoria, com 20 espécies (27,8%) e por último autocoria, com 17 espécies (23,6%). Não houve nenhum predomínio no modo de ascensão, visto que o resultado encontrado foi: 25 espécies de trepadeiras volúveis, em que se destacam as famílias Apocynaceae, Convolvulaceae e Rubiaceae, as quais representam 56% desta modalidade. Em seguida as trepadeiras preênseis contam com 25 espécies, sendo que Bignoniaceae e Sapindaceae são as famílias mais representativas, juntas equivalem a 72% deste modo de ascensão. Por fim, as trepadeiras escandentes, somam 22 espécies, em que Loganiaceae, Malvaceae e Solanaceae correspondem a 36,4% desta modalidade. Este estudo, por ser preliminar, presume-se que podem ocorrer alterações nos padrões de dispersão do PARNA Iguaçu, sendo necessário a continuidade do levantamento no PARNA Iguaçu.
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spelling 2020-11-10T13:16:23Z2020-11-10T13:16:23Z2015-11-30CHAGAS, Marilce Pereira. Levantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasil. 2015. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/6970No Estado do Paraná existem escassos estudos relacionados a trepadeiras, sobretudo, associados à Floresta Estacional Semidecidual. O Parque Nacional do Iguaçu apresenta os maciços mais representativos desta Formação Florestal. Este estudo teve como objetivo o levantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras assim como suas síndromes de dispersão e modo de ascensão, além da elaboração de mapas das trilhas que foram percorridas durante o estudo. As coletas no PARNA Iguaçu realizaram-se quinzenalmente no período de Maio de 2015 a Novembro de 2015. Para a coleta do material botânico foram percorridas trilhas no município de Foz do Iguaçu, Céu Azul, ambos com maior frequência, e São Miguel do Iguaçu. Encontraram-se 72 espécies de trepadeiras distribuídas em 30 famílias. Dentre as espécies, oito permanecem sem identificação específica e oito apenas a nível de gênero. As famílias com maior riqueza de espécies foram Bignoniaceae e Sapindaceae, ambas com nove espécies; Convolvulaceae, com sete espécies, seguidas de Asteraceae, com cinco espécies; Apocynaceae, com quatro espécies; Fabaceae, Malvaceae, Rubiaceae e Solanaceae, com três espécies. Juntas, estas famílias representaram 64,8% das espécies amostradas, o que significa mais da metade da riqueza do local concentrada em nove famílias botânicas. Foi registrada a presença de Schnella microstachya Raddi, espécie considerada rara pela Lista vermelha de plantas ameaçadas de extinção no estado do Paraná e foram constatadas também espécies exóticas como Malvaviscus arboreus Cav. e Merremia tuberosa (L.) Rendle.2Em relação às síndromes de dispersão, há o predomínio de anemocoria, com 35 espécies apresentando esta síndrome (48,6%), seguida de zoocoria, com 20 espécies (27,8%) e por último autocoria, com 17 espécies (23,6%). Não houve nenhum predomínio no modo de ascensão, visto que o resultado encontrado foi: 25 espécies de trepadeiras volúveis, em que se destacam as famílias Apocynaceae, Convolvulaceae e Rubiaceae, as quais representam 56% desta modalidade. Em seguida as trepadeiras preênseis contam com 25 espécies, sendo que Bignoniaceae e Sapindaceae são as famílias mais representativas, juntas equivalem a 72% deste modo de ascensão. Por fim, as trepadeiras escandentes, somam 22 espécies, em que Loganiaceae, Malvaceae e Solanaceae correspondem a 36,4% desta modalidade. Este estudo, por ser preliminar, presume-se que podem ocorrer alterações nos padrões de dispersão do PARNA Iguaçu, sendo necessário a continuidade do levantamento no PARNA Iguaçu.In the State of Paraná there are few studies related to creepers plants, mainly associated with the semi-deciduous forest. The Iguaçu National Park (PARNA) presents the most representative of this massive Forestry Formation. This paper had aimed a preliminary floristic survey of the species of creepers plants, as well their dispersal syndromes and ascent mode, in addition the preparation of maps of the trails that were covered during the study. The collections in PARNA Iguaçu were held every two weeks from May 2015 to November 2015. For the collection of botanical material were covered trails in the city of Foz do Iguaçu, Céu Azul, both more frequently and São Miguel do Iguaçu. They have found 72 species of creepers plants distributed in 30 families. Among the species, eight remain without specific identification and eight were identified in terms of gender. The Families with highest species richness were Bignoniaceae and Sapindaceae, both with nine species; Convolvulaceae, seven species, followed by Asteraceae, with five species; Apocynaceae with four species; Fabaceae, Malvaceae, Rubiaceae and Solanaceae, with three species each. Together, these families accounted for 64.8% of total species, which means more than half of the local wealth, were concentrated in nine botanical families. Was recorded the presence of Schnella microstachya Raddi, species considered rare by the red list of endangered plants in the state of Paraná and also were found exotic species as Malvaviscus arboreus Cav. and Merremia tuberosa (L.) Rendle. Regarding the dispersion syndromes, there is a predominance of anemochory, with 35 species (48.6%), followed by zoochory with 20 species (27.8%) and finally autochory with 17 species (23.6%). There was not predominance in ascending order, as the result was found: 25 species of fickle creepers plants on which stand the families Apocynaceae, Convolvulaceae and Rubiaceae, which represent 56% of this type. Then the prehensile creepers plants have 25 species, and Bignoniaceae and Sapindaceae families are the most representative, together these plants account around 72% of this rise mode. Finally, scandent creepers plants, add 22 species, wherein Loganiaceae, Malvaceae and Solanaceae correspond up to 36.4% of this modality. This study, besides being preliminary, it is assumed that there might be changes in the PARNA Iguaçu dispersion patterns, being necessary to the continuity of the survey in PARNA Iguaçu.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCampo MouraoEngenharia AmbientalUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de AmbientalCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::BOTANICA APLICADATrepadeiraÁreas de conservação de recursos naturaisEcossistemasLevantamentos florestaisClimbing plantsNatural resources conservation areasBiotic communitiesForest surveysLevantamento florístico preliminar das espécies de trepadeiras no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCampo MourãoCaxambú, Marcelo GaleazziCaxambú, Marcelo GaleazziFerreira, José Hilário DelconteBueno, Raquel de OliveiraChagas, Marilce Pereirainfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRTEXTCM_COEAM_2015_2_20.pdf.txtExtracted texttext/plain79581http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6970/1/CM_COEAM_2015_2_20.pdf.txt80ddcb3388a700b3f7f57b76e0400fbeMD51THUMBNAILCM_COEAM_2015_2_20.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1253http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6970/2/CM_COEAM_2015_2_20.pdf.jpgd61ada1f958af29cf93cd955f64f42eaMD52ORIGINALCM_COEAM_2015_2_20.pdfapplication/pdf2150479http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6970/3/CM_COEAM_2015_2_20.pdf2c69e609d13c863f92b35cc5f2f2379bMD53LICENSElicense.txttext/plain1291http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/6970/4/license.txtdfb14e53a8c6b76b85e77d7a5a3b3809MD541/69702020-11-10 11:16:24.208oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/6970IE5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGF1dG9yaXpvIGEgVVRGUFIgYSB2ZWljdWxhciwgCmF0cmF2w6lzIGRvIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZW0gQWNlc3NvIEFiZXJ0byAoUElBQSkgZSBkb3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBkYXMgQmlibGlvdGVjYXMgCmRlc3RhIEluc3RpdHVpw6fDo28sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBubyA5LjYxMC85OCwgCm8gdGV4dG8gZGVzdGEgb2JyYSwgb2JzZXJ2YW5kbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gcmVnaXN0cmFkYXMgbm8gaXRlbSA0IGRvIArigJxUZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgCkVzcGVjaWFsaXphw6fDo28sIERpc3NlcnRhw6fDtWVzIGUgVGVzZXMgbm8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyAKU2lzdGVtYSBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVVEZQUuKAnSwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCwgdmlzYW5kbyBhIApkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLgoKICBBcyB2aWFzIG9yaWdpbmFpcyBlIGFzc2luYWRhcyBwZWxvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkbyDigJxUZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIApUcmFiYWxob3MgZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbyBkZSBHcmFkdWHDp8OjbyBlIEVzcGVjaWFsaXphw6fDo28sIERpc3NlcnRhw6fDtWVzIGUgVGVzZXMgbm8gUG9ydGFsIApkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZSBub3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBFbGV0csO0bmljb3MgZG8gU2lzdGVtYSBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVVEZQUuKAnSBlIGRhIOKAnERlY2xhcmHDp8OjbyAKZGUgQXV0b3JpYeKAnSBlbmNvbnRyYW0tc2UgYXJxdWl2YWRhcyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIGRvIEPDom1wdXMgbm8gcXVhbCBvIHRyYWJhbGhvIGZvaSBkZWZlbmRpZG8uIApObyBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgZGUgYXV0b3JpYSBjb2xldGl2YSBlIG11bHRpY8OibXB1cywgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBmaWNhcsOjbyBzb2IgZ3VhcmRhIGRhIApCaWJsaW90ZWNhIGNvbSBhIHF1YWwgbyDigJxwcmltZWlybyBhdXRvcuKAnSBwb3NzdWEgdsOtbmN1bG8uCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-10T13:16:24Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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