Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Butrinowski, Ivã Tavares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1735
Resumo: O fungo Rhizoctonia solani é um fitopatógeno habitante de solo que causa danos em diversas culturas. O controle químico, quando manejado de forma errada, pode ser prejudicial ao meio ambiente, o que torna importante o estudo do controle por meio de métodos alternativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes doses de chorume de suínos (CS), com e sem retenção de gases, em diferentes níveis de pH de solo, no controle da rizoctoniose em beterraba. O inóculo do fungo R. solani foi obtido pela multiplicação em substrato em grãos de arroz, previamente esterilizado. Os experimentos foram montados em casa de vegetação, em blocos inteiramente casualizados, arranjados em esquema trifatorial 2 x 2 x 5, sendo níveis de pH do solo (4,8 e 7,2) x com e sem retenção de gases x doses de CS (0, 5, 10, 15 e 20%), com quatro repetições por tratamento. Para a montagem dos experimentos, foram acondicionados separadamente 4 kg de solo com os diferentes níveis de pH, em sacos plásticos. Posteriormente, o solo de cada saco foi infestado com 15 g de inóculo do fungo/kg de solo, e umedecido conforme necessidade. Após sete dias da infestação do solo com o patógeno, em cada saco foram incorporadas separadamente as diferentes doses do chorume de suíno, sendo os sacos com retenção de gases vedados e os sem retenção permaneceram abertos. Após sete dias, parte do solo de cada saco foi acondicionada separadamente em 16 células de bandeja de isopor de 128 células, sendo semeadas duas sementes de beterraba por célula. A outra parte do solo foi colocada em vasos de 2 litros de capacidade, para realização da quantificação da atividade microbiana, por meio do método de desprendimento de CO2, aos 21 dias após da montagem do experimento. Foram realizadas diariamente avaliações de emergência e tombamento de plântulas, por 21 dias consecutivos. Os dados foram submetidos a análises de variância, e quando significativos foram submetidos à análise de regressão ou Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os experimentos foram repetidos por duas vezes. De acordo com os resultados obtidos, houve efeito supressivo do CS no controle de rizoctoniose. Para a variável emergência, a dose 10% de CS foi a que apresentou o maior número de plantas emergidas nos dois níveis de pH de solo estudado, submetidos ou não à retenção de gases. O tombamento de plantas diminuiu em função do aumento dos volumes de CS incorporados ao solo. O solo com nível de pH 7,2 apresentou menos tombamento de plântulas de beterraba do que o solo com nível de pH 4,8. A retenção dos gases proporcionou o maior controle da rizoctoniose nas maiores doses de CS e em solos com nível de pH 7,2. Neste estudo constatouse também aumento significativo da atividade microbiana nas doses crescentes de CS, quando aplicado ao solo nos níveis pH 4,8 e 7,2. Com base nestes resultados, concluiu-se que a dose 10% de CS é a que proporciona melhor controle da rizoctoniose, sem prejudicar a emergência das plântulas.
id UTFPR-12_1add4de209b27fece5b17a3e30152952
oai_identifier_str oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/1735
network_acronym_str UTFPR-12
network_name_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
repository_id_str
spelling 2016-10-20T14:53:47Z2016-10-20T14:53:47Z2016-06-30BUTRINOWSKI, Ivã Tavares. Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba. 2016. 46 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1735O fungo Rhizoctonia solani é um fitopatógeno habitante de solo que causa danos em diversas culturas. O controle químico, quando manejado de forma errada, pode ser prejudicial ao meio ambiente, o que torna importante o estudo do controle por meio de métodos alternativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes doses de chorume de suínos (CS), com e sem retenção de gases, em diferentes níveis de pH de solo, no controle da rizoctoniose em beterraba. O inóculo do fungo R. solani foi obtido pela multiplicação em substrato em grãos de arroz, previamente esterilizado. Os experimentos foram montados em casa de vegetação, em blocos inteiramente casualizados, arranjados em esquema trifatorial 2 x 2 x 5, sendo níveis de pH do solo (4,8 e 7,2) x com e sem retenção de gases x doses de CS (0, 5, 10, 15 e 20%), com quatro repetições por tratamento. Para a montagem dos experimentos, foram acondicionados separadamente 4 kg de solo com os diferentes níveis de pH, em sacos plásticos. Posteriormente, o solo de cada saco foi infestado com 15 g de inóculo do fungo/kg de solo, e umedecido conforme necessidade. Após sete dias da infestação do solo com o patógeno, em cada saco foram incorporadas separadamente as diferentes doses do chorume de suíno, sendo os sacos com retenção de gases vedados e os sem retenção permaneceram abertos. Após sete dias, parte do solo de cada saco foi acondicionada separadamente em 16 células de bandeja de isopor de 128 células, sendo semeadas duas sementes de beterraba por célula. A outra parte do solo foi colocada em vasos de 2 litros de capacidade, para realização da quantificação da atividade microbiana, por meio do método de desprendimento de CO2, aos 21 dias após da montagem do experimento. Foram realizadas diariamente avaliações de emergência e tombamento de plântulas, por 21 dias consecutivos. Os dados foram submetidos a análises de variância, e quando significativos foram submetidos à análise de regressão ou Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os experimentos foram repetidos por duas vezes. De acordo com os resultados obtidos, houve efeito supressivo do CS no controle de rizoctoniose. Para a variável emergência, a dose 10% de CS foi a que apresentou o maior número de plantas emergidas nos dois níveis de pH de solo estudado, submetidos ou não à retenção de gases. O tombamento de plantas diminuiu em função do aumento dos volumes de CS incorporados ao solo. O solo com nível de pH 7,2 apresentou menos tombamento de plântulas de beterraba do que o solo com nível de pH 4,8. A retenção dos gases proporcionou o maior controle da rizoctoniose nas maiores doses de CS e em solos com nível de pH 7,2. Neste estudo constatouse também aumento significativo da atividade microbiana nas doses crescentes de CS, quando aplicado ao solo nos níveis pH 4,8 e 7,2. Com base nestes resultados, concluiu-se que a dose 10% de CS é a que proporciona melhor controle da rizoctoniose, sem prejudicar a emergência das plântulas.The fungus Rhizoctonia solani is a soil borne pathogen that causes damage to various crops. The chemical control, when managed incorrectly, can be harmful to the environment, which makes the study of alternative control important. This study aimed to evaluate the ability of different doses of Liquid swine manure (LSM), with and without the retention of gases, at different soil pH levels, to control R. solani in beet. An inoculum of the fungus R. solani was on rice grains, which had been previously sterilised. The experiments were set up in a greenhouse in a completely randomised block design, arranged in a three-factor 2 x 2 x 5 scheme, comprising of soil pH levels (4.8 and 7.2) x with and without gas retention x LSM dose (0, 5, 10, 15 and 20%), with four replications per treatment. To setup the experiments, 4 kg of soil of each pH level were packed separately into plastic bags. Subsequently, the soil of each bag was infested with 15 g of fungus inoculum/kg of soil, and moistened as necessary. After seven days of infestation of the soil with the pathogen the different doses of LSM were incorporated separately into the bags, the bags designated as the gas retention treatment were closed, while those designated as the gas release treatment were left open. After seven days, part of the soil from each bag was packed separately into 16 cells of 128 cell Styrofoam trays, which were then seeded with two beet seeds per cell. The other part of the soil was placed in 2 litre pots, to conduct the quantification of microbial activity, through the method of CO2 release, 21 days after the experiment was setup. Seedling emergence and damping-off evaluations were performed daily for 21 days consecutively. The data was submitted to analysis of variance, and when significant were submitted to regression analysis or Tukey at 5% probability of error. The experiments were repeated twice. According to the results obtained, there was a suppressive effect of LSM on R. solani. For the variable emergence, the 10% dose of LSM resulted in the largest number of emerging plants in the two soil pH levels studied, whether or not gas was retained. Seedling dampingoff decreased with increasing volumes of LSM incorporated into the soil. The soil with the pH level of 7.2 presented less seedling damping-off than the soil with a pH level of 4.8. The retention of gases provided greater control of R. solani in the higher LSM doses and in soil with a pH level of 7.2. Also noted in this study that there was a significant increase in microbial activity with increasing doses of LSM when applied to soil with pH levels of 4.8 and 7.2. Based on these results, it was concluded that the 10% dose of LSM provided the best control of R. solani without harming seedling emergence.CAPESporUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaUTFPRBrasilCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAFitopatologiaPlantas - Doenças e pragasPragas agrícolas - Controle biológicoSolos orgânicosPlant diseasesPlants - Diseases and pestsAgricultural pests - Biological controlHistosolsChorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterrabaLiquid swine manure in the control of Rhizoctonia solani in beetinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoGiaretta, Rosangela Dallemolehttp://lattes.cnpq.br/5786298870082488Santos, Idalmir doshttp://lattes.cnpq.br/2601046635043330Kulczynski, Stela MarisSantos, Idalmir dosGiaretta, Rosangela Dallemolehttp://lattes.cnpq.br/1448262684535206Butrinowski, Ivã Tavaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRTHUMBNAILPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdf.jpgPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1529http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/4/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf.jpgb48b1264962b0220f732b6764e8ebbafMD54ORIGINALPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdfPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdfapplication/pdf1146314http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/1/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf8f32c19a27d5337fd495d1e02011b7deMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdf.txtPB_PPGAG_M_Butrinowswki, Ivã Tavares_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain79723http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/3/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf.txtf107f04c56e54f84036918144b32ea11MD531/17352016-10-21 03:00:36.388oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/1735TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2016-10-21T05:00:36Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Liquid swine manure in the control of Rhizoctonia solani in beet
title Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
spellingShingle Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
Butrinowski, Ivã Tavares
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Fitopatologia
Plantas - Doenças e pragas
Pragas agrícolas - Controle biológico
Solos orgânicos
Plant diseases
Plants - Diseases and pests
Agricultural pests - Biological control
Histosols
title_short Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
title_full Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
title_fullStr Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
title_full_unstemmed Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
title_sort Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba
author Butrinowski, Ivã Tavares
author_facet Butrinowski, Ivã Tavares
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Giaretta, Rosangela Dallemole
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5786298870082488
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Santos, Idalmir dos
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2601046635043330
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Kulczynski, Stela Maris
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Santos, Idalmir dos
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Giaretta, Rosangela Dallemole
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1448262684535206
dc.contributor.author.fl_str_mv Butrinowski, Ivã Tavares
contributor_str_mv Giaretta, Rosangela Dallemole
Santos, Idalmir dos
Kulczynski, Stela Maris
Santos, Idalmir dos
Giaretta, Rosangela Dallemole
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Fitopatologia
Plantas - Doenças e pragas
Pragas agrícolas - Controle biológico
Solos orgânicos
Plant diseases
Plants - Diseases and pests
Agricultural pests - Biological control
Histosols
dc.subject.por.fl_str_mv Fitopatologia
Plantas - Doenças e pragas
Pragas agrícolas - Controle biológico
Solos orgânicos
Plant diseases
Plants - Diseases and pests
Agricultural pests - Biological control
Histosols
description O fungo Rhizoctonia solani é um fitopatógeno habitante de solo que causa danos em diversas culturas. O controle químico, quando manejado de forma errada, pode ser prejudicial ao meio ambiente, o que torna importante o estudo do controle por meio de métodos alternativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes doses de chorume de suínos (CS), com e sem retenção de gases, em diferentes níveis de pH de solo, no controle da rizoctoniose em beterraba. O inóculo do fungo R. solani foi obtido pela multiplicação em substrato em grãos de arroz, previamente esterilizado. Os experimentos foram montados em casa de vegetação, em blocos inteiramente casualizados, arranjados em esquema trifatorial 2 x 2 x 5, sendo níveis de pH do solo (4,8 e 7,2) x com e sem retenção de gases x doses de CS (0, 5, 10, 15 e 20%), com quatro repetições por tratamento. Para a montagem dos experimentos, foram acondicionados separadamente 4 kg de solo com os diferentes níveis de pH, em sacos plásticos. Posteriormente, o solo de cada saco foi infestado com 15 g de inóculo do fungo/kg de solo, e umedecido conforme necessidade. Após sete dias da infestação do solo com o patógeno, em cada saco foram incorporadas separadamente as diferentes doses do chorume de suíno, sendo os sacos com retenção de gases vedados e os sem retenção permaneceram abertos. Após sete dias, parte do solo de cada saco foi acondicionada separadamente em 16 células de bandeja de isopor de 128 células, sendo semeadas duas sementes de beterraba por célula. A outra parte do solo foi colocada em vasos de 2 litros de capacidade, para realização da quantificação da atividade microbiana, por meio do método de desprendimento de CO2, aos 21 dias após da montagem do experimento. Foram realizadas diariamente avaliações de emergência e tombamento de plântulas, por 21 dias consecutivos. Os dados foram submetidos a análises de variância, e quando significativos foram submetidos à análise de regressão ou Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. Os experimentos foram repetidos por duas vezes. De acordo com os resultados obtidos, houve efeito supressivo do CS no controle de rizoctoniose. Para a variável emergência, a dose 10% de CS foi a que apresentou o maior número de plantas emergidas nos dois níveis de pH de solo estudado, submetidos ou não à retenção de gases. O tombamento de plantas diminuiu em função do aumento dos volumes de CS incorporados ao solo. O solo com nível de pH 7,2 apresentou menos tombamento de plântulas de beterraba do que o solo com nível de pH 4,8. A retenção dos gases proporcionou o maior controle da rizoctoniose nas maiores doses de CS e em solos com nível de pH 7,2. Neste estudo constatouse também aumento significativo da atividade microbiana nas doses crescentes de CS, quando aplicado ao solo nos níveis pH 4,8 e 7,2. Com base nestes resultados, concluiu-se que a dose 10% de CS é a que proporciona melhor controle da rizoctoniose, sem prejudicar a emergência das plântulas.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-20T14:53:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-20T14:53:47Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-06-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BUTRINOWSKI, Ivã Tavares. Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba. 2016. 46 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1735
identifier_str_mv BUTRINOWSKI, Ivã Tavares. Chorume de suíno no controle da rizoctoniose em beterraba. 2016. 46 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2016.
url http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1735
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Agronomia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UTFPR
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
collection Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/4/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf.jpg
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/1/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/2/license.txt
http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/1735/3/PB_PPGAG_M_Butrinowswki%2c%20Iv%c3%a3%20Tavares_2016.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b48b1264962b0220f732b6764e8ebbaf
8f32c19a27d5337fd495d1e02011b7de
b9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95b
f107f04c56e54f84036918144b32ea11
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797044063306776576