Sensibilidade de bactérias isoladas de fluido de corte a biocida sintético e natural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Ana Alícia de Sá
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/12009
Resumo: A metalurgia é um setor secundário com importante participação no Produto Interno Bruto do país, gerando muitos empregos. Neste está inserida a usinagem, tendo um gasto estimado de 17% no gerenciamento de seus resíduos, sendo um deles o fluido de corte. O fluido de corte é substância altamente poluidora e seu tratamento é caro, por isso é desejável que o seu uso seja prolongado ao máximo. Uma das causas de degradação do fluido de corte, reduzindo o seu tempo de vida útil, são as bactérias. Para o controle desses microrganismos são usados biocidas sintéticos nos tanques de usinagem com fluido de corte. Esses biocidas podem aumentar o potencial poluidor do efluente produzido, além de ser prejudicial à saúde dos operadores das máquinas. Uma alternativa mais sustentável para o controle de bactérias seria a substituição de biocidas sintéticos por substâncias naturais, que possuam características antimicrobianas, como alguns óleos essenciais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi testar a eficiência de óleos essenciais de cravo-da-índia e alfavaca, na inibição do crescimento de bactérias de fluidos de corte de origem mineral e vegetal. Para isso foram selecionadas 8 colônias de bactérias das isoladas de fluido de corte mineral e 8 de fluido de corte vegetal de máquina de fresamento, que ficou em funcionamento por 3 meses com cada um dos fluidos. Estes isolados foram caracterizados morfotintorialmente e submetidos a testes de disco difusão com óleos essenciais de cravo-da-índia e alfavaca dissolvidos em etanol a 0,1, 0,5, 1,0, 2,5 e 5%, e biocida sintético a 1%. Em seguida, foi realizado teste de tempo de contato com os biocidas a 1%. Dos 8 isolados de fluido de corte mineral, 6 possuíam forma de cocos sendo 4 Gram positivos e 2 Gram negativos, os outros era bacilo, 1 negativo e outro positivo. Quanto ao teste de disco-difusão para estes isolados, 7 foram inibidos com óleo essencial de alfavaca, 6 com óleo essencial de cravo-da-índia e 6 com biocida. Já em relação ao tempo de inibição, enquanto 4 das 8 bactérias foram inibidos em 15 segundos pelo óleo essencial de cravo-da-índia, o menor tempo de inibição das bactérias com óleo essencial de alfavaca e biocida foi 2 minutos. Dos isolados de fluido de corte vegetal, 6 eram cocos Gram positivos e 2 bacilos Gram negativos. Destes isolados 6 foram inibidos pelo óleo de cravo-da-índia (1%), 4 pelo óleo de alfavaca (1%) e 2 pelo biocida. Em relação ao tempo de inibição com óleo essencial de cravo-da-índia: 3 isolados não foram inibidos, 2 foram inibidos em 1,5 minutos, 1 em 4,5, 1 em 5 minutos e outro em 20 minutos. Com alfavaca, 5 não foram inibidos, 1 foi inibido em 10 minutos e 2 em 20 minutos. O biocida não inibiu 5 dos isolados no tempo analisado, os outros 3 foram inibidos em 10, 20 e 30 minutos. Os óleos essenciais apresentaram melhor desempenho do que o biocida sintético, quando comparados à mesma concentração, tanto no número de isolado bacterianos (dos 2 fluidos) inibidos quanto em relação ao tempo em que isso ocorreu.
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spelling 2020-11-16T10:51:50Z2020-11-16T10:51:50Z2015-11-23PINTO, Ana Alícia de Sá. Sensibilidade de bactérias isoladas de fluido de corte a biocida sintético e natural. 2015 50 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Londrina, 2015.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/12009A metalurgia é um setor secundário com importante participação no Produto Interno Bruto do país, gerando muitos empregos. Neste está inserida a usinagem, tendo um gasto estimado de 17% no gerenciamento de seus resíduos, sendo um deles o fluido de corte. O fluido de corte é substância altamente poluidora e seu tratamento é caro, por isso é desejável que o seu uso seja prolongado ao máximo. Uma das causas de degradação do fluido de corte, reduzindo o seu tempo de vida útil, são as bactérias. Para o controle desses microrganismos são usados biocidas sintéticos nos tanques de usinagem com fluido de corte. Esses biocidas podem aumentar o potencial poluidor do efluente produzido, além de ser prejudicial à saúde dos operadores das máquinas. Uma alternativa mais sustentável para o controle de bactérias seria a substituição de biocidas sintéticos por substâncias naturais, que possuam características antimicrobianas, como alguns óleos essenciais. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi testar a eficiência de óleos essenciais de cravo-da-índia e alfavaca, na inibição do crescimento de bactérias de fluidos de corte de origem mineral e vegetal. Para isso foram selecionadas 8 colônias de bactérias das isoladas de fluido de corte mineral e 8 de fluido de corte vegetal de máquina de fresamento, que ficou em funcionamento por 3 meses com cada um dos fluidos. Estes isolados foram caracterizados morfotintorialmente e submetidos a testes de disco difusão com óleos essenciais de cravo-da-índia e alfavaca dissolvidos em etanol a 0,1, 0,5, 1,0, 2,5 e 5%, e biocida sintético a 1%. Em seguida, foi realizado teste de tempo de contato com os biocidas a 1%. Dos 8 isolados de fluido de corte mineral, 6 possuíam forma de cocos sendo 4 Gram positivos e 2 Gram negativos, os outros era bacilo, 1 negativo e outro positivo. Quanto ao teste de disco-difusão para estes isolados, 7 foram inibidos com óleo essencial de alfavaca, 6 com óleo essencial de cravo-da-índia e 6 com biocida. Já em relação ao tempo de inibição, enquanto 4 das 8 bactérias foram inibidos em 15 segundos pelo óleo essencial de cravo-da-índia, o menor tempo de inibição das bactérias com óleo essencial de alfavaca e biocida foi 2 minutos. Dos isolados de fluido de corte vegetal, 6 eram cocos Gram positivos e 2 bacilos Gram negativos. Destes isolados 6 foram inibidos pelo óleo de cravo-da-índia (1%), 4 pelo óleo de alfavaca (1%) e 2 pelo biocida. Em relação ao tempo de inibição com óleo essencial de cravo-da-índia: 3 isolados não foram inibidos, 2 foram inibidos em 1,5 minutos, 1 em 4,5, 1 em 5 minutos e outro em 20 minutos. Com alfavaca, 5 não foram inibidos, 1 foi inibido em 10 minutos e 2 em 20 minutos. O biocida não inibiu 5 dos isolados no tempo analisado, os outros 3 foram inibidos em 10, 20 e 30 minutos. Os óleos essenciais apresentaram melhor desempenho do que o biocida sintético, quando comparados à mesma concentração, tanto no número de isolado bacterianos (dos 2 fluidos) inibidos quanto em relação ao tempo em que isso ocorreu.Metallurgy is a secondary sector with an important role in the country’s Gross Domestic Product, creating many jobs. In this one, machining is inserted, with an estimated expenditure of 17% in waste management, being cutting fluid part of this. Cutting fluid is a highly polluting substance with an expensive treatment, which that’s why it is necessary to extend its use to the maximum. One of the responsible agent of the degradation of the cutting fluid, which reduces its lifetime, is bacteria. To control these microorganisms, synthetic biocides are used in the machining tanks filled with cutting fluid. These biocides can rise the polluting potential of the produced effluent, as well as being harmful to the machine operators’ health. A sustainable alternative to control the bacteria would be the substitution of the synthetic biocides by natural substances with antimicrobial characteristics, like some essential oils. This way, the objective of this work was to test the efficiency of essential oils of clove basil and clove in the inhibition of bacteria growth in the cutting fluid of mineral and vegetable origin. It was selected from the 8 colonies of bacteria that was isolated from the mineral cutting fluid and 8 from the vegetable cutting fluid of milling machine, which was in operation for 3 months with each one of the fluids. These were characterized morphotintorial and submitted to disk diffusion testing with essential oils of clove basil and clove dissolved in ethanol 0,1, 0,5 , 1,0 , 2,5 and 5% and 1% synthetic biocide. From the 8 bacterias isolated of mineral cutting fluid, 6 had coccus form, being 4 Gram positive and 2 Gram negative, the others were bacillus (1 negative and 1 positive). The fusion disk test for showed that, 7 were inhibited with clove basil essential oil, 6 with clove essential oil and 6 with biocide. Now, regarding to inhibition time, while 4 from 8 bacteria were inhibited in 15 seconds using the clove essential oil, the shorter inhibition time of bacteria using clove basil and clove essential oil was of 2 minutes. Among the isolated ones of vegetal cutting fluid, 6 were Gram positive and 2 Gram negative coccus. Among these isolates, 6 were inhibited by clove oil (1%), 4 by clove basil oil (1%) e 2 by biocide. In relation to the inhibition time of clove essential oil: 3 isolates weren’t inhibited, 2 were inhibited in 1,5 minutes, 1 in 4,5, 1 in 5 minutes and the other one in 20 minutes. Using clove basil, 5 weren’t inhibited, 1 was inhibited in 10 minutes and 2 in 20 minutes. The biocide didn’t inhibit 5 of the isolates in the analysed time, the other 3 were inhibited in 10, 20 and 30 minutes. The essential oils presents a better performance than the synthetic biocide, when compared to the same concentration, both in the number of bacteria isolates inhibited (both fluids), as in relation with the time of when this happened.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáLondrinaEngenharia AmbientalUTFPRBrasilCNPQ::ENGENHARIASBactériasEssências e óleos essenciaisBacteriaEssences and essential oilsSensibilidade de bactérias isoladas de fluido de corte a biocida sintético e naturalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisLondrinaPrates, Katia Valeria Marques CardosoMoreira, Isabel CraveiroFreitas, Bruno de OliveiraSakanaka, Lyssa SetsukoPrates, Katia Valeria Marques CardosoPinto, Ana Alícia de Sáinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRTEXTLD_COEAM_2015_2_01.pdf.txtExtracted texttext/plain74224http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/12009/1/LD_COEAM_2015_2_01.pdf.txtcde390c265cbf6a23ab22c8cc81f7f38MD51THUMBNAILLD_COEAM_2015_2_01.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1279http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/12009/2/LD_COEAM_2015_2_01.pdf.jpge9b87cd82ba2270d2d57b832270e716fMD52LICENSElicense.txttext/plain1291http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/12009/3/license.txtdfb14e53a8c6b76b85e77d7a5a3b3809MD53ORIGINALLD_COEAM_2015_2_01.pdfapplication/pdf1129488http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/12009/4/LD_COEAM_2015_2_01.pdf0c81b339677a00229723f7ba6bcc0250MD541/120092020-11-16 08:51:51.168oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/12009IE5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGF1dG9yaXpvIGEgVVRGUFIgYSB2ZWljdWxhciwgCmF0cmF2w6lzIGRvIFBvcnRhbCBkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZW0gQWNlc3NvIEFiZXJ0byAoUElBQSkgZSBkb3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBkYXMgQmlibGlvdGVjYXMgCmRlc3RhIEluc3RpdHVpw6fDo28sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBubyA5LjYxMC85OCwgCm8gdGV4dG8gZGVzdGEgb2JyYSwgb2JzZXJ2YW5kbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gcmVnaXN0cmFkYXMgbm8gaXRlbSA0IGRvIArigJxUZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgCkVzcGVjaWFsaXphw6fDo28sIERpc3NlcnRhw6fDtWVzIGUgVGVzZXMgbm8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyAKU2lzdGVtYSBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVVEZQUuKAnSwgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCwgdmlzYW5kbyBhIApkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLgoKICBBcyB2aWFzIG9yaWdpbmFpcyBlIGFzc2luYWRhcyBwZWxvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkbyDigJxUZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIApUcmFiYWxob3MgZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbyBkZSBHcmFkdWHDp8OjbyBlIEVzcGVjaWFsaXphw6fDo28sIERpc3NlcnRhw6fDtWVzIGUgVGVzZXMgbm8gUG9ydGFsIApkZSBJbmZvcm1hw6fDo28gZSBub3MgQ2F0w6Fsb2dvcyBFbGV0csO0bmljb3MgZG8gU2lzdGVtYSBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVVEZQUuKAnSBlIGRhIOKAnERlY2xhcmHDp8OjbyAKZGUgQXV0b3JpYeKAnSBlbmNvbnRyYW0tc2UgYXJxdWl2YWRhcyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIGRvIEPDom1wdXMgbm8gcXVhbCBvIHRyYWJhbGhvIGZvaSBkZWZlbmRpZG8uIApObyBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgZGUgYXV0b3JpYSBjb2xldGl2YSBlIG11bHRpY8OibXB1cywgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBmaWNhcsOjbyBzb2IgZ3VhcmRhIGRhIApCaWJsaW90ZWNhIGNvbSBhIHF1YWwgbyDigJxwcmltZWlybyBhdXRvcuKAnSBwb3NzdWEgdsOtbmN1bG8uCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-16T10:51:51Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
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