Processo de acumulação de capacidades tecnológicas: o caso de uma empresa de confecção

• Autor(a) principal: Brustolin, Luiza Tagliari
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31161
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Vestuário - Indústria; Tecnologia apropriada; Aprendizagem industrial; Clothing and dress - Industry; Appropriate technology; Manual training

As alterações profundas no ramo da tecnologia estão criando um ambiente novo de trabalho. Neste cenário, apesar de evidenciar-se um volume considerável de pesquisas de atualização tecnológica e inovação, a maioria dos recentes estudos existentes tende a se concentrar em indústrias de alta tecnologia. Diante disso, o presente trabalho analisou o processo de acumulação de capacidade tecnológica de indústrias de baixa intensidade tecnológica, especificamente da indústria têxtil de confecção. Para tal, utilizou-se um desenho de pesquisa qualitativo e longitudinal baseado em evidências coletadas principalmente por meio de entrevistas. Esse desenho de pesquisa foi operacionalizado a partir de um estudo de caso individual em profundidade em uma empresa do ramo de confecção do estado do Paraná. Os resultados demonstraram que apesar da indústria têxtil de confecção ser classificada como low-tech, a empresa não demonstrou estagnação tecnológica, desenvolvendo atividades inovadoras e demonstrando uma trajetória de acumulação de capacidades tecnológicas em ascensão. Ademais, o desenvolvimento e amadurecimento inicial de capacidade tecnológica da área de “gestão” foi fundamental para o aprofundamento de capacidades tecnológicas em outras áreas da empresa. Destaca-se a área de “produto” e “gestão” avançaram de capacidade tecnológica de produção básica (Nível 1) para capacidade tecnológica de inovação intermediária (Nível 4). Já a área de “organização da produção e equipamentos” demonstrou menos avanços, porém, ao final do período de análise apresentou uma evolução atingindo a capacidade de inovação básica (Nível 3).