Extrato da folha da Urera baccifera por tecnologia supercrítica comparada às metodologias convencionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27537 |
Resumo: | A planta Urera bacífera (L.) Gaudich, conhecida como “urtigão”, tem sido utilizada na medicina popular. Na região da UTFPR de Francisco Beltrão é encontrada grande quantidade dessa planta, sendo assim, se apresenta como uma matéria-prima acessível e barata. Estudos publicados quanto à obtenção de extratos e óleos voláteis dessa planta são escassos. A obtenção de óleos voláteis geralmente é feita a partir da destilação por arraste de vapor ou maceração. São processos considerados limpos e que não agridem o meio ambiente, porém para a destilação a demanda energética é alta, refletindo em custos operacionais, enquanto a maceração demanda dias de contato com o solvente. Uma forma alternativa de obter extratos vegetais se dá através de uma tecnologia emergente, a extração supercrítica (do Inglês, Supercritical Fluid Extraction - SFE). Resulta em extratos de alta qualidade, visto que se pode operar em temperaturas amenas preservando os compostos termossensíveis. Além disso, a tecnologia supercrítica não deixa traços de solventes no produto, eliminando a operação unitária adicional de retirada desse solvente. A temperatura e a pressão durante a SFE são parâmetros essenciais, pois afetam diretamente na capacidade do solvente solubilizar os compostos. O fluido mais utilizado nas extrações de matrizes vegetais é o dióxido de carbono (CO2). O processo de SFE tem seu domínio concentrado na área acadêmica no Brasil, de tal forma, necessita de desenvolvimento para a otimização de processos e projeção de escala industrial. A implantação da SFE nas indústrias tem um custo inicial elevado, porém um retorno rápido. Devido ao pouco estudo sobre Urera baccifera e com a grande disponibilidade dessa planta na região, foi idealizado este trabalho, buscando a comparação do extrato obtido por tecnologia supercrítica com tecnologias convencionais – destilação por arraste de vapor, por Soxhlet e maceração. Foi possível também comparar as extrações, em termos de rendimento, com solventes diferentes. A condição que resultou em maior rendimento para a extração supercrítica foi 60 ºC e 40 MPa. O maior rendimento foi verificado para a técnica empregando Soxhlet com etanol, seguido de maceração com etanol, Soxhlet com hexano e supercrítica com CO2. Verificou-se que o extrato resultante do arraste a vapor possui traços de compostos fenólicos e atividades antioxidantes. |
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2022-03-04T22:36:40Z2022-03-04T22:36:40Z2021-11-30CIUFFA, Maria Alice Novelli Liberatto. Extrato da folha da Urera baccifera por tecnologia supercrítica comparada às metodologias convencionais. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Alimentos) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Francisco Beltrão, 2021.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27537A planta Urera bacífera (L.) Gaudich, conhecida como “urtigão”, tem sido utilizada na medicina popular. Na região da UTFPR de Francisco Beltrão é encontrada grande quantidade dessa planta, sendo assim, se apresenta como uma matéria-prima acessível e barata. Estudos publicados quanto à obtenção de extratos e óleos voláteis dessa planta são escassos. A obtenção de óleos voláteis geralmente é feita a partir da destilação por arraste de vapor ou maceração. São processos considerados limpos e que não agridem o meio ambiente, porém para a destilação a demanda energética é alta, refletindo em custos operacionais, enquanto a maceração demanda dias de contato com o solvente. Uma forma alternativa de obter extratos vegetais se dá através de uma tecnologia emergente, a extração supercrítica (do Inglês, Supercritical Fluid Extraction - SFE). Resulta em extratos de alta qualidade, visto que se pode operar em temperaturas amenas preservando os compostos termossensíveis. Além disso, a tecnologia supercrítica não deixa traços de solventes no produto, eliminando a operação unitária adicional de retirada desse solvente. A temperatura e a pressão durante a SFE são parâmetros essenciais, pois afetam diretamente na capacidade do solvente solubilizar os compostos. O fluido mais utilizado nas extrações de matrizes vegetais é o dióxido de carbono (CO2). O processo de SFE tem seu domínio concentrado na área acadêmica no Brasil, de tal forma, necessita de desenvolvimento para a otimização de processos e projeção de escala industrial. A implantação da SFE nas indústrias tem um custo inicial elevado, porém um retorno rápido. Devido ao pouco estudo sobre Urera baccifera e com a grande disponibilidade dessa planta na região, foi idealizado este trabalho, buscando a comparação do extrato obtido por tecnologia supercrítica com tecnologias convencionais – destilação por arraste de vapor, por Soxhlet e maceração. Foi possível também comparar as extrações, em termos de rendimento, com solventes diferentes. A condição que resultou em maior rendimento para a extração supercrítica foi 60 ºC e 40 MPa. O maior rendimento foi verificado para a técnica empregando Soxhlet com etanol, seguido de maceração com etanol, Soxhlet com hexano e supercrítica com CO2. Verificou-se que o extrato resultante do arraste a vapor possui traços de compostos fenólicos e atividades antioxidantes.Urera bacifera (L.) Gaudich, known as "nettle", has been used in folk medicine. In the region around UTFPR in Francisco Beltrão, a large quantity of this plant is found, thus presenting itself as an accessible and cheap raw material. Published studies on how to obtain extracts and volatile oils from this plant are scarce. Obtaining volatile oils is generally done by steam distillation or maceration. These processes are considered clean and environmentally friendly; however, distillation requires a high energy input, which reflects on operational costs, while maceration requires days of contact with the solvent. An alternative way to obtain plant extracts is through an emerging technology, the Supercritical Fluid Extraction (SFE). It results in high quality extracts, since it can be operated at mild temperatures preserving the thermosensitive compounds. In addition, the supercritical technology does not leave traces of solvents in the product, eliminating the additional unit operation of removing this solvent. The temperature and pressure during SFE are essential parameters, as they directly affect the solvent's ability to solubilize the compounds. The most commonly used fluid in plant matrix extractions is carbon dioxide (CO2). The SFE process has its domain concentrated in the academic area in Brazil, so it requires development for process optimization and industrial scale projection. The implementation of SFE in industries has a high initial cost, but a fast return. Due to the scant number of studies related to Urera baccifera and with the great availability of this plant in the region, this research was idealized, seeking the comparison of the extract obtained by supercritical technology with conventional technologies - steam drag distillation, Soxhlet and maceration. It was also possible to compare the extractions, in terms of yield, with different solvents. The condition that resulted in the highest yield for the supercritical extraction was 60 ºC and 40 MPa. The highest yield was verified for the technique using Soxhlet with ethanol, followed by maceration with ethanol, Soxhlet with hexane and supercritical with CO2. It was found that the extract resulting from steam drag has traces of phenolic compounds and antioxidant activities.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáFrancisco BeltraoEngenharia de AlimentosUTFPRBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::CIENCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS::ENGENHARIA DE ALIMENTOSPlantas medicinaisExtração com fluído supercríticoExtração por solventesMedicinal plantsSupercritical fluid extractionSolvent extractionExtrato da folha da Urera baccifera por tecnologia supercrítica comparada às metodologias convencionaisExtract from the leaf of Urera baccifera by supercritical technology compared to conventional methodologiesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFrancisco BeltrãoDalmolin, Irede Angela LuciniDalmolin, Irede Angela LuciniDiehl, Losiane Cristina PavianiLucchetta, LucianoCiuffa, Maria Alice Novelli Liberattoreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALextratofolhatecnologiasupercritica.pdfextratofolhatecnologiasupercritica.pdfapplication/pdf2815788http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27537/1/extratofolhatecnologiasupercritica.pdf76178eaab22478aaa1c65053fa09b322MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8908http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27537/2/license_rdf0175ea4a2d4caec4bbcc37e300941108MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27537/3/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD53TEXTextratofolhatecnologiasupercritica.pdf.txtextratofolhatecnologiasupercritica.pdf.txtExtracted texttext/plain125389http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27537/4/extratofolhatecnologiasupercritica.pdf.txtd976cfaa0065dc0cd4d0df1cf024411dMD54THUMBNAILextratofolhatecnologiasupercritica.pdf.jpgextratofolhatecnologiasupercritica.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1246http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/27537/5/extratofolhatecnologiasupercritica.pdf.jpgf1423feda2bcfc6c4e39b1a948728ee0MD551/275372022-03-05 03:06:13.393oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/27537TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2022-03-05T06:06:13Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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