Potencial alelopático de extratos aquosos de plantas de cobertura sobre o capim­arroz (Echinochloa crusgalli)

• Autor(a) principal: Silva, Victor Iago Braatz da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/31060
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Plantas invasoras; Alelopatia; Ervas daninhas - Controle; Invasive plants; Allelopathy; Weeds - Control

Com a indiscriminada utilização de herbicidas, vem aparecendo cada vez mais relatos de espécies de plantas daninhas com tolerância ou resistência, sendo cada vez mais difícil o controle dessas plantas com a utilização de moléculas de herbicida. Por isso, aumentou a procura por novos métodos de manejo e controle e ampliaram-­se os estudos na área de alelopatia, a qual analisa os metabólitos secundários possíveis de serem encontrados em qualquer parte da planta e que podem acarretar efeitos positivos ou negativos no ambiente ao seu redor. Esse trabalho tem como objetivo avaliar se os extratos aquosos da parte aérea de plantas de cobertura de Canola (Brassica napus), Centeio (Secale cereale) e Ervilhaca (Vicia sativa) podem apresentar efeito alelopático sobre Capim­arroz (Echinochloa crusgalli). O experimento foi desenvolvido parcialmente no município de São João-PR e no laboratório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Dois Vizinhos. A semeadura foi feita a lanço e na fase de floração das plantas de cobertura, foram cortadas rentes ao solo, secas e picadas em pequenos pedaços. Para a produção dos extratos foram utilizados 1000ml de água para 100g, 50g, 25g, 10g e 0g de material picado. Utilizou­-se o esquema fatorial de 5 x 4 com quatro repetições. O fator A são as três espécies de plantas de cobertura escolhidas, mais o mix das três espécies. O fator B é composto pelas cinco diferentes concentrações dos extratos das plantas de cobertura. Foram colocadas em gerbox 36 sementes das plantas daninhas e aplicados os extratos das plantas de cobertura. Para isso, foram utilizados 80 gerbox que ficaram em uma câmara de germinação tipo BOD durante 7 dias, com temperatura de ± 25⁰C e 12 horas luz/escuro. Todos os dias foram coletadas variáveis e o número de plantas germinadas. Ao final do período avaliativo obteve­-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, velocidade média de germinação, comprimento radicular, comprimento da parte aérea e de radícula. Possuindo resultados de que ocorreram efeitos positivos no controle das plantas daninhas.