Comportamento da cinza de eucalipto em substituição à areia em argamassa de assentamento
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14349 |
Resumo: | A construção civil é responsável por boa parte do consumo de recursos naturais extraídos do planeta. O processo de produção do cimento emite Dióxido de Carbono, enquanto as atividades de mineração para extração de areia natural provocam alterações no leito dos rios e várzeas, provocando erosão e assoreamento. Com vistas a tornar os processos envolvidos na construção civil menos agressivos ao meio ambiente, uma areia alternativa à areia natural, a areia de britagem, passou a ser testada. Simultaneamente, pesquisas são desenvolvidas para encontrar adições e substituições que diminuam o consumo de areia e cimento na produção do concreto e argamassa. Na região Sudoeste do Paraná, o eucalipto é utilizado para geração de energia e, através de sua queima em secadoras de grãos, produz um resíduo chamado cinza de queima do eucalipto, que não possui destinação ambiental. Dessa forma, este trabalho busca um meio de incorporar a cinza de queima de eucalipto na produção de argamassa, visando diminuir o consumo de cimento ou de areia, natural ou de britagem. Testes preliminares demonstram que as resistências à compressão foram mais significativas em misturas de argamassas fabricadas utilizando areia de britagem com substituição do agregado miúdo por cinza em teores de 2,5% e 5,0%, e em misturas de argamassa com areia mista, com substituição do agregado miúdo por cinza em teor de 2,5%. Estes resultados foram replicados aplicando-se os teores à argamassa de assentamento. As amostras foram ensaiadas quanto a capacidade de retenção de água, consistência, resistência à compressão e retração por secagem. Aos 28 dias, as amostras que levavam cinza de queima de eucalipto obtiveram maiores valores de resistência à compressão. Em todos os casos, a adição de cinza de queima de eucalipto diminuiu a consistência e a capacidade de retenção de água da argamassa, mas não de modo significativo. A expansão da argamassa diminuiu com relação as referências em todos os casos. |
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2020-11-18T11:57:13Z2020-11-18T11:57:13Z2018-11-20AMARAL, Karolyne Aparecida do. Comportamento da cinza de eucalipto em substituição à areia em argamassa de assentamento. 2018. 68 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2018.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14349A construção civil é responsável por boa parte do consumo de recursos naturais extraídos do planeta. O processo de produção do cimento emite Dióxido de Carbono, enquanto as atividades de mineração para extração de areia natural provocam alterações no leito dos rios e várzeas, provocando erosão e assoreamento. Com vistas a tornar os processos envolvidos na construção civil menos agressivos ao meio ambiente, uma areia alternativa à areia natural, a areia de britagem, passou a ser testada. Simultaneamente, pesquisas são desenvolvidas para encontrar adições e substituições que diminuam o consumo de areia e cimento na produção do concreto e argamassa. Na região Sudoeste do Paraná, o eucalipto é utilizado para geração de energia e, através de sua queima em secadoras de grãos, produz um resíduo chamado cinza de queima do eucalipto, que não possui destinação ambiental. Dessa forma, este trabalho busca um meio de incorporar a cinza de queima de eucalipto na produção de argamassa, visando diminuir o consumo de cimento ou de areia, natural ou de britagem. Testes preliminares demonstram que as resistências à compressão foram mais significativas em misturas de argamassas fabricadas utilizando areia de britagem com substituição do agregado miúdo por cinza em teores de 2,5% e 5,0%, e em misturas de argamassa com areia mista, com substituição do agregado miúdo por cinza em teor de 2,5%. Estes resultados foram replicados aplicando-se os teores à argamassa de assentamento. As amostras foram ensaiadas quanto a capacidade de retenção de água, consistência, resistência à compressão e retração por secagem. Aos 28 dias, as amostras que levavam cinza de queima de eucalipto obtiveram maiores valores de resistência à compressão. Em todos os casos, a adição de cinza de queima de eucalipto diminuiu a consistência e a capacidade de retenção de água da argamassa, mas não de modo significativo. A expansão da argamassa diminuiu com relação as referências em todos os casos.Civil construction is responsible for a significant part of consumption of natural resources extracted from the planet. The cement production process releases Carbon Dioxide, and mining activities involved in natural sand extraction cause changes in the rivers’ channels and banks, provoking erosion and silting. In the point of turning civil construction processes less aggressive to the environment, an alternative sand, called crushing sand, has started to be tested. At the same time, researches are being developed aiming to find admixtures and substitutions that decrease sand and cement consumption in concrete and mortar production. In the southwest region of the state of Paraná, eucalyptus is largely used for energy generation purposes and, through its burn in grain drying facilities, a residual waste called eucalyptus-burn ash is produced, which does not have a proper environment-friendly final destination. Thus, this study aims to find a way to incorporate eucalyptus-burn ash in mortar production, seeking to decrease consumption of cement or natural or crushing sand. Preliminary experiments show that axial compression resistance resulted more significant in mixtures containing crushing sand with ash-to-sand substitution rates of 2.5% and 5%, and in mortar mixtures containing mixed sand, with ash-to-sand substitution rate of 2.5%. These results were replicated applying these rates to brick-laying mortar. The samples were tested for water retention capacity, consistency, axial compression resistance and drying shrinkage. At the age of 28 days, the samples with eucalyptus-burn ash resulted in superior values for axial compression resistance. In all cases, the addition of eucalyptus-burn ash decreased consistency and water retention capacity of mortar, but not significantly. Mortar expansion decreased compared to benchmarks, in all of the cases.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoEngenharia CivilUTFPRBrasilDepartamento Acadêmico de Construção CivilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::CONSTRUCAO CIVIL::MATERIAIS E COMPONENTES DE CONSTRUCAOAgregados (Materiais de construção)ArgamassaAreiaResíduos como material de construçãoAggregates (Building materials)MortarSandRoads - Design and constructionComportamento da cinza de eucalipto em substituição à areia em argamassa de assentamentoBehavior of eucalyptus-burn ash in replacement of natural sand in bricklaying mortarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisPato BrancoHomrich, Jefferson Teixeira OleaHomrich, Jefferson Teixeira OleaShimosaka, Tobias JunTabalipa, Ney LyzandroAmaral, Karolyne Aparecida doinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRORIGINALPB_COECI_2018_2_48.pdfapplication/pdf3593955http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14349/1/PB_COECI_2018_2_48.pdfb6c21b62c08b0a74c240e7e82673e576MD51LICENSElicense.txttext/plain1290http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14349/2/license.txtb9d82215ab23456fa2d8b49c5df1b95bMD52TEXTPB_COECI_2018_2_48.pdf.txtExtracted texttext/plain78990http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14349/3/PB_COECI_2018_2_48.pdf.txtba47a295eee3a6578f951f43f56fb267MD53THUMBNAILPB_COECI_2018_2_48.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1409http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/14349/4/PB_COECI_2018_2_48.pdf.jpg8858e0fb7e436c2ad305243d39208677MD541/143492020-11-18 09:57:13.982oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/14349TmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbywgYXV0b3Jpem8gYSBVVEZQUiBhIHZlaWN1bGFyLCAKYXRyYXbDqXMgZG8gUG9ydGFsIGRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIChQSUFBKSBlIGRvcyBDYXTDoWxvZ29zIGRhcyBCaWJsaW90ZWNhcyAKZGVzdGEgSW5zdGl0dWnDp8Ojbywgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG5vIDkuNjEwLzk4LCAKbyB0ZXh0byBkZXN0YSBvYnJhLCBvYnNlcnZhbmRvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyByZWdpc3RyYWRhcyBubyBpdGVtIDQgZG8gCuKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgVHJhYmFsaG9zIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28gZGUgR3JhZHVhw6fDo28gZSAKRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgZGUgSW5mb3JtYcOnw6NvIGUgbm9zIENhdMOhbG9nb3MgRWxldHLDtG5pY29zIGRvIApTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCB2aXNhbmRvIGEgCmRpdnVsZ2HDp8OjbyBkYSBwcm9kdcOnw6NvIGNpZW50w61maWNhIGJyYXNpbGVpcmEuCgogIEFzIHZpYXMgb3JpZ2luYWlzIGUgYXNzaW5hZGFzIHBlbG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvIOKAnFRlcm1vIGRlIEF1dG9yaXphw6fDo28gcGFyYSBQdWJsaWNhw6fDo28gZGUgClRyYWJhbGhvcyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbywgRGlzc2VydGHDp8O1ZXMgZSBUZXNlcyBubyBQb3J0YWwgCmRlIEluZm9ybWHDp8OjbyBlIG5vcyBDYXTDoWxvZ29zIEVsZXRyw7RuaWNvcyBkbyBTaXN0ZW1hIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVURlBS4oCdIGUgZGEg4oCcRGVjbGFyYcOnw6NvIApkZSBBdXRvcmlh4oCdIGVuY29udHJhbS1zZSBhcnF1aXZhZGFzIG5hIEJpYmxpb3RlY2EgZG8gQ8OibXB1cyBubyBxdWFsIG8gdHJhYmFsaG8gZm9pIGRlZmVuZGlkby4gCk5vIGNhc28gZGUgcHVibGljYcOnw7VlcyBkZSBhdXRvcmlhIGNvbGV0aXZhIGUgbXVsdGljw6JtcHVzLCBvcyBkb2N1bWVudG9zIGZpY2Fyw6NvIHNvYiBndWFyZGEgZGEgCkJpYmxpb3RlY2EgY29tIGEgcXVhbCBvIOKAnHByaW1laXJvIGF1dG9y4oCdIHBvc3N1YSB2w61uY3Vsby4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2020-11-18T11:57:13Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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