Extração de pectina do limão tahiti (Citrus latifolia Tanaka) para formação de biofilmes

• Autor(a) principal: Lopes, João Pedro Krauspenhar
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30801
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA; Plásticos biodegradáveis; Pectina; Sucata de plástico; Biodegradable plastics; Pectin; Plastic scrap

Com os diversos problemas ambientais enfrentados atualmente, a redução do uso de materiais de fontes não renováveis é uma estratégia para minimizar os danos causados à natureza. O biofilme, além de promover a substituição do plástico convencional, também gera a redução do volume de resíduos gerados pelas indústrias de sucos, devido sua formação ser, usualmente, a partir de substâncias poliméricas como a pectina, substância presente em cascas de frutas. Esses filmes são estruturas membranosas, formados a partir da secagem, em estufa, de um líquido rico em pectina com adição, ou não, de uma substância plastificante. A pectina, por sua vez, têm características espessantes e estabilizantes, e sua extração é realizada em temperaturas elevadas e em meio ácido. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo a formação de biofilmes a base de pó de pectina, extraída do mesocarpo do limão tahiti, com rendimento médio obtido de 14,36%. O biofilme teve a sua formação homogênea e de espessuras variadas, utilizando sorbitol como agente plastificante. Entre suas demais características estão sua tensão de ruptura de 31 kPa e seu percentual de elongação de 2,8%. Sua biodegradabilidade também apresentou resultados visuais satisfatórios. Apresenta-se então um material com variadas possibilidades de utilização, com produção versátil e de fácil implementação industrial.