Análise de diferentes métodos para inoculação de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli em feijão

• Autor(a) principal: Borgert, Maisa Julia
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14126
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Feijão - Cultivo; Feijão - Melhoramento genético; Bactérias - Identificação; Beans - Planting; Beans - Breeding; Bacteria - Identification

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado em todas as regiões do mundo, em diferentes condições climáticas, sistemas de cultivo e épocas, sendo considerada uma cultura de grande importância. O feijoeiro pode ser afetado por várias doenças, dentre elas, o crestamento bacteriano comum causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli. Essa doença tem como características lesões necróticas com halo amarelado nas folhas e nas vagens. O objetivo desse trabalho foi identificar o melhor método para inoculação de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli em dois genótipos de feijão contrastantes para a resistência ao crestamento bacteriano comum. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco –PR, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial, sendo 2 cultivares (IPR Colibri e IAC Milênio) x 7 métodos (sementes inoculadas por imersão, sementes inoculadas por infiltração a vácuo, folhas inoculadas, folhas somente feridas, caule inoculado, caule somente ferido e plantas não inoculadas (controle)) x 4 avaliações, com 4 repetições. Nesse experimento, as plantas foram inoculadas através dos métodos de imersão de sementes, infiltração a vácuo, agulhas múltiplas e seringa hipodérmica. A análise da severidade foi realizada aos 7, 14, 21 e 28 dias da colonização da doença. Após os 28 dias as plantas foram coletadas e analisada a massa de matéria fresca e seca das folhas e caules. Os dois genótipos apresentaram sintomas da severidade, devido ao ambiente favorável ao desenvolvimento da doença, porém a cultivar IPR Colibri (suscetível), os sintomas da doença foram mais aparentes do que para a cultivar IAC Milênio (moderadamente resistente). A cultivar IPR Colibri apresentou menor massa de matéria fresca e seca. Portanto, todos os métodos de inoculação foram eficientes, assim podendo-se utilizar qualquer método, mas se analisar o tempo e a facilidade para a inoculação do patógeno, deve-se fazer o uso do método imersão de sementes.