Extratos de canola e própolis no controle de oídio em pepineiro
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) |
Texto Completo: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/438 |
Resumo: | O oídio, causado pelo fungo Podosphaera fuliginea, é uma doença de ocorrência universal, considerada uma das mais comuns entre as cucurbitáceas. Todas as espécies são suscetíveis, contudo a severidade está condicionada ao tipo de clima, espécies e cultivares. Na cultura do pepino (Cucumins sativus L.) o oídio provoca danos principalmente em cultivos protegidos, necessitando da utilização de produtos tóxicos no seu controle. É crescente o interesse pelos métodos alternativos de controle, englobando os biológicos, orgânicos ou naturais, por apresentar alternativas de controle eficientes, tendo como características o baixo potencial de contaminação ao ambiente, a saúde do aplicador e do consumidor. Experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e repetidos em dois cultivos, com a utilização de extratos de canola e própolis para controle de oídio em pepineiro. No primeiro experimento testou-se o efeito potencial, de extratos de pó de canola (Brassica napus L.) em quatro formas de extração: extrato alcoólico, infusão, maceração e extrato aquoso e cinco concentrações de cada extrato: 0, 3, 6, 9, e 12%. A primeira aplicação foi realizada 24 horas antes de submeter as plantas ao inóculo do patógeno e as demais semanalmente, num período de 5 semanas. Avaliou-se a incidência e severidade da doença e o efeito elicitor dos extratos na indução de resistência por meio da atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL), fenóis totais e proteínas totais. No segundo experimento testou-se o efeito de extrato etanólico de própolis aplicado em épocas e concentrações distintas: 24 horas antes da inoculação do patógeno, 24 horas após a inoculação e no aparecimento dos primeiros sintomas da doença com concentrações de 0% (água destilada) 0,5; 1; 2; 4 e 8% do extrato. No primeiro experimento, verificou-se maior atividade da FAL e maior acúmulo de fenóis totais, sendo estes parâmetros relacionados à redução da AACPD para a incidência e severidade do oídio.Destacou-se como melhor controle o extrato maceração na concentração de 12%, com redução de mais de 50% de incidência e mais de 90% de severidade da doença. No segundo experimento verificou-se que o extrato aquoso de própolis aplicado 24 horas antes e 24 horas após a inoculação do patógeno conferiu melhor controle da AACPD da severidade e incidência, quando comparadas a aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Esse efeito foi mais significativo quando utilizou-se a concentração de 8%. Os resultados obtidos em ambos os experimentos demonstram que o extrato do pó de canola, assim como, o extrato alcoólico de própolis possuem potencial para controle de oídio em pepineiro. |
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2013-04-23T16:30:47Z2013-04-23T16:30:47Z2013-02-21PIVA, Claudia Aparecida Guginski. Extratos de canola e própolis no controle de oídio em pepineiro. 2013. 91 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2013.http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/438O oídio, causado pelo fungo Podosphaera fuliginea, é uma doença de ocorrência universal, considerada uma das mais comuns entre as cucurbitáceas. Todas as espécies são suscetíveis, contudo a severidade está condicionada ao tipo de clima, espécies e cultivares. Na cultura do pepino (Cucumins sativus L.) o oídio provoca danos principalmente em cultivos protegidos, necessitando da utilização de produtos tóxicos no seu controle. É crescente o interesse pelos métodos alternativos de controle, englobando os biológicos, orgânicos ou naturais, por apresentar alternativas de controle eficientes, tendo como características o baixo potencial de contaminação ao ambiente, a saúde do aplicador e do consumidor. Experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e repetidos em dois cultivos, com a utilização de extratos de canola e própolis para controle de oídio em pepineiro. No primeiro experimento testou-se o efeito potencial, de extratos de pó de canola (Brassica napus L.) em quatro formas de extração: extrato alcoólico, infusão, maceração e extrato aquoso e cinco concentrações de cada extrato: 0, 3, 6, 9, e 12%. A primeira aplicação foi realizada 24 horas antes de submeter as plantas ao inóculo do patógeno e as demais semanalmente, num período de 5 semanas. Avaliou-se a incidência e severidade da doença e o efeito elicitor dos extratos na indução de resistência por meio da atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (FAL), fenóis totais e proteínas totais. No segundo experimento testou-se o efeito de extrato etanólico de própolis aplicado em épocas e concentrações distintas: 24 horas antes da inoculação do patógeno, 24 horas após a inoculação e no aparecimento dos primeiros sintomas da doença com concentrações de 0% (água destilada) 0,5; 1; 2; 4 e 8% do extrato. No primeiro experimento, verificou-se maior atividade da FAL e maior acúmulo de fenóis totais, sendo estes parâmetros relacionados à redução da AACPD para a incidência e severidade do oídio.Destacou-se como melhor controle o extrato maceração na concentração de 12%, com redução de mais de 50% de incidência e mais de 90% de severidade da doença. No segundo experimento verificou-se que o extrato aquoso de própolis aplicado 24 horas antes e 24 horas após a inoculação do patógeno conferiu melhor controle da AACPD da severidade e incidência, quando comparadas a aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Esse efeito foi mais significativo quando utilizou-se a concentração de 8%. Os resultados obtidos em ambos os experimentos demonstram que o extrato do pó de canola, assim como, o extrato alcoólico de própolis possuem potencial para controle de oídio em pepineiro.Powdery mildew, caused by the fungus Podosphaera fuliginea, is a disease of universal occurrence, considered one of the most common among cucurbits. All species are susceptible, but the severity depends on the type of climate, species and cultivars. In the culture of cucumber (Cucumis sativus L. Cucumins) powdery mildew causes damage mainly in greenhouses, necessitating the use of toxic products in your control. The interest in alternative methods of control is growing, including the biological, organic or natural alternatives to present efficient control, with features like the low potential for contamination to the environment, the health of the operator and the consumer. Experiments were conducted in a greenhouse and repeated in two crops, using canola and própolis extracts to control powdery mildew in cucumber. In the first experiment was tested the potential effect of powder canola (Brassica napus L.) extracts in four forms of extraction: alcoholic, infusion, maceration and aqueous extract and five concentrations of each extract: 0, 3, 6, 9 and 12%. The first application was made 24 hours before the pathogen inoculation and other weekly for a period of 5 weeks, measuring the incidence and severity of disease and the elicitor effect of extracts in the induction of resistance by the enzyme phenylalanine ammonia lyase (FAL), total phenolics and total proteins. In the second experiment was tested the effect of ethanol propolis extract applied in different times and concentrations: 24 hours before the pathogen inoculation, 24 hours after pathogen inoculation and the appearance of the firsts disease symptoms with 0% (distilled water); 0,5; 1; 2; 4 and 8% of the extract. In the first experiment, there was a higher activity of FAL and greater accumulation of phenolic compounds, which are parameters related to the reduction of AUDPC for the incidence and severity of powdery mildew, highlighting how the best to control the maceration extract at a concentration of 12%, with reduced more than 50% incidence and more than 90% disease severity. In the second experiment it was found that a própolis aqueous extract applied 24 hours before and 24 hours after the inoculation of the pathogen gave better control of AUDPC the incidence and severity when compared to aplication in the first disease symptoms. This effect was more significant when it was used at a concentration of 8%. The results in both experiments showed that the powder canola extract, as well as the alcoholic própolis extract, have potential for control of powdery mildew on cucumber.porUniversidade Tecnológica Federal do ParanáPato BrancoPrograma de Pós-Graduação em AgronomiaPepino - Doenças e pragasPepino - CultivoPragas agrícolas - Controle biológicoCucumbers - Diseases and pestsCucumbers - PlantingAgricultural pests - Biological controlExtratos de canola e própolis no controle de oídio em pepineiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPato BrancoMestradoSantos, Idalmir dosWagner Junior, AméricoPiva, Claudia Aparecida Guginskireponame:Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdf.jpgPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1240http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/438/4/PB_PPGAG_M_Piva%2c%20Claudia%20Aparecida%20Guginski_2013.pdf.jpg0ba908ebb6a8f32a3d36aa7f3daf2cebMD54ORIGINALPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdfPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdfapplication/pdf2304103http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/438/1/PB_PPGAG_M_Piva%2c%20Claudia%20Aparecida%20Guginski_2013.pdfe384cf027fcef6e55fbcc92149a99f55MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/438/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdf.txtPB_PPGAG_M_Piva, Claudia Aparecida Guginski_2013.pdf.txtExtracted texttext/plain187434http://repositorio.utfpr.edu.br:8080/jspui/bitstream/1/438/3/PB_PPGAG_M_Piva%2c%20Claudia%20Aparecida%20Guginski_2013.pdf.txtd2c34a3f711bee4e5ceac68fe450306dMD531/4382016-06-01 12:03:23.834oai:repositorio.utfpr.edu.br:1/438Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.utfpr.edu.br:8080/oai/requestopendoar:2016-06-01T15:03:23Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT)) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false |
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