Estudo da alterabilidade de um basalto com argilomineral, na região de Toledo, Paraná

• Autor(a) principal: Pudell, Paula Caroline Alves
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24101
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::GEOTECNICA; Basalto; Agregados (Materiais de construção); Engenharia geotécnica; Rochas - Testes; Basalt; Aggregates (Building materials); Geotechnical engineering; Rocks - Testing

O estudo de alteração de rocha é de grande importância para avaliar o comportamento do material rochoso como material de construção. Embora muitas pesquisas tenham sido desenvolvidas nessa área, o meio ambiente está em constante modificação e o seu equilíbrio com as obras de engenharia deve ser considerado por questões de durabilidade e segurança, principalmente. No entanto, desde 2013 muitas normativas nacionais foram canceladas e sem substituição até o momento, dentre as quais aquelas referentes à investigação da alterabilidade de agregados rochosos. Neste sentido, esse trabalho teve como objetivo apresentar uma rotina de ensaios de campo e laboratório para identificação da espécie e grau de expansibilidade de um argilomineral presente na matriz rochosa de um basalto da região de Toledo, Paraná. A identificação da composição do basalto e o mineral secundário presente na matriz rochosa foram realizados por análise tátil-visual, petrografia e pelo método de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV/EDS). A caracterização da alterabilidade e expansibilidade do basalto foram realizadas por meio de ensaio de pressão de expansão, ciclagem natural e acelerada (água-estufa e etilenoglicol). Com as análises da composição química e mineralógica do basalto em estudo, acredita-se que o argilomineral seja da espécie das cloritas, o qual possui baixa expansibilidade mediante exposição à água e reativa expansão ao etilenoglicol. Desta forma, explica o motivo pelo qual tanto à ciclagem natural quanto a acelerada com água-estufa a alteração do material foi mínima (perda de peso menor que 3%), diferentemente do ensaio de ciclagem com etilenoglicol (perda de peso maior que 45%). Em relação ao ensaio de pressão de expansão, só houve aumento de volume para as amostras submetidas ao etilenoglicol, e seu potencial de expansão foi considerado muito baixo (menor que 2%). Desse modo, embora classificado como de baixa alterabilidade em ambiente natural, existe a potencialidade de desagregação da rocha em meios mais agressivos e para utilização do mesmo em obras de engenharia deve-se elencar os agentes intempéricos e antrópicos atuantes e avaliar os riscos potenciais para cada situação.