Índice do desenvolvimento de ansiedade em acadêmicos do curso de engenharia florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná durante a pandemia da Covid-19

• Autor(a) principal: Trigo, Victor Domingues
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29311
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL; Saúde mental; Engenharia florestal; Beck, Inventário de ansiedade; Mental health; Forestry engineering; Beck Anxiety Inventory

A ansiedade é um sentimento que compõe a vida do ser humano, e muitas vezes assume um caráter preventivo, preparando fisiologicamente o corpo para um perigo iminente. Porém, pode ser substancial quando ultrapassa os limites funcionais e passa a influenciar a cognição e os comportamentos dos indivíduos, afetando aspectos psicológicos e fisiológicos. No meio acadêmico, o universitário é posto frente a adversidades que testam suas capacidades e, quando o nível de ansiedade se sobrepõe os limites aceitos pela saúde mental, pode influenciar o desempenho acadêmico dos estudantes desde o início da graduação. Partindo disto, o presente estudo teve como objetivo o levantamento do índice de desenvolvimento de ansiedade dos estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e assim identificar, através de uma metodologia composta por um questionário sociodemográfico juntamente com o inventário de Beck-BAI, um levantamento dos níveis de ansiedade por período se também por classes de gêneros. Os resultados obtidos neste trabalho apontaram, segundo a classificação dos níveis de ansiedade de BAI, que o gênero feminino possui a maior porcentagem de nível grave de ansiedade, com 12%. O segundo parâmetro avaliado foi o tipo de moradia, conforme as situações destes acadêmicos se moram sozinhos, com familiares ouse dividem despesas em pensionatos ou repúblicas, assim constatou-se que 16,22% dos estudantes que residem com os familiares se enquadram no nível grave de ansiedade, enquanto que 14,29% dos acadêmicos que não trabalham e apenas estudam apresentam este nível. Em relação aos níveis de ansiedade por período acadêmico foi possível observar que houve grande variabilidade, ou seja, há ocorrência de níveis graves e moderados em quase todos os períodos, não há especificamente a ocorrência em apenas um. Pode se concluir que há níveis de ansiedade dentro do curso que requerem atenção e que medidas devem ser tomadas, sendo propostos medidas de recreação, lazer, cultura e ambiente que forneça profissionais da saúde com maior disponibilidade.